15.7.10

Portais fazem primeiro debate presidencial na web

Os portais iG, MSN, Terra e Yahoo! abrem as rodadas de debates das Eleições 2010 com os principais candidatos à presidência da República, na internet, em uma iniciativa inédita, no dia 26 de julho.

Ao vivo e 100% digital, o Debate On-Line 2010 será transmitido simultaneamente nos quatro portais, que representam 23 milhões de usuários únicos, atingindo 95% dos internautas de todo o País, segundo relatório do Ibope NetRatings de junho de 2010.

Diferentemente dos debates tradicionais, o Debate On-Line 2010 permitirá ao usuário da internet interagir com os candidatos.

O internauta também poderá participar do debate pelo Twitter, utilizando o perfil @debateonlinebr, aberto para envio de perguntas no dia do evento.

Os candidatos estarão conectados com o eleitor, pela internet, a partir das 15h, período de maior audiência nos quatro portais. Serão convidados os candidatos que apresentaram mais de cinco por cento da intenção de votos, segundo a pesquisa Ibope, no mês de junho: Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV).

O Debate On-Line 2010 será aberto pelos próprios candidatos fazendo perguntas entre si sobre os temas que os internautas irão sugerir pelos portais, nos dias que antecedem o encontro. Em seguida haverá perguntas dos jornalistas dos portais e dois blocos de perguntas dos usuários.

Dividida em quatro blocos, a interação com os candidatos convidados será integralmente pautada pelos internautas, o que fortalecerá o processo democrático num debate com a própria sociedade.

Publicado pelo Portal Terra

Paulo Vannuchi em Bauru

O Ministro Paulo Vannuchi estará em Bauru na próxima segunda feira, dia 19. Após visita ao prefeito Rodrigo Agostinho, o ministro concederá entrevista coletiva às 17h30 na Câmara Municipal.
Às 19h30, na Casa do Advogado (OAB Bauru), Paulo Vannuchi proferirá palestra sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos.

Testes

O Será o Benedito está passando por reformulações visando engajar-se na rede pró Dilma.

Dividido, PTB inicia debandada da coligação demotucana

de Carta Maior: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16803


Depois do PSC, que abandonou a candidatura Serra para apoiar Dilma Rousseff, e do PP, que fechou “informalmente” com o PT em todo o Brasil, agora é a vez do PTB iniciar a debandada: “Quase todos (os petebistas), na verdade a grande maioria, está com a Dilma”, diz o senador Romeu Tuma (PTB/SP). “O Roberto Jefferson e a Executiva acreditam na ditadura no partido. Muitos temos outras opiniões. Eles tomaram as decisões, mas em Brasília e em todo o Brasil, a maioria do PTB é Dilma”, garantiu Tuma.

Depois do PSC, que abandonou a candidatura demotucana para apoiar Dilma Rousseff, e do PP, que fechou “informalmente” com o PT em todo o Brasil, agora é a vez do PTB iniciar a debandada: “Quase todos (os petebistas), na verdade a grande maioria, está com a Dilma”. A declaração partiu do senador Romeu Tuma, candidato à reeleição pelo PTB, em visita acompanhada pela candidata ao Senado pelo PT, Marta Suplicy, à Prefeitura de Santo André, nesta quarta-feira (14/07). O município andreense é administrado por um petebista, Aidan Ravin, que também pende à petista.

De acordo com Tuma, a decisão do PTB de apoiar os demotucanos no Brasil e em São Paulo partiu apenas das cabeças de Campos Machado e Roberto Jefferson, que comandam a legenda. No entanto, os dois, agora, não conseguem segurar os petebistas de todo país, que partem para a campanha de Dilma.

“O Roberto Jefferson e a Executiva acreditam na ditadura no partido. Muitos temos outras opiniões. Eles tomaram as decisões, mas em Brasília e em todo o Brasil, a maioria do PTB é Dilma”, garantiu Tuma.

Se nacionalmente o PTB fechou com os demotucanos, em São Paulo o PTB se lançou sozinho, ou seja, não integra nenhuma coligação. Contam apenas com a candidatura majoritária de Tuma, que foi preterido de uma indicação para vaga de Senador na coligação encabeçada pelos tucanos paulistas.

O candidato a deputado federal e vice-prefeito de São Bernardo, Frank Aguiar, também disparou: “Muitos não gostam da definição. Hoje, 80% do PTB apóia, declaradamente, a Dilma”. Frank Aguiar faz parte da porcentagem que está com a petista.

Outro exemplo de adesão petebista à Dilma é o de Fernando Collor, em Alagoas. Já em Santo André, uma reunião entre o prefeito Aidan, do PTB, e Dilma será marcada, para debater o possível apoio.

Pouco antes das convenções partidárias, Campos Machado e Roberto Jefferson chegaram a afirmar que comandavam cerca de 70% da executiva estadual e nacional da legenda. Até o momento, ambos continuam com os demotucanos. Resta saber até quando os dois lutarão contra a orientação de outros caciques petebistas

Serra precisa de amigos

do Blog de Leandro Fortes: http://brasiliaeuvi.wordpress.com/2010/07/15/serra-precisa-de-amigos/

Ao acusar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter transformado o Brasil em uma “república sindicalista”, José Serra optou por agregar a seu modelito eleitoral, definitivamente, o discurso udenista de origem, de forma literal, da maneira como foi concebido pelas elites brasileiras antes do golpe militar de 1964. Não deixa de ser curioso ouvir essa expressão, “república sindicalista”, vinda da boca de quem, naquele mesmo ano do golpe, colocava-se ao lado do presidente João Goulart contra os golpistas que se aninhavam nos quartéis com o mesmíssimo pretexto, levantado agora pelo candidato do PSDB, para amedrontar a classe média. Jango, dizia a UDN, macaqueavam os generais, havia feito do Brasil uma “república sindicalista”. Ao se encarcerar nesse conceito político arcaico, preconceituoso e, sobretudo, falacioso, Serra completou o longo arco de aproximação com a extrema-direita brasileira, iniciado ao lado de Fernando Henrique Cardoso, nos anos 1990. Um casamento celebrado sob as cinzas de seu passado e de sua história, um funeral político que começou a ser conduzido sob a nebulosa aliança de interesses privatistas e conveniências fisiológicas pelo PFL de Antonio Carlos Magalhães, hoje, DEM, de figuras menores, minúsculas, como o vice que lhe enfiaram goela abaixo, o deputado Índio “multa-esmolé” da Costa.

Pior que o conceito, só a audiência especialmente convidada, talvez os amigos que lhe restaram, artistas e intelectuais arrebanhados às pressas para ouvir de Serra seus planos para a cultura brasileira: Carlos Vereza, Rosa Maria Murtinho, Maitê Proença, Zelito Viana, Ferreira Gullar e Marcelo Madureira – este último, raro exemplar de humorista de direita, palestrante eventual do Instituto Millennium, a sociedade acadêmica da neo UDN. Faltou Regina Duarte, a apavoradinha do Brasil, ausente, talvez, por se sentir bem representada. Diante de tão seleta platéia, talvez porque lhe faltem idéias para o setor, Serra destilou fel puro contra as ações culturais do governo Lula, sobretudo aquelas levadas a cabo pela Petrobras, a mesma empresa que os tucanos um dia pretenderam privatizar com o nome de Petrobrax. Animado com o discurso de Serra, o humorista Madureira saiu-se com essa: “Quero que o Estado não se meta na cultura e no meu trabalho, como está acontecendo”. Madureira trabalha na TV Globo, no “Casseta & Planeta Urgente”. Como o Estado está se metendo no trabalho dele, ainda é um mistério para todos nós. Mas, a julgar pela falta de graça absoluta do programa em questão, eu imagino que deva ser uma ação do Ministério da Defesa.

O que José Serra não confessou a seus amigos artistas é que a “república sindicalista” saiu-lhe da boca por despeito e vingança, depois que as maiores centrais sindicais do país (CUT, CGT, CTB, CGTB, Força Sindical e Nova Central) divulgaram um manifesto conjunto no qual acusam o candidato tucano de mentiroso por tentar se apropriar da criação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e por “tirar do papel”, seja lá o que isso signifique, o Seguro-Desemprego. “Serra não fez nenhuma coisa, nem outra”, esclareceram as centrais. O manifesto também lembra que, na Assembléia Nacional Constituinte (1987-1988), o então deputado federal José Serra boicotou inúmeros avanços para os trabalhadores e o sindicalismo. Serra votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, a garantia de aumento real do salário mínimo, a estabilidade do dirigente sindical, o direito à greve, entre outras medidas.

Desmascarado, Serra partiu para a tese da “república sindicalista” e, apoiado em apenas uma central que lhe deu acolhida, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), chamou todas as outras de “pelegas” e as acusou de receber dinheiro do governo federal para fazer campanha para a candidata Dilma Rousseff, do PT. Baseado nesse marketing primário, ditado unicamente pelo desespero, Serra mal tem conseguido manter firmes seus badalados nervos de aço, que logo viram frangalhos quando defrontados por repórteres dispostos a fazer perguntas que lhe são politicamente inconvenientes, sejam os pedágios de São Paulo, seja sua falta de popularidade no Nordeste.

Sem amigos e, ao que parece, sem assessores, Serra continua recorrendo ao tolo expediente de bater boca com os jornalistas. Continua, incrivelmente, a fugir das perguntas com outras perguntas, a construir na internet, nos blogs, no youtube e nas redes sociais virtuais uma imagem permanente de candidato à deriva, protagonista de vídeos muitíssimo mais divertidos que, por exemplo, as piadas insossas que seu companheiro de artes cômicas, Marcelo Madureira, insiste em contar na televisão

Dilmaboy

Dilmaboy: o novo hit da internet brasileira


Com mais de 10 mil visualizações no Youtube, o vídeo com a paródia do DilmaBoy, publicado no final do mês passado, está fazendo sucesso na rede. Entrevistamos o autor do vídeo que fez a letra inspirada na canção Telephone da musa do pop, Lady Gaga, e descobrimos que além de muito criativo, Paulo Reis é apaixonado por Dilma Rousseff.

O DilmaBoy tem 25 anos e vive em Rio Verde (GO), cidade a 230km de Goiânia. É estudante de publicidade e conseguiu tornar famoso o vídeo em poucas semanas. A ideia dele era de produzir um “viral” e jogar na rede ao alcance de todos os internautas brasileiros. E não é que deu certo?

Confira a entrevista!

Por que você fez esse vídeo para a Dilma?


DilmaBoy: O objetivo do vídeo foi de fazer com que o público jovem se interessasse mais por política, de uma maneira mais descontraída. Política não precisa ser chato. Podemos falar de política com uma linguagem mais alegre e informal.

Conte como foi a produção do vídeo.


DilmaBoy: Queria fazer a letra com calma. Eu fui ouvindo durante três semanas a música da Lady Gaga e tinha ideias, via o que caia bem e o que não caia. Peguei um pouco da historia da Dilma e fui combinando com o ritmo da música. Depois falei com dois amigos e gravamos no estúdio da faculdade.


Na música, você compara Dilma com a argentina Evita Perón, explique por que colocou na letra?

DilmaBoy: Comparei as duas pela semelhança da história de superação e luta política. Sou apaixonado pela história da Dilma!

O que você está achando da repercussão do vídeo?


DilmaBoy: Hoje eu acordei de manhã, abri minha caixa de e-mails e não acreditei na quantidade de mensagens que tinha. Acho que eu demorei uma hora para fazer cair a ficha do que está acontecendo! Estou muito feliz com a repercussão porque fiz uma homenagem para Dilma. Tudo foi muito rápido, mas estou gostando disso.

Por que você gosta da Dilma?

DilmaBoy:Eu gosto da história dela. Ela tem uma postura interessante e caráter. A Dilma não muda. Ela é o que é e vem construindo essa carreira. Admiro muito o seu caráter.

Você sonha em conhecer a Dilma?

DilmaBoy:Ah com certeza! Queria muito conhecer a Dilma. Gostaria de ouvir as propostas de governo dela, da boca dela.

Então, mande uma mensagem para Dilma!

DilmaBoy: Ela está no caminho certo e merece tudo de bom. Merece ser a primeira mulher presidente do Brasil

postado em Mulheres com Dilma: http://www.mulherescomdilma.com.br/?p=5253

CUT responde a José Serra


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Escrito por CUT Nacional   
14/07/2010
Candidato demonstra mais uma vez desequilíbrio. Que ele saiba pelo menos administrar o seguro-desemprego dele

As declarações de José Serra a respeito da CUT demonstram, mais uma vez, o desequilíbrio do candidato e não combinam com o cargo que, em sua vã pretensão, causa-lhe devaneios.
Acusações tolas, deselegantes, pronunciadas na sede de uma outra central.
A CUT vai continuar independente, de luta, de massa, – algo que o PSDB jamais foi e jamais será – e tem orgulho de reafirmar seu compromisso com as mudanças, das quais somos uma das protagonistas.
Esperamos que o candidato, no futuro próximo, saiba administrar de maneira eficiente pelo menos o seu seguro-desemprego, que ele diz falsamente ser sua criação.
Artur Henrique, presidente nacional da CUT