7.8.10

PÁTRIA LATINA - O SERRA QUE ASSUMIU AS VOZES DAS TREVAS E DA INTOLERÂNCIA

(por Pedro Porfirio em Patria Latina)

Nessa, ele tem muito mais a perder, porque a direita sentimental já é anti-Dilma
"Todo mundo sabe, até as árvores da floresta amazônica. Elas são as principais testemunhas de que as Farc se abrigam na Venezuela."
Meu Deus! Onde fui amarrar meu cavalo.
Sinceramente, esse Serra desses últimos dias me faz lembrar os torturadores que me submeteram a sevícias por 16 dias seguidos nos porões do Cenimar, na Ilha das Flores.
É um Serra ao avesso do nosso tempo, alguém saído do sarcófago da intolerância, do atraso e da guerra fratricida que tanto prejuízo nos causou.
Sua insistência em atacar governantes que desagradam o império não vai lhe render um único voto a mais. Em compensação reacende os piores sentimentos obscurantistas que a aragem já varreu, reduzindo a ditadura paranóica a uma péssima lembrança, evitada até pelos que delas se serviram ou graças a ela aumentaram suas fortunas.
Esse discurso soa como filho temporão daqueles idos em que se matava, prendia e arrebentava pessoas que eram apontadas como "agentes de Moscou" forjados na guerra santa que precisava fabricar inimigos externos para justificar sua barbárie.
Primeiro, Serra cometeu o desatino de culpar o governo boliviano pelo consumo de drogas no Brasil. Ao querer atingir Evo Morales, o mais legítimo representante do povo boliviano, cuja integridade moral é reconhecida no mundo inteiro, o candidato do PSDB imaginou alcançar o Sr. Luiz Inácio e sua adversária por tabela.

Existem traficante porque existem compradores

Demonstrou, ao mesmo tempo, que subestima a inteligência do cidadão brasileiro. Nessa questão das drogas, ele preferiu um caminho diferente do seu líder, Fernando Henrique Cardoso, que abriu os olhos e hoje tem uma compreensão mais lúcida a respeito.
E vai mais além: desconhece a lógica mais cristalina: há traficantes porque há consumidores. E muitos desses compradores de cocaína vivem lá, em Ipanema e nos jardins da elite paulista, onde as festas mais badaladas não dispensam a "branquinha".

Tenta tapar o sol com a peneira. Desconhece a própria crise da família e todos os fatores que incrementam a proliferação das drogas.

Tenho quatro filhos - os mais novos de 22 e 18 anos - e nunca eles se deixaram seduzir por amigos cujos pais não lhes dedicam a atenção devida. Estes, então, nem cigarro põem na boca.
Todo mundo sabe que esse vício macabro atinge a muitas famílias. Pais desesperados correm atrás de bodes expiatórios e clamam por mais intervenção policial para resolver o que eles não conseguiram resolver. Esse é um grande drama que o Sr. José Serra, numa precipitada irresponsabilidade, debita ao presidente Evo Moraes - um delírio, que só pode ser entendido como uma agressão gratuita e insana.

Chávez como alvo para agradar ao império

Agora, resolveu alvejar o presidente Hugo Chávez, a quem apontou levianamente como uma "ameaça à paz na América Latina". E ofereceu a cobertura do seu manto aos belicistas da Colômbia, esta, sim, uma cabeça de ponte dos interesses norte-americanos, totalmente minada por três grandes bases instaladas em Malambo, Palanquero e Apiay (esta a 400 km de nossa fronteira) para assegurar a obediência vil dos países da América do Sul ao império decadente.
Serra decidiu seguir as pegadas do milionário Sebastián Piñera, que chegou à presidência do Chile numa aliança de direita (que agora, por pragmatismo, começa a renegar, negando-se a conceder indulto aos assassinos da ditadura de Pinochet, pedido pela Igreja católica de lá).
Ao invés de oferecer um projeto de avanço, uma alternativa para frente, o candidato oposicionista embarcou na parola da plutocracia paulista. Com vasta experiência, José Serra não pode alegar que desconhece a articulação dos norte-americanos para derrubar Chávez (como já tentaram em 2002) e que a Colômbia é peça chave nesse projeto, no qual o sistema internacional não quer passar pelos mesmos vexames sofridos ao longo dos últimos 50 anos, em suas quase 400 tentativas de assassinar Fidel Castro, invadir Cuba e acabar com a revolução.

Como nos velhos tempos

Essa história sobre o acolhimento de guerrilheiros das FARC pelo governo venezuelano não é nem um pouco diferente dos "informes" sobre a existência de armas químicas no Iraque, pretexto para a invasão do país árabe, amplamente desmascarado pelos fatos.,
Não é diferente também de outras montagens, como o incêndio do Reichstag, forjado por Hitler, em 1933, para assumir o poder na Alemanha e iniciar uma brutal perseguição política.

Contra uma política externa correta

Assessorado por algum primata, Serra ataca a política externa do sr. Luiz Inácio, reconheçamos, a forma mais lúcída de fortalecer o Brasil como nação soberana e assegurar ganhos excepcionais para o país. Sob esse aspecto, só sendo um grande mau caráter, um asno ou um cego, ou as três coisas juntas, para negar o que significou a presença de Lula em todo o mundo: ele deve ter feito mais visitas a outros países do que todos os presidentes que o antecederam. E isso foi altamente positivo, refletindo-se na afirmação do prestígio internacional do Brasil.
Serra está vestindo a carapuça da volta ao passado mais traumático, mais primário, ao reino da intolerância e da indústria da guerra fria, no que revela mais do que interesse eleitoral. É lícito imaginar que ele esteja agindo assim por por insegurança ou, o que é mais lamentável, por querer ganhar o apoio e a ajuda dos trilionários internacionais, que se consideram os donos do mundo.
Com esses pronunciamentos ao gosto da pior direita, ele vai acabar jogando nas mãos de sua adversária as pessoas de opinião, as que não querem ver o país alinhado incondicionalmente ao sistema internacional e curtem uma política externa com identidade própria.
Nessa, ele vai ficar perdido no espaço da história, festejado somente pela meia dúzia de nostálgicos da ditadura. E não arrumará um voto sequer: a direita sentimental já está contra Dilma pelos seus arroubos juvenis.
E vai acabar alimentando o discurso amplamente difundido de que ele seria dos males o pior.

Altamiro Borges fala do Encontro de blogueiros progressistas

Altamiro Borges fala do Encontro de blogueiros progressistas

Ode aos herdeiros políticos... José Miguel Silva.flv

Venezuela y Brasil acuerdan distrito motor conjunto y otros 26 acuerdos de desarrollo

da AVN - Agencia Venezoelana de Notícias


Caracas, 06 Ago. AVN .- Los presidentes de Venezuela, Hugo Chávez Frías, y de Brasil, Luiz Inácio Lula Da Silva, acordaron este viernes crear un distrito motor entre ambas naciones, como parte de los 27 acuerdos bilaterales de desarrollo que firmaron en los temas agrícolas, finanzas públicas, proyectos sociales, relaciones fronterizas, tecnología y generación de energía eléctrica.

Entre los convenios alcanzados destacó el establecimiento de un distrito motor que busca afianzar las relaciones productivas entre la región venezolana de la Gran Sabana y del Roraima brasileño.

Así lo anunciaron ambos presidentes durante una rueda de prensa conjunta llevada a cabo en el Salón Ayacucho del Palacio de Miraflores, como parte de los encuentros trimestrales entre los gobiernos de Brasil y Venezuela que se iniciaron en 2007.

Explicó que se estableció un plan de acción social relacionado con el desarrollo de proyectos dirigidos a la atención de la población de ambas naciones, así como un acuerdo para el establecimiento de un régimen especial fronterizo.

También se firmó un acta de compromiso entre el Banco de Venezuela y la Caixa Económica Federal de Brasil.

“Este es un programa de alto impacto dirigido a la bancarización popular, y aquí le llamamos socialización de la banca”, explicó el presidente Chávez.

Otro de los convenios alcanzados es la creación del centro nacional de teledetección con fines agrícolas; también se estableció el desarrollo de un sistema nacional de producción de semillas de alto valor estratégico y se acordó la implementación de planes conjuntos para la erradicación de la fiebre aftosa.

Agregó que se alcanzó un proyecto para crear cuatro centros técnicos productivos integrales que impulsarán la ganadería y la agricultura en los estados Bolívar, Delta Amacuro, Anzoátegui y Monagas.

Los proyectos conjuntos de desarrollo incluyen proyectos encaminados a mejorar el transporte turístico internacional por carretera, así como el intercambio de experiencias en materia de normalización, calidad, metrología y reglamentos técnicos.

También se firmó un acta compromiso para la construcción de nuevas instalaciones de generación eléctrica en el país; otro para impulsar el desarrollo del complejo hidroeléctrico Uribante-Caparo y 17 convenios de compra-venta de resinas plásticas entre Pequiven y Brasquen.

Además, se estableció un compromiso para el proyecto de saneamiento y desarrollo integral de la cuenca del Río Tuy; otro proyecto para la construcción de una fábrica de equipo de refrigeración industrial, así como para una fábrica de equipo para el procesamiento de alimentos.

Se acordó además la creación de un grupo binacional para la complementación económica productiva entre el norte de Brasil y el oriente venezolano; otro para la creación del instituto venezolano de investigación en economía productiva y la creación de otro grupo bilateral para la integración industrial y productiva en el ámbito del Mercosur.

Los convenios conjuntos también están dirigidos a la construcción de viviendas populares, a la sustitución de ranchos por viviendas y el asentamiento de barrios.