2.2.07

Com a pulga atrás da orelha

Dois releases, distribuídos pela assessoria de imprensa do alcaide, e publicados hoje pela imprensa, despertam nossa curiosidade.
Tratando da área da educação, um dos releases informa sobre as obras de sete unidades de Centros de Educação de Jovens e Adultos (CEJAs), cujos valores variam entre R$ 185 mil e R$ 225 mil.
Surpreendentemente, outro release, informa que as aulas nas hoje existentes 44 classes de CEJAs já recomeçaram, "mas ainda há vagas disponíveis".
Ora, se não há demanda, qual o motivo de estarem sendo construídos novos CEJAs?

1.2.07

Correria

Comenta-se à bôca pequena que, feito baratas tontas, cargos comissionados de alguns órgãos públicos bauruenses, correm contra o tempo atrás de notas e outros comprovantes de pagamento para "acertar a casa". Nessa quarta-feira, até uma das eminências pardas foi vista num determinado órgão público da cidade tentando resolver o "imbroglio".

31.1.07

Terra em transe - Marcelo Soares - http://deunojornal.zip.net

A PM baiana retirou, após a posse do petista Jacques Wagner, a escolta policial que cuidava para que a estátua do falecido deputado Luiz Eduardo Magalhães, filho de ACM, não fosse pichada. Da Folha de hoje:
Ao ser informado da decisão, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL), 79, pai do deputado morto em abril de 1998, encaminhou um fax ao gabinete do governador em que diz que não se opõe à decisão, mas faz uma advertência: "É do meu dever responsabilizá-lo por qualquer ato de vandalismo praticado por seus correligionários contra o monumento".Nunca soube de um monumento que tivesse escolta policial para não ser estragado. O que até é uma pena, considerando o estrago que se faz nesses marcos, mas a polícia costuma ter mais o que fazer. O primeiro registro do caso saiu
no jornal baiano A Tarde, no sábado. Nele, ACM reconhece que a escolta policial não está prevista em lei. O texto também menciona o fato de o monumento ter sido erguido com recursos levantados por amigos do falecido deputado, reunidos em uma associação.O Diário de Pernambuco de ontem usa outros trechos do despacho da Agência Folha e informa:
Deputado estadual eleito, o capitão da PM Tadeu Fernandes (PSB) fez um relatório em 2001 revelando que 11 policiais se revezavam na vigilância do monumento. "Liguei para os 417 municípios da Bahia e constatei que 281 têm um número menor ou igual ao dos que trabalhavam no memorial. Se o Estado assume que não tem condições de dar segurança pública às cidades, jamais uma estátua poderá ser prioridade."Boa comparação. Em São Paulo, até onde eu saiba, não existe escolta policial defronte ao recém-reformado Marco Zero, na Praça da Sé. Em Porto Alegre, nenhum brigadiano vigia a bela fonte Talavera de la Reina, doada pelo Uruguai. No Rio de Janeiro, nunca vi escolta no obelisco onde Getúlio Vargas amarrou seus cavalos na Revolução de 1930, na Rio Branco. Os que atacam esses monumentos não são necessariamente petistas - muitas vezes são apenas arruaceiros. Ou personagens, como é o caso do lendário Toniolo portoalegrense.Claro que na Bahia dos Magalhães a coisa tinha que ser um tanto diferente. Lá, não apenas o experiente senador se tornou patrono de rua ainda vivo como também
faz esquina com Jesus Cristo de Nazaré. Luís Eduardo, além de monumento, virou patrono de aeroporto, avenida e cidade. O monumento, inaugurado em 1998, ficou famoso por ser também o lugar onde o coração do deputado foi enterrado.Nunca visitei a Bahia, apesar dos convites de alguns queridos amigos que lá vivem. Ainda corrijo esse grave defeito. Mas suponho que, se o tratamento dado ao monumento carlista era um privilégio só dele (há escolta em outros monumentos?), certo está o governador em cortar esse privilégio. A polícia certamente tem outras prioridades. E certo está o senador em colocar vigias particulares em torno da estátua se o seu negócio é preservá-la. Antes outros fizessem o mesmo. Mas com dinheiro público o buraco é sempre mais embaixo.

30.1.07

E agora José?

O Conselho Monetário Nacional aprovou medida, que entrará em vigor no próximo dia 2 de abril, dando autonomia aos trabalhadores para optarem pela abertura e movimentação de conta bancária na instituição que quiserem – ou que oferecer melhores vantagens. Com isso, as transferências passarão a ser feitas das contas-salário para a conta que o trabalhador determinar , sem cobrança de IOF e outras taxas.
E agora José? Como é que ficam os servidores que foram obrigados a abrir contas no BB, numa operação mal explicada?
É importante que a imprensa e o Sindicato dos Servidores informem os trabalhadores da Prefeitura sobre seus direitos.

28.1.07

Como é mesmo?


SEM COMENTÁRIOS

Barba de molho

Encontros furtivos em cafeterias e conversas ao pé da orelha entre um certo capa preta da província e um conhecido fornecedor vêm sendo acompanhadas com interesse. É bom que o alcaide coloque a barba de molho.