28.4.12

Fidel Castro advierte que un error de EE.UU. en Venezuela puede causar un río de sangre

via la Republica


El máximo líder de la Revolución cubana, Fidel Castro Ruz, advirtió este sábado que un error de Estados Unidos al promover un derrocamiento del Gobierno en Venezuela, puede ocasionar un río de sangre en la nación suramericana.

“El enemigo conoce aristas de su carácter y multiplica sus esfuerzos destinados a calumniar y golpear al Presidente Chávez (…) Es por ello preocupante que el Gobierno de Estados Unidos haya decidido en tales circunstancias promover el derrocamiento del Gobierno bolivariano”, escribió Fidel Castro en sus nuevas Reflexiones tituladas: Lo que Obama conoce.

Denunció que Washington insiste en una campaña calumniosa sobre una supuesta desesperada lucha en el Ejecutivo venezolano por la toma del mando si el presidente Hugo Chávez no logra superar el cáncer que lo afecta.

En tal sentido, expresa que “es una grosera mentira”, porque “por el contrario he podido observar la más estrecha unidad de la dirección de la Revolución Bolivariana (…) Hay que partir de esta realidad, al analizar la situación política de Venezuela”.

Sobre el estado de salud del mandatario venezolano, el líder cubano destacó que ha cumplido estrictamente con las medidas pertinentes de sus médicos sin dejar de atender sus deberes como Jefe de Estado y líder del país.

Indicó que el presidente venezolano, que “en 12 años de mandato no conoció un minuto de descanso” y que cuenta “con una salud de hierro, se vió afectado por una inesperada enfermedad, descubierta y tratada por el propio personal especialidado que lo atendía, no fue fácil persuadirlo de la necesidad de prestar atención máxima a su propia salud”.

En ese contexto, afirmó en sus líneas que la actitud asumida por Chávez “es heroica y disciplinada”, porque pese a estar en una fase de recuperación que lo llevan a someterse a sesiones de radioterapia en La Habana (capital cubana), está pendiente de sus obligaciones.

“Puedo dar fe de ello porque no he dejado de tener contacto e intercambiar con él. Su fecunda inteligencia no ha cesado de consagrarse al estudio y análisis de los problemas del país. Le divierten la bajeza y las calumnias de los voceros de la oligarquía y el imperio”, agregó.

Al respecto, el líder de la Revolución cubana afirmó que “el Presidente Obama conoce esto perfectamente bien”, por lo que un ”error” puede ocasionar un río de sangre en Venezuela, que es a la vez “sangre ecuatoriana, brasileña, argentina, boliviana, chilena, uruguaya, centroamericana, dominicana y cubana”.

Com Veja, Cachoeira quis pôr fogo na República

via brasil247

Com Veja, Cachoeira quis pôr fogo na RepúblicaFoto: Divulgação

EM CONVERSA COM DEMÓSTENES, BICHEIRO REVELA QUE SEU ARAPONGA JAIRO MARTINS PRODUZIU O FILME DO HOTEL NAOUM, ENTREGUE AO JORNALISTA POLICARPO JÚNIOR; OBJETIVO ERA INCENDIAR O PAÍS, MAS A FITA FOI UM DOS MAIORES FIASCOS DA HISTÓRIA DA REVISTA VEJA; JÁ DERRUBOU UM REDATOR-CHEFE E PODE DERRUBAR OUTRO

O inquérito do Supremo Tribunal Federal sobre as atividades do senador Demóstenes Torres começa a desvendar, também, métodos duvidosos utilizados pela imprensa brasileira para produzir escândalos, como no caso recente do Hotel Naoum, em Brasília, que motivou uma capa de Veja em agosto do ano passado.
De forma colaborativa, internautas, jornalistas e blogueiros de todo o País começam a garimpar o que há de relevante nos milhares de diálogos trazidos a público pelo 247.
Um dos trechos mais impactantes foi descoberto pelo jornalista Luiz Carlos Azenha, do site Viomundo. Nele, Carlos Cachoeira e Demóstenes confirmam que o filme do hotel Naoum, em que José Dirceu é filmado na companhia de nomes como Fernando Pimentel e José Sergio Gabrielli, foi produzido pelo araponga Jairo Martins, do bando de Cachoeira, e entregue ao jornalista Policarpo Júnior, de Veja. O objetivo de Cachoeira era “por fogo na República”,
Cachoeira acreditava que conseguiria provar que José Dirceu teria tramado a queda de Antônio Palocci, colocando, assim, o governo Dilma contra o PT. “Aí é ótimo, fantástico”, responde Demóstenes (leia a íntegra do diálogo clicando aqui). Cachoeira tenta ainda se tornar credor de Policarpo ao determinar ao araponga que transmitisse uma ordem ao jornalista. A fita deveria ser pedida a ele.
Fiasco de Veja
A capa de Veja, em que José Dirceu, era retratado como “Poderoso Chefão”, foi antecipada por Reinaldo Azevedo, como a maior denúncia dos últimos anos, e tratada como um escândalo de grandes proporções. O feitiço, no entanto, se virou contra o feiticeiro. No mesmo fim de semana em que a revista circulou, descobriu-se que o repórter Gustavo Ribeiro, subordinado a Policarpo Júnior, havia tentado invadir o quarto de Dirceu.
A reportagem, que transformou o jornalismo investigativo em jornalismo sob investigação, contribuiu para a queda do ex-redator-chefe da revista, Mario Sabino. Pode, agora, contribuir também para a queda do seu sucessor, Policarpo Júnior.
Por mais que Fábio Barbosa, presidente da Abril, lute para evitar a convocação de Policarpo e Roberto Civita, será difícil conter a onda de indignação da opinião pública. 

Inquérito do STF contra Demóstenes revela depósito de R$ 3,1 milhões

via brasil247

247: inquérito do STF contra Demóstenes revela depósito de R$ 3,1 milhõesFoto: Divulgação

EXCLUSIVO: 247 PUBLICA DOCUMENTO ENCAMINHADO NA TARDE DESTA SEXTA 27 PELO MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI À CPI DO CACHOEIRA E AO CONSELHO DE ÉTICA DO SENADO; SEGREDO DE JUSTIÇA QUE AGORA NÃO É MAIS; DIÁLOGOS EM PROFUSÃO; CONFIRA

28 de Abril de 2012 às 00:04
Vassil Oliveira _247 - Sócio da construtora Delta, funcionário do contraventor Carlinhos Cachoeira e integrante de organização criminosa. É assim que o procurador-geral da República Roberto Gurgel se refere, em inquérito enviado nesta sexta-feira 27 pelo Supremo Tribunal Federal à CPI do Cachoeira e à comissão de Ética do Senado.
247 obteve com exclusividade a íntegra do inquérito. Há uma série de situações que ainda não haviam sido reveladas. Fica ainda mais clara a ligação entre a ORGCRIM, como a Polícia Federal se refere à Organização Criminosa, e o goverandor de Goiás, Marconi Perillo. Os grampeados falam em detalhes sobre a situação de diversos contratos da Delta Engenharia. De número 3.430, o inquérito deve resultar na cassação, pelo Senado, do mandato de Demóstenes. A autorização para a remessa do inquérito ao Congresso foi dada pelo ministro Ricardo Levandovski. Os dados poderão ser analisados também pela Comissão de Sindicância da Câmara dos Deputados, que investiga os parlamentares João Sandes Junior (PP-GO) e Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), pelo envolvimento com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Cachoeira é suspeito de envolvimento com jogos ilegais e foi preso na Operação Monte Carlo, em fevereiro. A CPMI que leva seu nome investigará sua ligação com políticos e empresários.
Leia aqui a íntegra do inquérito elaborado pelo procurador-geral da República Roberto Gurgel.
Abaixo, seus sete anexos, pelos links abaixo:
Volume 1 - "É um recado do Marconi", diz o senador Demóstenes a Carlinhos Cachoeira
Volume 2 - Neste anexo, evidenciam-se as relações estreitas entre Carlos Cachoeira e a Delta.
Volume 3 - Cachoeira diz que comprou um site de jogos por R$ 800 mil e que irá colocar seus negócios todos nele. Conversas citam encontro do bicheiro com o prefeito de Águas Lindas (GO).
Volume 4 - Na quarta parte, diálogos comprovam a relação de Cachoeira com o ex-diretor do Dnit, Luiz Antonio Pagot, que “está doidinho para abrir a boca”.
Volume 5 - O ex-araponga Adalberto Araújo informa por telefone a Carlinhos Cachoeira que está tentando, sem sucesso, se infiltrar no governo do Distrito Federal.
Volume 6 - Nesta sexta parte, há diversas conversas de Cachoeira com um de seus principais assessores, Gleyb Ferreira da Cruz, com quem fecha negócios. Há também citações aos nomes do ex-diretor da Delta Cláudio Abreu e do vereador de Anápolis Wesley Silva, os dois presos na Operação Saint-Michel.
Volume 7 - Nesta sétima parte do relatório, a PF descreve a influência de Carlos Cachoeira no governo de Marconi Perillo, em Goiás, e fala até da tentativa de entrega de dinheiro no Palácio das Esmeraldas. O Detran de Goiás seria da cota de Cachoeira, segundo a PF.

27.4.12

Altamiro Borges: As “generosidades” entre Aécio e Serra

via Blog do Miro 
Pelo jeito, José Serra não gostou nem um pouco da entrevista do “amigo” Aécio Neves à Folha. Nela, o senador mineiro afirma que o paulista poderá abandonar novamente, caso eleito, a prefeitura paulistana para se candidatar à presidência da República em 2014. A afirmação não poderia ser pior para o eterno candidato, que tenta apagar a imagem de que traíra outra vez os incautos eleitores paulistanos. De imediato, Serra agradeceu a “generosidade” de Aécio, mas negou a intenção. Alguém acredita!

Na entrevista, o “generoso” mineiro diz: “As circunstâncias lá na frente podem demonstrar que ele [Serra] é a grande alternativa para sucessão presidencial. Eu não afasto isso de maneira peremptória e definitiva”. Na boca do presidenciável “óbvio” do PSDB, segundo garantiu príncipe FHC, a declaração parece mais uma punhada – ou mais uma sangrenta bicada tucana!

Pó pará, Serra!

Em tom fatalista, ele também teoriza: “Todos nós somos de alguma forma reféns das nossas circunstâncias”. Será que ele não se sente seguro no PSDB? Ou ele teme as famosas rasteiras e os golpes sujos de Serra? Ou será que Aécio teme a popularidade crescente da presidenta Dilma? Ou, por último, será que ele ficou abalado com a recente revelação de que ajudou a nomear, por indicação do ex-demo Demóstenes Torres, uma prima do mafioso Carlinhos Cachoeira para o governo mineiro?

Seja qual for a resposta, a entrevista do senador mineiro não serviu à estratégia diversionista da campanha de Serra. Tanto que ele respondeu rápido e de forma marota. “Não podia esperar nada do Aécio, além da sua generosidade, mas não está na minha agenda me tornar presidente... Quero me candidatar à prefeitura e terminar o mandato”. Pó pará, Serra. Deixa de ser cínico!