17.6.11

La CELAC y la ruptura del mundo unipolar

Homar Garcés (via ARGENPRESS)

La creación oficial de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y del Caribe (CELAC) el 5 de julio de este año en Caracas viene a rubricar los nuevos procesos sociales y políticos que se han originado en las naciones de nuestra América en la búsqueda de mayores niveles de democracia e independencia respecto a la hegemonía del imperialismo estadounidense.

En este contexto, las experiencias previas de la Alternativa Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América-Tratado de Comercio de los Pueblos (ALBA-TCP) y la Unión de Naciones Suramericanas (UNASUR), están enmarcadas en los principios de cooperación pacífica entre las naciones e impulso y consolidación de la integración latinoamericana de acuerdo con el principio de no intervención y autodeterminación de los pueblos que debe regir el Derecho internacional.

De esta manera, el surgimiento de este nuevo bloque regional se acopla al proceso de luchas sociales, económicas y políticas libradas por nuestros pueblos desde finales del siglo pasado, las cuales han determinado, a su vez, que haya gobiernos de tendencia progresista y/o revolucionaria abocados a reivindicar la soberanía popular y demás derechos democráticos. Por ello mismo, las latinoamericanas y los latinoamericanos debemos comprender y compartir la trascendencia de este hecho indudablemente histórico, ya que nos permite ocupar un lugar propio en el amplio escenario mundial; ahora controlado por las apetencias de recursos y de territorios estratégicos por parte de Washington.

En síntesis, la creación de la CELAC contribuye enormemente a romper con esa concepción de un mundo unipolar que ha provocado intervenciones y guerras de carácter neocolonial, ahora legitimadas por la ONU, una cuestión que han enfrentado los pueblos del mundo de una forma espontánea, pero que podrían asumir en conjunto los gobiernos de los países que se sumen a esta iniciativa integracionista, dando así un ejemplo a los demás bloques regionales existentes, dominados básicamente por intereses económicos.

No obstante, es vital que a tal iniciativa se incorporen de manera activa y protagónica los movimientos populares, tal como lo han hecho con la ALBA-TCP, haciendo de la integración latinoamericana y caribeña un elemento fundamental de la lucha común que se libra contra la hegemonía capitalista, la explotación sin una compensación válida de trabajadores y de recursos naturales, y el ordenamiento imperialista de Estados Unidos. En la medida que esto sea posible, la integración de nuestra América podrá emprender exitosamente la consolidación de uno de sus sueños más caros y largamente postergados: su pleno desarrollo económico. Para ello requerirá de un amplio abanico de acciones e iniciativas colectivas que logre la ruptura de un mundo unipolar donde el acceso a los mercados de crédito, tecnología y comercio se halla dominado por las grandes transnacionales estadounidenses, europeas y japonesas; algo que no pueden obviar jamás los gobiernos de la región.

Vacinação contra a pólio começa amanhã; oito estados também vacinam contra sarampo


Crianças menores de 5 anos devem receber manhã (18) a primeira dose da vacina contra a poliomielite (paralisia infantil). Pais e responsáveis devem levar o cartão de vacinação para atualização das doses. A Campanha Nacional de Vacinação segue até o dia 22 de julho.

Em São Paulo, Minas Gerais, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, em Pernambuco, na Bahia, no Ceará e em Alagoas, crianças de 1 a 7 anos também vão receber a vacina tríplice viral – que imuniza contra o sarampo, a rubéola e a caxumba.

Ao todo, 115 mil postos de saúde em todo o país devem funcionar das 9h às 17h. Além das unidades permanentes, shopping centers, rodoviárias e escolas também vão receber postos móveis. Mais de 350 mil profissionais de saúde estarão mobilizados.

A segunda dose da vacina contra a poliomielite será aplicada a partir do dia 13 de agosto. Nesse mesmo dia, os demais estados iniciam a aplicação da tríplice viral.

De acordo com o Ministério da Saúde, a criança só fica completamente protegida contra a paralisia infantil após receber as duas gotinhas previstas.

Crianças com febre acima de 38 graus ou com alguma infecção devem ser avaliadas por um médico antes de receber a vacina. Também não é recomendado vacinar crianças com problemas de imunodepressão (como pacientes com câncer e aids) ou que já apresentaram reação alérgica severa a doses anteriores.

A meta do governo é vacinar 95% do público-alvo – 14,1 milhão de crianças contra a poliomielite e 17 milhões contra o sarampo.

16.6.11

Ballet Nacional de Cuba inicia turnê brasileira em julho com montagem inédita e ingressos populares e gratuitos

“A Lenda da Água Grande”, produção coordenada pela dama do balé cubano Alicia Alonso, passará por Brasília, Salvador e São Paulo

Renomado pelas produções de repertório de grandes clássicos da dança, o Ballet Nacional de Cuba presenteia o público e inova com a apresentação de um espetáculo inédito baseado em uma história da lenda Guarani. Criado a partir do intercâmbio cultural do país com o Brasil, “A Lenda da Água Grande”  tem coordenação de  Alicia Alonso, diretora e primeira dama do Ballet Nacional de Cuba.
Hoje com 90 anos, ela é considerada uma das personagens mais relevantes da história da dança e do balé clássico mundial. Devido a idade avançada e a perda da visão, Alicia confiou a coreografia do espetáculo ao premiado Eduardo Blanco.
Para contar a história do surgimento das Cataratas do Iguaçu, que significa água grande, Eduardo Blanco cria a cena da lenda através do amor impossível entre o guerreiro Tarobá e a bela Naipi, que está predestinada a ser uma oferenda viva para Mboi Tu'i, monstro lendário.
Utilizando as referências que pesquisou em sua expedição cultural por Fóz do Iguaçu, na tríplice fronteira, Brasil/ Paraguai/ Argentina, o coreógrafo conseguiu retratar também os costumes da antiga e lendária civilização Guarani e da tribo dos Caingangues.
O resultado é uma apresentação com cenografia, balé, figurino e trilha sonora lapidados com alto nível de rigor técnico e estética que transita entre o tradicional e o contemporâneo.

“A Lenda da Água Grande” chegará ao país pela Cooperativa Cultural Brasileira, em uma iniciativa de sua atual presidente, Marília de Lima, e com apoio do Ministério da Cultura. Além de reafirmar a importância do Acordo de Cooperação Cultural e Educacional firmado em 1988 entre Brasil e Cuba, um dos objetivos é democratizar o acesso ao espetáculo com a realização de apresentações com ingressos gratuitos e outros a preços populares que variam de R$15,00 a R$30,00 reais.
“Quando concebemos o projeto e a vinda do Ballet para o Brasil, a ideia da popularização da dança clássica foi imediata. Acredito que a importância dessa companhia e ainda o fato de termos uma montagem inspirada no Brasil, justifica a democratização do acesso ao espetáculo. Desejamos com isso o aumento de novos expectadores nas platéias da dança.”, afirma Marília de Lima.
A turnê mundial, que estréia no Brasil, acontece entre os dias 19 e 30 de julho. Será realizada em Brasília, depois segue para Salvador e encerra em São Paulo. Futuramente ganha continuidade em outros países, como o Canadá, que já mostrou interesse em receber a montagem pelo ineditismo da proposta.
“O espetáculo foi apresentado em maio de 2010 em Cuba e obteve ótima receptividade. Foi um olhar de Cuba sobre uma lenda brasileira, algo muito diferente do que o Ballet costuma apresentar. O sentimento é de renovação. Alicia Alonso, mais uma vez, demonstrou ser uma mulher extraordinária,” – conclui Marília de Lima.
Além das dez apresentações previstas, acontecerá uma rodada de debates, uma em cada capital, como programação paralela, que visa discutir o mundo da dança e seus profissionais.

Serviço:

“A Lenda da Água Grande” – Turnê brasileira

Brasília
Teatro Nacional Claudio Santoro – Sala Villa Lobos
SCTN Via N2
Brasília, DF
Telefone: 61 3325-6239 / 6256
19/07 Estréia para convidados - Horário: 21:00 h
20/07 Apresentação gratuita - Horário: 20:30 h
Ingressos: retirada 1 dia antes na bilheteria do teatro das 14 às 17 horas.


Salvador
Teatro Castro Alves – Sala Principal
Praça Dois de Julho, s/n,
Campo Grande, Salvador, BA
Telefone: 71 3117-4899
23/07 Apresentação paga - Horário: 21:00 h   Valor: R$ 15,00 e R$ 30,00
24/07 Matinê gratuita – Horário: 15:00h
24/07 Apresentação noturna paga - Horário: 21:00 h Valor: R$ 15,00 e R$ 30,00
Ingressos: compra na bilheteria do teatro de 2ª a 2ªf das 12 às 18 horas. 
Funcionamento:
Segunda a Sexta das.................... 12:00h às 17:30h
Sábado...............................................  8:00h às  12:00h

São Paulo
Teatro Anhembi Morumbi
Rua Dr. Almeida Lima, 1.198 - Brás.

Telefone: 11  2872-1457 / 1458
São Paulo, SP
27/07 Apresentação paga - Horário: 21:00 h valor: R$ 15,00 e R$ 30,00
28/07 Apresentação paga – Horário 21:00 h valor: R$ 15,00 e R$ 30,00
29/07 Apresentação paga – Horário 21:00 h valor: R$ 15,00 e R$ 30,00
30/07 Matinê gratuita – Horário 15:00 h
30/07 Apresentação noturna paga- Horário 21:00h valor: R$ 15,00 e R$ 30,00
Ingressos: compra na bilheteria do teatro de 3ª a domingo das 14:00h até o início dos espetáculos e via ingresso rápido (www.ingressorapido.com.br)

Maiores informações: alendaaguagrande@coopcultural.org.br

PATROCÍNIO: BNDES, ELETROBRAS, SOUZA CRUZ, ODEBRECHT E JHSF



FICHA TÉCNICA 
Direção Geral e Artística: Alicia Alonso
Coreografia: Eduardo Blanco
Música: Miguel Nuñes

Roteiro: José Ramón Neyra
Cenografia: Salvador Fernández

Figurino: Frank Álvarez
Desenho de Luz: Pedro Benítez
Produtor: Luis Carlos Benvenuto

Assistente de coordenação: Taynã Mayara
Bailarinos: 44 integrantes do elenco do Ballet Nacional de Cuba
Gerente Comercial: Martha Espinosa


EQUIPE PRODUÇÃO/BRASIL
Realização e Produção: Cooperativa Cultural Brasileira
Co-Realização: ACCB – Associação Civil Cidadania Brasil

Coordenação Geral: Marília de Lima
Direção de Produção: Claudia Ferraresso
Direção Executiva: Solange Buso

Produção Executiva: Gandia da Silva, Mônica Nunes, Isabella Lopes
Concepção do Projeto: Claudia Ferraresso e Solange Borelli

A COOPERATIVA CULTURAL BRASILEIRA foi criada em 2004 com o objetivo de formalizar e aprimorar a atuação de todos os seus sócios-cooperados. Através de ações efetivas, como representação jurídica, consultorias, treinamentos e divulgações, ajuda a carreira destes profissionais no mercado da cultura.
Atualmente são cerca de sete mil cooperados entre artistas e técnicos de todas as áreas da cultura. 
Com atuação em todo o país, e diversas parcerias internacionais, a Cooperativa busca cultivar uma atividade mútua entre seus associados. Com isso, o fomento e a diversidade dos projetos aumentam, criando ações criativas que contemplam a sociedade direta e indiretamente.


Patrocinadores del terrorismo: Posada se reúne en Nueva York con el Senador Robert “Bob” Menendez


El 16 de Mayo 2011, en el restaurante Marinero Grill de West New York, New Jersey: reunidos alrededor de Posada, Abel Hernández, Aracelio González, Ángel Alfonso y Rubén Gonzalo.
JEAN-GUY ALLARD – El Senador norteamericano Robert “Bob” Menendez y el Representante Albio Sires, ambos de orígen cubano, se reunieron el último 17 de mayo con Luis Posada Carriles, en un restaurante de West New York, en el curso de una asamblea de connotados terroristas de la “región Norte” y de cabecillas de la mafia cubanoamericana de Miami, convocada para celebrar el indulto del terrorista internacional por un tribunal tejano.
La reunion con carácter claramente conspirativo tuvo lugar en el restaurante “El Faro” ubicado en margen del rio Hudson, River Drive y Calle 60, en West New York. El representante Albio Sires fue alcalde de la ciudad de West New York, vecina de Union City, antes de emprender su carrera de político federal. Era entonces conocido por sus relaciones con el hampa cubanoamericano que desarrolló ahí una extensa red de juego ilegal y de prostitución.
Posada Carriles estuvo durante una semana en Nueva York y en Nueva Jersey a partir del 16 de mayo último. Participó entonces a una serie de encuentros con la red local de fanáticos “anticastristas”, todos vinculados a las acciones de carácter terrorista contra Cuba alentados, orientados y financiados por la Agencia Central de Inteligencia durante varias décadas.
Un brindis mafioso para el terrorista más peligroso del continente.
Tomando la palabra en la reunión de “El Faro”, “Bob” Menéndez expresó que el resultado del juicio a Posada Carriles en El Paso era producto de su trabajo de influencia con el propio presidente Barack Obama y sus colaboradores para lograr que la administración modificara su punto de vista.
Según testigos,  Posada agradeció su “amigo personal” Robert “Bob” Menéndez “para las gestiones que ha realizado” a favor de su lucha desde que falleció el entonces jefe de la mafia cubanoamericana del Norte, Monzón Placencia, el ex suegro del actual Senador federal.
El industrial de Nueva Jersey Monzón Placencia, fue el iniciador y financista de la operación terrorista que sacudo a La Habana en 1997 y que provocó la muerte  del joven italiano Fabio DiCelmo,  en un atentado realizado en el lobby del hotel Copacabana.
Monzón apadrinó a Menéndez desde que tenía 17 años, le enseño el español que no dominaba y lo orientó hacia su carrera política, financiando sus campañas. El hoy Senador fue alcalde de Union City, ciudad vecina de Nueva York, que administró al estilo del Far-West a partir de 1986. Gracias a su administración mafiosa, la localidad se confirmó como paraíso del juego, del racketeering, de la extorsión, del fraude y de la prostitución.
Al lado de un cartel que dice “Luis Posada Carriles, Bienvenido a New Jersey, Tus Amigos”, Alfred Sotolongo, Evaristo Sotolongo, Aracelio González, Eduardo Ochoa y Alvin Ross, escuchan al terrorista.
La referencia a las “gestiones” evidentemente ocultas de Menéndez a su favor, incluya por cierto a la investigación de Gran Jurado de New Jersey, en relación con los atentados de La Habana, que “misteriosamente” se dilató para luego quedar interrumpida, sin más explicaciones de las autoridades judiciales.
El Gran Jurado pretendió esclarecer el financiamiento de Posada por el difunto Monzón, su socio   Abel Hernández, residente de Cliffside Park, y Oscar Rojas, quien fue su contador durante 20 años.
El domingo 22 de mayo, las organizaciones “anticastristas” de la llamada zona Norte, celebraron a Posada, esta vez en el restaurante “Las Palmas” ubicado en Bergenline Avenue. La fiesta duró aproximadamente cuatro horas.
Los organizadores recaudaron entonces cerca de 20 mil dólares.
Testigos afirman que la presencia de Posada en Nueva York llevo los participantes a las distintas reuniones de nostálgicos del terror a comentar que gozan de impunidad ante el gobierno y del sistema judicial norteamericano.
En Central Park, José A. Gutierrez-Solana, Posada, Felito Gonzalo, Ricardo Montero Duque y Ángel Alfonso Alemán.
Durante uno de los encuentros, tanto Posada como sus anfitriones dijeron de forma abierta que llego el momento de “darles una lección” a quienes en EEUU “negocian con la dictadura” en Cuba.
Todos “reconocieron” de una forma u otra que la absolución de Posada en El Paso es el resultado de la falta de voluntad del gobierno para sancionar al terrorista y de las presiones personales realizadas por “Bob” Menéndez.
Posada Carriles en una intervención ante sus partidarios, declaró abiertamente que el dinero recuadado “se utilizará para la realización de acciones violentas contra Cuba”.
Tanto Posada como varios otros participantes valoraron que en Cuba “están creadas condiciones” para encontrar “en segmentes de la población” apoyo para operaciones violentas de corte terrorista o acciones provocativas on el propósito de provocar “incidentes de avionetas”.
UN PASEO SOSPECHOSO ANTE LA MISION DE CUBA EN LA ONU
En el medio de un recorrido de Nueva York, Posada y varios de sus seguidores, realizaron un paseo que no deja de ser sospechoso tratándose del terrorista obsesionado por la planificación de nuevos atentados.
Posada fue observado e incluso fotografiado a pocos metros de la Misión de Cuba ante la ONU, esquina Lexington Ave y 38 St., en compañía de los connotados conspiradores Ángel Alfonso Alemán, Ricardo Montero Duque, Rúben Gonzalo y del “relevo” Felito Gonzalo.
Ángel Alfonso Alemán es un viejo colaborador del representante Albio Sires, y fue arestado e inculpado en el caso de La Esperanza, este yate interceptado accidentalmente por la guardia costera en Puerto Rico mientras se dirigía a la isla venezolana de Margarita en un intento de asesinato del Presidente Fidel Castro. Alemán apareció también de testigo ante el mencionado Gran Jurado de Nueva Jersey. El hijo de Alemán, José, también es objeto de sospechas en este mismo caso.
Posada y sus socios frente a la Misión cubana ante la ONU, esquina Lexington Ave y 38 St. Ángel Alfonso, Ricardo Montero Duque, Rúben Gonzalo acompañados por el “relevo” Felito Gonzalo.
Ricardo Montero Duque, un excomandante del batallón mercenario de la fracasada invasion de Playa Giron, maneja un grupo de ex reclusos que apadrina en la región al grupo terrorista Alpha 66 de Miami, Cuba Independiente y Democrática de Huber Matos, el Directorio Democrático Cubano  y otros tantos grupuscolos que predican la viollencia de una forma u otra.
En cuanto a Rubén Gonzalo, fue identificado por el FBI, durante el juicio de El Paso, como uno de los individuos que realizarón transferencias de fondos a Posada en El Salvador mientras manejaba los atentados terroristas de La Habana,
En el pasado, las oficinas que alojan los diplomáticos cubanos que representan a la Isla ante las Naciones Unidas, han sido objetivo para los terroristas cubanoamericanos.
Félix García Rodríguez, diplomático de la Misión Cubana ante Naciones Unidas, fue ejecutado en plena calle de Nueva York el 11 de septiembre de 1980 por Pedro Remón, sicario de Omega 7 que acompañó a Posada en el 2000 en su fracasdo atentado contra el presidete cubano Fidel Castro.
Entre los acompañantes de Posada en Nueva York se encontraban personajes con vínculos conocidos a este mismo grupo terrorista y a la llamada Brigada 2506 del agente CIA Félix Ismael “El Gato Rodríguez.quién traficó armas contra droga con el terrorista en El Salvador. También se sumaron a la organización de la estancia del criminal, un grupo de “ex reclusos” cubanos conectado a distintas conspiraciones violentas en distintas etapas.
En un local de la tropa terrorista de Ricardo Montero Duque, Posada recibe un “diploma”.
Para varios observadores, la presencia de Posada en Nueva York y la región norte constituye una indiscutible confirmación de que el resultado del pretendido juicio celebrado “contra” Posada en El Paso no es más que un indulto gubernamental negociado por “Bob” Menéndez y otros miembros de la mafia cubano
americana activos en las más altas esferas del gobierno de Washington.
En relación con el proposito del viaje de Posada al “Norte”, queda por esclarecer a que fue realmente. ¿A relalizar un acto de provocación frente  a la sede de cuba bate la ONU? ¿A agradecer personalmente a su padrino “Bob” Menéndez? ¿A resolver con el algún tema pendiente del Gran Jurado? ¿A asegurar sus viejos cómplices de que “nada ha cambiado” y planificar nuevas acciones contra Cuba, Venezuela o otros países del Alba?
Twitter: @AllardJeanGuy

Está no Brasil a Orquestra Sinfônica Juvenil Simon Bolívar



Aos 30 anos, o regente venezuelano Gustavo Dudamel é um fenômeno da música erudita.
Em 1999, depois de excursionar com a Orquestra Sinfônica Juvenil Simon Bolívar pela Europa e pelos Estados Unidos, venceu concursos difíceis e prestigiados como o Gustav Mahler Conducting Prize, despertou a atenção dos críticos de todo o planeta e ganhou o crivo de maestros lapidares como Claudio Abbado.
Atual diretor musical da Orquestra Sinfônica de Los Angeles, o regente mantém ligações com a sinfônica que o revelou e estará em turnê no Brasil nos próximos dias.
Em passagem pelo Brasil, ele faz diversas apresentações: em Salvador, dia 15, em Paulínia, dia 17, emSão Paulo, de 19 a 21, e no Rio de Janeiro, dias 22 e 23 de setembro.
Um dos trunfos da Orquestra é a energia dos músicos jovens recrutados no projeto conhecido como “El Sistema”, e o estilo vulcânico do maestro, que entusiasma seus comandados e também a plateia.
Fonte: Veja.com / BRAVO! Autor:

Possível ataque de hackers bloqueia página web da CIA

El sitio de la CIA estuvo fuera de servicio el 15 de junio, posiblemente como resultado de un ciberataque. El grupo Lulzsec (Lulz Security) se adjudica vía Twitter la responsabilidad por el ataque.
Diario Ti: Diversos medios estadounidenses informan que el sitio cia.gov estuvo fuera de servicio de manera intermitente durante la tarde del miércoles 15 de junio, lo que podría deberse a un ataque de negación de servicio.
Según el sitio Gawker, el ataque no tendría una motivación política por parte de Lulz, sino más bien impresionar a un crítico. La situación se habría originado en una discusión sostenida vía Twitter entre algunos integrantes de Lulz, y un crítico que les calificó de “banda de aficionados”.


“DDoS no es hacking”

Un usuario de Twitter que firma como Quadrapodacone se refirió a los actos de sabotaje cibernético de Lulz como travesuras de niños, que no podían compararse con un hacking auténtico. “Dejen de autodenominarse hackers. Dan una mala reputación a los hackers. De veras: DDoS (ataque distribuido de negación de servicio) no es hacking”, escribió Quadrapodacone vía Twitter.

Luego, Quadrapodacone retó a Lulz con el siguiente mensaje: “Fbi.gov o Cia.gov. Intenta cambiar el texto o algo similar”.
Menos de una hora más tarde, Lulz publicó el siguiente mensaje: “Hola Jackhammer (en referencia a una figura del mismo nombre). Aquí tienes; ya hemos intervenido dos sitios gubernamentales”. Con ello, se referían al ataque contra el sitio de la CIA. Se trata de un ataque DDoS, un método al que recurren frecuentemente Lulz y Anonymous.
Sin embargo, Quadrapodacone no se dejó impresionar. En su respuesta, dice que “cualquier idiota” puede dejar fuera de servicio un sitio generando tráfico masivo de llamadas falsas al servidor. Quadrapodacone recalca además que el sitio de la CIA volvió a estar disponible rápidamente.
Quadrapodacone tiene razón, un ataque de tipo DDoS no requiere la misma destreza y capacidad que una intervención de tipo “defacement”, como la que afectó a nuestra propia publicación en marzo de 2003.

LA ISLA BONITA RELOADED

la habana reloaded

Esta ciudad no deja de sorprender. Conocía guaguas donde pernoctaban choferes amantes a Silvio. También en una ocasión encontré a un seguidor de Bob Marley. Esto ya entra casi en el surrealismo. Las guaguas son lugares para escuchar frases impúdicas o despertar sentimientos de erotismo morboso. No queda más remedio que imaginar fantasías sexuales entre tantos roces y estribillos pegajosos incitando a orgías masivas. Ésta es la norma, con las ya mencionadas excepciones como extravagancias musicales. Pero nunca, nunca en los anales épicos del transporte urbano en La Habana, existió registro alguno de choferes escuchando a Madonna.
Era la mismísima Reina del Pop: ícono gay de medio mundo, dinamita en las modas de los 80’, ídolo de cuanto músico quiera vender un millón de discos, energizante para discotecas newyorkinas o londinenses, la misma que ha escenificado masturbaciones en multitudinarios conciertos a no menos de 30 kilómetros del Vaticano. Pero  aquí estaba, en el lugar más insospechado para los ejecutivos de disqueras, especialistas en marketing, modistas y paparazzis. La isla bonita sonaba como un cruel sarcasmo en un sofocante P-2, monstruo con ruedas construido en China.
La postmodernidad más exuberante desfilaba como una dama desnuda en una pasarela. Intuyo que nadie se percató. Tampoco creo que supieran mucho de modernidad o postmodernidad. Con el apuro de llegar a sus insospechados destinos y junto a los tambaleos de un país asediado por el cruel imperialismo, la peste de la burocracia y las variaciones en los termómetros de las bolsas mundiales, a quién carajo le sobra tiempo para enterarse que un loco llamado Duchamp exhibió una tasa de baño como ilustre arte. Para la mayoría, el tiempo sigue impoluto.
A mí, sólo me quedaba la respuesta más comprensible en estos tiempos tecno-barrocos: soltar una carcajada. Realmente era delicioso ver cómo el consumo cultural de la periferia corrompe, destruye, reconforma cualquiera de los usos planificados desde las esterilizadas fábricas del entretenimiento. ¿Habrán imaginado allá por los 80’ que alguna vez Lucky Star sonaría en una apretujada guagua habanera más de una década después? La Reina del Pop reducida a vocecita adolescente, escupida por unos altavoces de fabricación china, ante un público insensible a las delicadezas pop. Está buena esa música, ¿verdad?, Ay para hacer aerobios es una maravilla. Joven, le gusta la canción, eso es lo que necesita la juventud de ahora, alegría para vivir.
El Vedado ya se anunciaba y aún no podía comprender tales improbabilidades. El chofer parecía un tipo normal. Uniforme planchado, gafas a lo Tom Cruise, barrigona de tipo casado, feliz y con hijos, jerga del populacho, manos inmensas, voz de estibador, mi hermano, qué carajo tú haces escuchando a Madonna. Like a virgen brotaba de los altavoces. Entonces realicé un pequeño ejercicio: imaginé al chofer escenificando a la diva pop en algún karaoke gay, y a la diva pop estrujada en este P-2 tratando de no ser derribada por los frenazos impetuosos de choferes sin cortesía. Tales imaginaciones eran inevitables.
Disfrutaba enormemente ver a los nuevos líderes de las masas globalizadas, despojados de lentejuelas, halos fascinadores, flashes de cámaras, turbas fanatizadas, catalizadores de modas, de los nuevos himnos de esta tonta humanidad. La Habana escapa a todo ello. Allí ésta. Apenas sobrevive. Encerrada en su propio tiempo, en un calidoscopio sideral donde el pasado, presente y futuro forcejean a trompadas. El resultado: un éter ajeno a cualquier explicación racionalista. Quizás, seamos nosotros los griegos de la contemporaneidad, e inventemos el mundo que vivirán los hombres de los próximos dos mil años. Quizás, los choferes de guagua sean los nuevos Aristóteles, los creadores de las futuras Poéticas, de los otras sucesiones que rompan con los ya inoperantes introducción, desarrollo, nudo, desenlace.
Madonna ya casi llegaba a su destino. El recorrido fue largo: periféricas barriadas cuasi rurales, edificios y ministerios inundados por hormigueros de funcionarios, zonas marginales de inocente capital que intenta ser comunista, avenidas con algún que otro perro arrollado e ignorado luego por servicios comunales que dejan podrir los cuerpos. La Reina del Pop debió soportar que la ignoraran provincianos cargados de maletas. Su voz era la parodia de un tiempo incomprensible para cubanos que en aquel entonces sólo sabían del osito Misha y películas soviéticas. Sólo ahora, muchos años después, y gracias a los caprichos de un surrealista chofer de guagua, llega el pasado, que ya no es pasado, tampoco significa presente, y no pareciera mostrar las marcas del futuro.
Luis Alejandro Yero

Buena Fe en gira por Venezuela: “La autocensura no es revolucionaria”


via Cuba Debate

El 17 de noviembre de 2002, Milivi Adams, una niña puertorriqueña de 5 años de edad, moría de cáncer. Era una de las miles de afectadas por los ejercicios militares que la Marina estadounidense hacía en la isla de Vieques, al sur de Puerto Rico. Las bombas y explosiones generaban desechos químicos que afectaban directamente la salud de los residentes de la isla y provocó un aumento de casos de cáncer, sin mencionar las afectaciones a la pesca y el medio ambiente. Las contundentes protestas de las y los puertorriqueños obligaron a los militares a cesar sus ejercicios y retirarse de la isla en 2003.

Lo que pocossaben es que la banda King Changó -la misma tras los éxitos “Confesión”, “El Santo” o “Sin ti”- participaba con regularidad en las protestas que se hacían frente a la Casa Blanca en Washington, en solidaridad con el pueblo puertorriqueño que se oponía a estos ejercicios militares. “La isla estaba tomada por la Marina (estadounidense), que usaba cierto tipo de sustancias, y hay un porcentaje fuerte de cáncer en la isla y dañó la pesca”, nos contó Blanquito Man, cantante principal de la agrupación formada en Nueva York, pero que se siente muy venezolana.
“Gracias a un abogado puertorriqueño que era fan de King Changó, unimos fuerzas y cada vez que había una parada para apoyar a Vieques, King Changó estaba allí en aquel entonces”. De hecho, en esas paradas fue donde conocieron al actual guitarrista de la banda, un afroestadounidense que “cuando nos vió tocar se apasionó”.
King Changó y Buena Fe están realizando una gira por seis ciudades de Venezuela, y a pesar de los distintos que son sus géneros musicales, consideran que comparten mucha de su ideología. Por ello nos visitaron este miércoles en Alba Ciudad 96.3 FM. “Se ve raro, pero no lo es. Compartimos ideologías similares”, dice Blanquito Man. “A nivel de estilo ellos tienen un lado mucho más clásico y romántico, nosotros somos más pachangozos, pero venimos de una misma generación latinoamericana y fusionada, valorando nuestros sonidos indios, afros y de otros sitios del mundo. Fusionando géneros musicales estamos creando géneros nuevos. Cuando nos vean en tarimas juntos, van a ver por qué”.
Israel y Yoel (izq.) y BlanquitoMan (der.) en el estudio de Alba Ciudad
Israel y Yoel (izq.) y BlanquitoMan (der.) en el estudio de Alba Ciudad
Para Buena Fe, Venezuela es su segunda casa: “un espacio adonde poder llegar sin problemas de ningún tipo, sin tener que burlar bloqueos, sin estar preocupados porque no se vaya a escuchar nuestra música porque nadie nos conozca”. Para ellos, tocar en el Teatro Teresa Carreño lo consideran un honor tan grande, como lo es tocar en el teatro Karl Marx de La Habana.
Buena Fe y King Changó tal vez tengan algunas similitudes ideológicas, pero los modelos económicos y los cambios tecnológicos y culturales los han tratado de formas muy distintas. La popularización de Internet, los MP3 y las nuevas tecnologías permitieron que Buena Fe se diera a conocer en Venezuela a través de “boca a boca” sin necesidad de una disquera: la gente compartía la música o la popularizaba en Internet. Este modelo, sin embargo, le causó muchos problemas a King Changó y causó su larga pausa de 11 años.
Buena Fe: Gracias al "boca a boca" nos hicimos populares
Buena Fe: Gracias al "boca a boca" nos hicimos populares. BlanquitoMan, de King Changó (izq.) y Buena Fe (der.)
“En Venezuela nos sentimos como en Cuba, sentimos el calor de la gente, la gente se sabe nuestras canciones y las corean, poco a poco van a los conciertos y se enteran de lo que hace Buena Fe, así sea boca a boca”, dijo Israel Rojas. “La música viaja por las nuevas tecnologías, ya sea por Internet o en el pendrive de un amigo. La gente consume la música que le gusta, hace su propia selección”. Explican que el músico cubano está predestinado a ese tipo de distribución musical. Muchas veces les ocurre que llegan a un lugar y la gente no los conocía físicamente, los reconocen como “los que cantan tal o cual tema”.
Buena Fe en Venezuela
En cambio, Blanquito Man nos aseguró que el cambio ocurrido en la industria musical entre 2000 y 2003, cuando repuntan los CDs quemados, el Internet y los MP3, les causó muchos problemas. “Nos afectó muchísimo, para poder tener 8 músicos rodando a nivel de costos, para mejorar los shows en vivo y poder competir”. Esto les causó un exceso de trabajo y pérdida de independencia. “Vivir como músico, significa tener que estar montándote aquí o allá, no tienes independencia y yo de hecho me divorcié debido a la música. Uno hace muchos sacrificios”.

“Criticar es amar, y nadie puede amar lo desconocido”

Cuba es acusada por sus detractores de ser una “dictadura comunista” donde la crítica está prohibida. Pero las letras de Buena Fe no se caracterizan por ser adulantes. Reconocen y admiran los logros del sistema cubano y niegan cualquier posibilidad de estar con la derecha. Acusan con dureza al capitalismo. Pero la autocrítica al burocratismo y a otros problemas dentro del sistema cubano también están presentes en sus letras. En Venezuela, han habido encontronazos muy fuertes en las últimas semanas en torno al papel de la autocrítica, en particular con casos como la extradición de Joaquín Pérez Becerra, La Radio del Sur, la política exterior con Colombia y otros que han causado fuertes debates dentro del proceso. Esto llevó a Randolph Borges a preguntarle a Israel y Yoel su opinión sobre el tema de la autocrítica. ¿Hasta qué punto es permitida? ¿Hasta qué punto es cómoda o incómoda?
Buena Fe
Para Rojas, el artista debe crear lo que siente y no debe autocensurarse.
“Lo primero que tiene que hacer un creador o un artista es ser consecuente con su tiempo y su momento”, dijo Israel. “Decía Martí que criticar es amar, y yo tenía una profesora en la universidad que decía que nadie puede amar lo desconocido. Sólo se puede amar lo que se conoce o se pretende conocer. Por consecuencia, nuestro trabajo siempre ha estado alimentado de nuestro contexto. ¿Cantando loas? En eso la verdad no hemos sido muy buenos cultores de las loas. Dicen que en lo más bajo todo el mundo sabe caminar, el problema es lo más arriba”, comentó.
“Nosotros hemos tratado de hacer una canción que, aunque sea crítica, corra sus propios riesgos y ande con el alma en cuero. Dice Silvio (Rodríguez) en una canción (Yo digo que las estrellas), que ‘yo digo que no hay talante más claro que el ir desnudo, porque cuando se tiene escudo, luego se quieren los guantes’. Nosotros hemos pretendido ir a camisa quitada; amando y queriendo desde la pertenencia. Pero también criticando, arrojando luz a aquello que pueda ser oscuro”.
-¿Eso les hace ser menos revolucionarios que otros? -preguntó Borges.
-Yo creo que muy por el contrario. Nuestro compromiso de izquierda es un compromiso desde la verdadera pertenencia. Uno hace muy mal en que la gente te ame como tú no eres. Cuando la gente va a Cuba pensando en café, tabaco y ron, va buscando una Cuba que es y que ya no es. Cuando la gente va pensando solamente en dictadura, presos políticos, desgracias y disidencia, están buscando la Cuba que no es. Cuando la gente va a Cuba buscando la boína, la rebeldía de la Sierra Maestra, están buscando una Cuba que fue y que ya no necesariamente es.
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Yoel Martínez, de Buena Fe
Para Rojas, “Cuba es la Cuba que es hoy, la que verdaderamente está latiendo su compás. Cuba es la Serie Nacional de Beisbol, Cuba esla gente que se enamora en el malecón, Cuba es la baja incidencia de drogas, Cuba es la baja incidencia de violencia social, Cuba es la tranquilidad ciudadana, Cuba es el 5 de septiembre, que empieza el curso escolar pa’ todos los chamaquitos, tengan o no dinero. Cuba es los hospitales gratuitos… pero también es nuestros espejismos, nuestras insuficiencias, nuestras carencias, coño, nuestra ceguera, nuestro apagón digital. Algunas carencias las tenemos porque nos ha obligado el bloqueo, y otras, dice Silvio (…) que Cuba ha sido lo que ha querido y lo que ha podido: Cuba es lo que ha querido ser, y lo que nos ha dejado ser, y nosotros intentamos cantar eso”.
-Pero, ¿cuál es el momento de la crítica? -pregunta Randolph-. Porque hay ciertos momentos en los que te dicen: ‘ya va, este no es el momento político para eso’?
-Yo pienso que un artista no es un político -responde Israel-. Todo el mundo es un animal político (…) un artista no es exactamente un político, no vives de la política sino de intentar tejer verdad, bondad y belleza, por lo cual ese concepto de oportunidad o inoportunidad no es tan para ti. Ese es un concepto tal vez para los difusores, pero no para ti; si una canción no es conveniente, ¡que la radio no la pase! Que la gente la vaya a oír a los conciertos.
-Si el artista lo siente, tiene que crearlo -dijeron Israel y Blanquito Man, casi en coro-. Tú estás obligado a crear. Si es oportuno o no, que lo decidan otros.
Buena Fe y BlanquitoMan
BlanquitoMan rió y aplaudió. Israel continuó:
-Pero tú estás obligado a crear, esa es tu obligación. Puede uno caer en el otro extremo, que cuando alguien te dice que la canción no es tan oportuna, salen artistas que se ponen bravos, se ponen a llorar, dicen que la reflexión, la censura… ¡es otro extremo de otra estupidez! Usted está para crear. ¡Desangrarse creando! Y si hoy no te pasan esa canción, ¡tranquilo, no pasa nada! Va a haber un momento en el que la vida va a dar una cuenta y tu canción va a iluminarse.
Continuó Israel Rojas con su explicación: “Es como que le digas a un agricultor que hoy no coseches mangos, porque no es el momento. ¡Oye, si al tipo le sale de su corazón cosechar mangos, que lo coseche! Lo importante es que dé buenos mangos. Un artista debe hacer eso: ser consecuente con su realidad, con lo que siente. Uno hace más que crear y poner (sus creaciones) a disposición de la gente para que ellos lo utilicen en función de su espiritualidad. Si te empiezas tú a limitar, yo creo que eso no es revolucionario”.
-La autocensura, ¿no es revolucionaria? -preguntó Borges.
-No. No es revolucionaria.

“Estados Unidos y Europa ya se comieron todas las ideas que tenían”

King Changó surgió en Nueva York en 1994 con apenas 4 integrantes. Hoy está conformada por filipinos, dominicanos, estadounidenses y venezolanos, pero “nosotros los venezolanos secuestramos a la agrupación y los hicimos venezolanos a todos. Todos comen arepas, tequeños y cachapas”. “Mi mente está en Latinoamérica”, dijo Blanquito Man. “En Latinoamérica está el futuro de la cultura, me refiero a talentos e idea. Yo pienso que Estados Unidos y Europa ya se comieron todas las ideas que tenían. Me quiero concentrar en Latinoamérica. Necesitamos una Latinomérica unida hoy más que nunca”.
Blanco opina que los grupos latinoamericanos, en vez de enfocarse en hacer tours en Estados Unidos o Europa, “deberíamos hacer un tour por toda Latinoamérica. Tenemos una riqueza, tenemos mucho talento. Lo único que nos frenaba antes era la tecnología, y ahora cualquiera tiene ProTools**, cualquiera tiene un laptop. Ya podemos llegar a un nivel de calidad para competir con cualquier grupo en el mundo”.
La banda publicó su primer disco “King Changó” en 1996, y luego “The Return of El Santo” en 2000. Desde entonces, se tomaron un largo descanso. La pausa que tuvieron luego de su segundo disco les permitió “tener un balance humano, tener cabeza y volver a un trabajo de 9 a 6 de la tarde”. Explica que aprendió mucho de producción en esa pausa. Aprendió a hacer mashups y trucos para remezclar, grabar y modificar la voz de la forma que le gustaba. Luego, en un cumpleaños sorpresa en Nueva York se reencontraron varios miembros de la banda, ensayaron y comenzaron a hacer conciertos de nuevo. “El hecho de habernos detenido nos dio un poco de estabilidad”.
Relata que originalmente no tenían pensado vender discos ni pertenecer a una disquera. “Nuestra idea era juntarnos, hacer música, fusionar estilos musicales para hacer algo bueno, y con el hecho de hacer un disquito y regalarlo a los panas yo hubiera estado feliz”, pero lograron firmar con la disquera Luaka Bop, lo que les permitió hacer tours por Europa, Estados Unidos y Venezuela. “Nacimos en Nueva York, pero el cariño de nuestros fans venezolanos nos adopta, y somos una banda venezolana”.
“Queremos que el cuatro pase a ser nuestra guitarra eléctrica, no sólo en uno que otro tema, sino usar el cuatro venezolano como el instrumento principal y dominante de todos estos nuevos temas. Seguiremos manejando la fusión; el futuro de la música siempre sale de la fusión”.
BlanquitoMan también es diseñador gráfico, pero nunca dejó de hacer música. Se hizo amigo de Toby, de Control Machete en México, y grabaron un tema dedicado a Héctor Lavoe, “El Cantante”. Allí se familiarizó con el trabajo del mexicano Celso Piña, quien toca vallenato en Monterrey, y con Piña y Toby grabaron la canción “Cumbia sobre el río”, una fusión que permitió que el vallenato fuera nominado a los premios MTV. También participó en un disco de Control Machete, colaboró con Frank Quintero en un disco de covers, hizo un tema (”Loco”) con Servando y Florentino, está trabajando con Onechot de Papashanty Saund System, y se ha dedicado también a hacer mashups o mezclas de su voz en seco, con canciones instrumentales de otros artistas, para lo que usa el alias de “Zuzuku, bien uku uku”.
Buena Fe y King Changó harán una gira por seis ciudades de Venezuela. Buena Fe empezará este viernes 17 de junio en Coro; el sábado 18 de junio se les unirá King Changó en Acarigua, el lunes 20 ambas bandas estarán en La Colonia Tovar, el 23 de junio estarán en el Teatro Teresa Carreño de Caracas, el 24 de junio en Guarenas, el 25 en Puerto La Cruz, y el 26 de junio harán un “show sorpresa” en Caracas. El 8 de julio, King Changó cerrará en Coro.
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** Protools es un software comercial para grabar, editar y mezclar pistas de sonido, muy popular en el ambiente musical y en estudios de grabación. Alba Ciudad recomienda el uso de software libre, y alternativas como Ardour o Qtractor.
Fecha de sus conciertos:
17 de junio: Coro (sólo Buena Fe)
18 de junio: Acarigua
20 de junio: Colonia Tovar
23 de junio: Caracas, Teatro Teresa Carreño
24 de junio: Guarenas
25 de junio: Puerto La Cruz
26 de junio: Show sorpresa en Caracas
8 de julio: Coro (sólo King Changó)