24.3.12

Inscrições para Seminário "Governança Metropolitana" vão até segunda-feira

via MOBILIZAÇÃOBR 

O Instituto Lula e a Fundação Perseu Abramo realizarão no dia 30 de março, em São Paulo, o seminário “Governança metropolitana – Desafios, tendências e perspectivas”. O evento vai reunir autoridades, gestores públicos e pesquisadores para debater como aperfeiçoar a cooperação entre os municípios de uma mesma área metropolitana e a relação entre municípios e diferentes esferas do poder público (programação abaixo). A participação é gratuita, as vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas até segunda-feira (26) no site do Instituto Lula www.institutolula.org/governancametropolitana. O evento também será transmitido pela internet.
O seminário busca, além de aperfeiçoar o diagnóstico acerca dos dilemas que envolvem as áreas metropolitanas brasileiras, contribuir para a formulação de uma nova agenda metropolitana elaborada a partir de um debate crítico sobre as experiências inovadoras – aqui e no cenário internacional. Este modelo de governança não emerge apenas como outra solução técnica para os problemas de interesse comum que desafiam as metrópoles, mas como construção política, impulsionada pelos agentes e entes federados que (re)produzem o espaço metropolitano.
O seminário acontecerá no dia 30 de março, das 9h até às 19h, no  Novotel Jaraguá – Rua Martins Fontes, 71 – Bela Vista – São Paulo/SP.  O evento é voltado para pesquisadores, prefeitos, vereadores, secretários municipais, gestores públicos ligados ao tema, parlamentares e lideranças de movimentos sociais. 
Programação
8h30: Credenciamento 9h00: Mesa de abertura
Ideli Salvatti, ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República
Rui Falcão, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores e deputado estadual/SP
Nilmário Miranda, presidente da Fundação Perseu Abramo
Edinho Silva, presidente estadual do Partido dos Trabalhadores/SP e deputado estadual/SP
Paulo Okamotto, diretor-presidente do Instituto Lula
Coordenador: Luiz Dulci, diretor do Instituto Lula
 
10h30 – Tendências e Perspectivas Olaf Merk, diretor do Departamento de Governança Territorial na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) - Paris
Jeroen Klink, coordenador do Mestrado em Planejamento e Gestão do Território da Universidade Federal do ABC
Luiz José Pedretti, secretário Executivo Fórum Nacional das Entidades Metropolitanas
Donizete Fernandes de Oliveira, coordenador nacional da União de Moradia Popular
Coordenador: Selma Rocha, diretora da Fundação Perseu Abramo
Das 13h00 às 15h00 –Intervalo para o almoço
 
15h00 – Trajetória de Inovação Metropolitana no Brasil
Miriam Belchior, ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão
Marcelo Deda, governador de Sergipe
Mário Reali, prefeito de Diadema e membro do Consórcio Intermunicipal do ABC
Artur Henrique, presidente Nacional da CUT
Vicente Trevas, coordenador do Observatório dos Consórcios Públicos Federativos
Coordenador: Olavo Noleto, sub-chefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República  
17h00 – A Política Setorial e a Agenda Metropolitana. Novas perspectivas para a inovação
Alexandre Padilha, ministro da Saúde
José de Filippi, deputado federal/SP
Nabil Bonduki, professor de Planejamento Urbano da USP e secretário nacional de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente
Coordenador: Zezéu Ribeiro, deputado federal/BA
 
Para mais informações: José Chrispiniano
Assessoria de Imprensa
Instituto Lula
imprensa@institutolula.org
55 11 2065-7022

Os salários dos presidentes latino-americanos

via enfoques365 


El venezolano Hugo Chávez estableció en 2010 un tope salarial de 14.686 bolívares fuertes al mes, que al cambio oficial alcanza los 3.400 dólares. En la parte más baja de la tabla se ubican el paraguayo Fernando Lugo, quien -según datos de septiembre de 2011- percibía 3.100 dólares al mes y lo dona todo. Y de último está Evo Morales, con 2.112 dólares

Si se elaborara un ranking de sueldos presidenciales sudamericanos, Cristina Kirchner navegaría por la mitad de la tabla, superada por vecinos como la brasileña Dilma Rousseff y el chileno Sebastián Piñera, pero muy por encima de aliados como Rafael Correa (Ecuador), Hugo Chávez (Venezuela) y Evo Morales (Bolivia).
Piñera y el uruguayo José Mujica estarían peleando mano a mano el tope de la lista. Ambos ganan alrededor de 16.000 dólares al mes, aunque con una diferencia para el chileno: cobra además gastos reservados, según publica el portal de transparencia de su gobierno. Mujica, en cambio, no tiene ese beneficio y desde que asumió el cargo, dona más del 80 % de su sueldo para causas sociales.
En Brasil, los sueldos del presidente y sus ministros fueron aumentados por el Congreso por última vez en diciembre de 2010, justo antes de que asumiera Rousseff. Tanto la presidenta como sus ministros ganan 26.700 reales (14.700 dólares) al mes.
Cristina Kirchner, con un sueldo bruto de 11.200 dólares (al cambio actual), estaría cerca de Juan Manuel Santos, de Colombia, quien en septiembre del año pasado percibía 10.200 dólares al mes, según información oficial de su gobierno.
Más lejos se ubica el ecuatoriano Rafael Correa. Una resolución del Ministerio de Relaciones Laborales de la semana pasada, reflejó que su salario bruto es de 6.957 dólares.
En Perú, el gobierno informó a principios de 2012, que el presidente Ollanta Humala pasaría a cobrar 5780 dólares al mes, menos que muchos de los funcionarios técnicos de mayor categoría.
El venezolano Hugo Chávez estableció en 2010 un tope salarial de 14.686 bolívares fuertes al mes, que al cambio oficial alcanza los 3.400 dólares.
En la parte más baja de la tabla se ubican el paraguayo Fernando Lugo, quien  -según datos de septiembre de 2011- percibía 3.100 dólares al mes y lo dona todo.  Y de último está Evo Morales, con 2.112 dólares.Enfoques365/Yahoo/mr

O embaixador queria napalm contra a Guerrilha do Araguaia (*)

por Roberto Drummond via Vermelho

A porta da sala é aberta: está entrando Sua Excelência, o Embaixador dos EUA.

É um homem ainda novo, calvo e barbudo. Mistura um português capenga com espanhol. Verás: está muito preocupado com a Guerrilha do Araguaia. Traz um exemplar do New York Times debaixo do braço e te encara com os olhos estranhamente infantis. Suspeitará que és o dublê? Sentado na poltrona, separado de ti pela mesa de teu escritório, ele te olha. Põe o exemplar do The New York Times em cima da mesa, enfia a mão quase gorda no bolso de dentro do paletó, e tira lá de dentro um pequeno embrulho verdade, onde cabe uma joia ou um perfume e diz, para teu espanto:

- É uno litle recuerdo para la senhorita Manuela.

Receberás este embrulho. Agradecerás. Então o embaixador pega o The New York Times e dando tapas com as costas da mão na primeira página começa a falar: 

- Aqui estarrrr, Señor Presidente, perdon, Sinharrrrrrr Presidenta, digo, Presidente, o The New York Times publicarrrrr que la Guerrilha del Araguaia estarrr mucho forrrte. Serrrrr preciso acabarrr com Guerrilha Araguaia, Sinharrrrr Presidente.

- Mas, Senhor Embaixador - tu falas, disfarçando uma certa emoção na voz, a emoção da tua estreia como dublê - É uma guerrilha que não existe.

- Poderrr non existirrrr, Senhorrrr Presidenta, digo Presidente, para jorrrnais brasileños, que estan sob la censura, pero, perdon, mas a guerrilha do Araguaia existir para The New York Times e isto basta, sernharrr.

Dramático, o Embaixador dos EUA fica de pé e caminha diante de ti. Repete: serrr preciso acabarrr Guerrilha del Araguaia, Señor Presidente. Urgentemente precisa acabar. 

- Saiba, Senhor Embaixador, os guerrilheiros estão sitiados.

- Como sitiados, Señor Presidenta, digo, Presidente. Vuestro, perdon, vosso goverrrna há enviado 15 mil hombres armados hasta los dientes e, ainda asi, la guerrilha perdura. Acuerda-te, perdon, lembre-se de Batista em Cuba, Senhorrr Presidente. Batista tambien há subestimado los guerrilheiros de Sierra Mastra.

Pediras ao embaixador que se sente. Perguntarás se não aceita um copo d´água com açúcar. Ele agradece e se senta. Tira do bolso do paletó um pequeno frasco de plástico, lembrando um colírio, e cheira. 

- Serrr saborrr menta, Señor, perdon, Sinharrrr Presidente.

Conta então que serviu em Havana no tempo de Batista. Recordará a ti o cabaré Tropicana. Recordará uma rumbeira. Cantará “Aquarela do Brasil” em portunhol. E, parando bruscamente de cantar, pergunta: 

- E el napalm, Senhorrr Presidenta?

Nada sabes sobre napalm. Mas agiste como se soubesses, para não despertares a suspeita do embaixador. Ele diz: com o napalm, em cinco dias, era uma vez a Guerrilha do Araguaia. Batista chamava os guerrilheiros de reles fedelhos. Pronunciou tudo corretamente em português. Disse que a Casa Branca esperava ansiosamente uma decisão do Brasil sobre a compra de napalm para acabar com a Guerrilha do Araguaia. 

- Perdão, senhor embaixador - tu falas então. - Mas não me ocorre que o napalm usado no Vietnam tenha acabado com a guerra. Simplesmente encheu o mundo de horror, com a cena da menina vietnamita ardendo em chamas, mas não acabou com o Vietcong. Pelo contrário: deu força ao Vietcong.

O Embaixador te examina como se não te conhecesse. Por um momento parece duvidar do que vê e do que escuta.

- Vuelvo, perdon, volto dentro de quinze dias, Senhor Presidente. Hablaremos sobre el napalm.

O Embaixador dos EUA deixa o Palácio da Alvorada, onde foi excepcionalmente recebido para evitar que fosse visto entrando no Palácio do Planalto para falar com o ditador, e tu é entusiasticamente cumprimentado pelo General-Presidente, pelos ministros militares e pelo General Aranha. Saíste muito bem no teu primeiro texto oficial como dublê. Passas então às mãos do ditador o embrulho verdade que o Embaixador dos EUA deixou para Manuela e voltas a pensar nela, nessa Manuela feita de sonho.

(*) Título da redação; trecho do capítulo 16 do romance Inês é morta. São Paulo, Geração Editorial, 1988. 

Tanto lá, como cá, é preciso preservar a Memória - 24 de março: 36 anos do golpe de estado na Argentina


A música: Leon Gieco





A Cronologia:

El 24 de marzo de 1976 ocurrió lo que muchos esperaban: Isabel Perón fue detenida y trasladada a Neuquén. La Junta de Comandantes asumió el poder, integrada por el Teniente Gral. Jorge Rafael Videla, el Almirante Eduardo Emilio Massera y el Brigadier Gral. Orlando R. Agosti. Designó como presidente de facto a Jorge Rafael Videla. Dispuso que la Armada, el Ejército y la Fuerza Aérea compondrían el futuro gobierno con igual participación. Comenzó el audodenominado "Proceso de Reorganización Nacional".

José Martínez de Hoz fue designado ministro de Economía y, el 2 de abril, anunció su plan para contener la inflación, detener la especulación y estimular las inversiones extranjeras.

La gestión de Martínez de Hoz, en el contexto de la dictadura en que se desenvolvió, fue totalmente coherente con los objetivos que los militares se propusieron.

Durante este período, la deuda empresaria y las deudas externas pública y privada se duplicaron. La deuda privada pronto se estatizó, cercenando aún más la capacidad de regulación estatal.

Con ese clima económico, la Junta Militar impuso el terrorismo de Estado que, fuera de enfrentar las acciones guerrilleras, desarrolló un proyecto planificado, dirigido a destruir toda forma de participación popular. El régimen militar puso en marcha una represión implacable sobre todas las fuerzas democráticas: políticas, sociales y sindicales, con el objetivo de someter a la población mediante el terror de Estado para instaurar terror en la población y así imponer el "orden", sin ninguna voz disidente. Se inauguró el proceso autoritario más sangriento que registra la historia de nuestro país. Estudiantes, sindicalistas, intelectuales, profesionales y otros fueron secuestrados, asesinados y "desaparecieron". Mientras tanto, mucha gente se exilió.


Algumas ações do novo governo:

Suspende la actividad política
Suspende los derechos de los trabajadores.
Interviene los sindicatos.
Prohíbe las huelgas.
Disuelve el Congreso.
Disuelve los partidos políticos.
Destituye la Corte Suprema de Justicia.
Interviene la CGT.
Interviene la Confederación General Económica (CGE).
Suspende la vigencia del Estatuto del Docente.
Clausura locales nocturnos.
Ordena el corte de pelo para los hombres.
Quema miles de libros y revistas considerados peligrosos.
Censura los medios de comunicación.
Se apodera de numerosos organismos.


A censura

Comunicado N° 19, 24/03/76
Se comunica a la población que la Junta de Comandantes Generales ha resuelto que sea reprimido con la pena de reclusión por tiempo indeterminado el que por cualquier medio difundiere, divulgare o propagare comunicados o imágenes provenientes o atribuidas a asociaciones ilícitas o personas o grupos notoriamente dedicados a actividades subversivas o al terrorismo. Será reprimido con reclusión de hasta diez años, el que por cualquier medio difundiere, divulgare o propagare noticias, comunicados o imágenes, con el propósito de perturbar, perjudicar o desprestigiar las actividades de las Fuerzas Armadas, de Seguridad o Policiales. (Diario "La Prensa", 24 de marzo de 1976).


Os "subversivos"

El término "subversión" englobaba a las organizaciones guerrilleras -prácticamente ya extinguidas en marzo de 1976- pero también a los activistas o simpatizantes de cualquier movimiento de protesta o crítica social: obreros, universitarios, comerciantes, profesionales, intelectuales, sacerdotes, empresarios y más... No hubo "errores" ni "excesos", sino un plan deliberado. (Historia Visual de la Argentina contemporánea, Clarín, El "Proceso" Militar).


A guerra suja

La "desaparición" fue la fórmula más siniestra de la "guerra sucia": el "objetivo" era secuestrado ("chupado") por un comando paramilitar ("grupo de tareas" o "patota") donde, convertido en un número y sin ninguna garantía legal, quedaba a merced de sus captores. La desaparición de personas fue un programa de acción, planificada con anticipación, estableciéndose los métodos por los cuales llevarlo a la práctica: arrojando a los "desaparecidos" al Río de la Plata (previa aplicación de sedantes) desde aviones o helicópteros militares y en fosas comunes; fusilamientos y ocultamiento de cadáveres, sin ningún tipo de identificación.


A repressão ilegal

La dictadura de 1976 completó y profundizó el esquema de persecución y exterminio que comenzara sistemáticamente con la Triple A, liderada por Lopez Rega.


Distribución de desaparecidos según profesión u ocupación

Obreros...................................................................................... 
30,0%
Estudiantes................................................................................. 21,0%
Empleados..................................................................................  17,8%
Profesionales................................................................................ 10,7%
Docentes....................................................................................... 5,7%
Conscriptos y personal subalterno de las Fuerzas de seguridad....................................................................................... 2,5%
Amas de casa................................................................................. 3,8%
Autónomos y varios......................................................................... 5,0%
Periodistas.................................................................................... 1,6%
Actores y artistas........................................................................... 1,3%
Religiosos..................................................................................... 0,3%
(Informe de la Conadep, Nunca Mas, Eudeba, 1984)

A tortura

Todos estaban incluidos en la categoría de "enemigos de la nación". La metodología implementada consistió en la desaparición de personas, las cuales en realidad eran llevadas a centros clandestinos de detención, operados por las FFAA., donde se los sometía a interrogatorios basados en tormentos físicos.


Os campos de detenção

Se levantaron centros clandestinos de detención y torturas. En estos laboratorios del horror se detenía, se torturaba y se asesinaba a personas. Se encontraban en el propio centro de las ciudades del país, con nombres tristemente famosos, como la ESMA, el Vesubio, El Garage Olimpo, El Pozo de Banfield o La Perla. Existieron 340 distribuidos por todo el territorio. Locales civiles, dependencias policiales o de las propias fuerzas armadas fueron acondicionados para funcionar como centros clandestinos. Estas cárceles clandestinas tenían una estructura similar: una zona dedicada a los interrogatorios y tortura, y otra, donde permanecían los secuestrados. Ser secuestrado o "chupado", según la jerga represora, significaba ser fusilado o ser arrojado al río desde un avión o helicóptero.


Os desaparecidos


Debido a la naturaleza, una desaparición encubre la identidad de su autor. Si no hay preso, ni cadáver, ni víctima, entonces nadie presumiblemente es acusado de nada. (Amnistía Internacional, en su informe sobre la desaparición de personas por motivos políticos).
Hubo miles de desaparecidos: la Conadep constató más de 9.000 casos. Los organismos de derechos humanos hablan de más de 30.000.


Apropriação de crianças

Además del secuestro de adultos, hubo un plan sistemático de apropiación de niños. Los niños robados o que las madres parían en los centros de detención fueron inscriptos como hijos propios por muchos miembros de la represión, vendidos o abandonados en institutos.
Durante la dictadura, los militares consideraban que los hijos de los desaparecidos debían perder su identidad. Por eso los hacían desaparecer y los entregaban a familias de militares. Ellos pensaban que la subversión era casi hereditaria o que se trasmitía a través del vínculo familiar. De la misma forma que a los hijos de desaparecidos se intentó quitarles su familia, a la sociedad en general se intentó quitarle esos antecedentes que, como los padres de esos chicos, eran considerados subversivos. (Diario "Página 12", 10 de diciembre de 1995)


A noite dos lápis (16/9/76)

La operación conocida como la “Noche de los lápices”, que se desarrolló entre agosto y octubre de 1976, implicó el secuestro y desaparición de estudiantes secundarios de la ciudad de La Plata, que habían luchado en defensa de un boleto estudiantil.


Madres de Plaza de Mayo

El grupo Madres de Plaza de Mayo nació en 1977, integrado precisamente por madres de desaparecidos, cuya lista engrosaron también algunas de sus fundadoras. Se convirtieron en el más activo sector de oposición al gobierno.


Desindustrialización

La pequeña y mediana empresa fue sacrificada en el altar de la eficiencia, iniciándose un proceso de acelerada desindustralizacion, ante la imposibilidad de competir con productos provenientes del exterior. La aplicación de las recetas neoliberales no resolvió, sino que profundizó los problemas económicos.


Especulación

A comienzos de 1977, el ministro de Economía, José Martínez de Hoz, inició un experimento monetario, denominado "la tablita". Fue un sistema de devaluaciones preanunciadas que, sumado a la "ley de entidades financieras" de junio de ese año (que liberó el mercado de dinero y dio garantía estatal a los depósitos a plazo fijo), dio comienzo a la especulación o "bicicleta financiera".


La plata dulce

La dictadura implementó un plan basado en el liberalismo monetario, que era apoyado por bancos extranjeros y organismos internacionales. El funcionario encargado de cumplir el plan económico de los militares fue José Alfredo Martínez de Hoz. Puso fin al Estado intervencionista, a la protección del mercado interno y al subsidio a empresas. Se congelaron los sueldos. Dejó actuar al mercado libremente. Los resultados finales fueron desastrosos. Hubo un gran endeudamiento externo, las industrias quebraron y, al finalizar la dictadura, se desató la inflación.


El conflicto del Beagle

Las cuestiones limítrofes entre la Argentina y Chile estuvieron condicionadas por las circunstancias políticas imperantes en cada país. Bajo regímenes dictatoriales en ambas naciones, las diferencias fronterizas estuvieron a punto de derivar en una guerra abierta. En 1978, luego de que la Argentina rechazó el fallo arbitral británico, el conflicto por el Beagle alcanzó su punto más álgido. El 8 de enero de 1979, la Argentina y Chile firmaron el Acta de Montevideo, que sometía el entredicho a la mediación del Papa. Finalmente, la propuesta papal, conocida a través del cardenal Antonio Samoré, se dio a conocer el 12 de diciembre de 1980 y fue aceptada por la Argentina en 1984 después de una consulta popular no vinculante, en la que el "sí" al acuerdo se impuso por un amplio margen de votos. (Historia Visual de la Argentina contemporánea, Clarín, La Política Exterior)


El Mundial '78

El triunfo final de la selección argentina en el Mundial de Fútbol ha supuesto que la Junta Militar que dirige el Gral. Videla haya cubierto con creces los objetivos que se propuso al emprender la organización del campeonato. Durante 25 días, los problemas del país argentino han pasado a un segundo plano y el título mundial conseguido por su selección los mantendrá oculto por más tiempo aún. (Diario "El País", junio de 1978)


1982: La guerra de las Malvinas

En medio de la crisis política, económica y social del régimen militar, sorpresivamente el 2 de abril de 1982, tropas argentinas recuperaron las islas Malvinas. Tras frustrados intentos diplomáticos, la fuerza de tareas británica llegó al Atlántico sur y comenzaron las hostilidades. Con hitos como el hundimiento del crucero "General Belgrano" -que produjo 322 muertos- y del destructor británico "Sheffield", la guerra concluyó el 14 de junio, con la rendición argentina. La derrota marcó el derrumbe político del régimen. El regreso de los soldados arrojó luz sobre las sospechas de lo que habían padecido, sin los pertrechos y el entrenamiento suficientes para enfrentar a los británicos. Para defender las islas del ataque de ingleses bien entrenados y equipados, la junta militar procedió a reclutar jóvenes argentinos, sin instrucción militar, la mayoría de los cuales provenía de provincias pobres del interior del país. La derrota catastrófica de Malvinas y el conocimiento de la muerte de centenares de jóvenes argentinos (más de 600), deterioraron el frente militar, pero sobre todo, la reputación del ejército, al cual se consideró como mayor responsable del desastre.



fonte: Ministério da Educação da Argentina 

22.3.12

Um vídeo para emocionar: Latinoamérica com o Calle 13 acompanhado por Totó la Momposina, Susana Baca e María Rita

Chico narra encontro da vida e da morte em blog

via BRASIL247

Chico narra encontro da vida e da morte em blogFoto: Leonardo Wen/Folhapress

"POR ESSES CAMINHOS RUDES/QUE O DESTINO NOS IMPÕE/ENTRE DEFEITOS, VIRTUDES, TUDO O MAIS QUE SE COMPÕE/MORTE E VIDA SE ENCONTRARAM" (...) "MORTE E VIDA SE ENCONTRARAM/E LOGO RECONHECERAM QUEM ERAM/E SE FALARAM DE COISAS QUE OCORRERAM"; POSTADA EM 2008 EM SEU BLOG, POESIA VIDA E MORTE FOI FEITA POR CHICO ANYSIO QUANDO ELE SOUBE QUE ESTAVA DOENTE; INTERNADO DESDE DEZEMBRO, GENIAL ESCRITOR E HUMORISTA ESTÁ EM ESTADO DE SAÚDE CONSIDERADO "CRÍTICO" EM BOLETIM MÉDICO

Em sua genialidade, Chico Anysio não se rende ao tempo e escreve em seu blog poesias e comentários sobre coisas do cotidiano e da vida. Em uma poesia e uma crônica, postadas em 31 de março de 2008 e 11 de novembro de 2008, respectivamente, ele mostra pensamentos que o caracterizam além das câmeras, após a descoberta da doença.
Leia abaixo os dois textos na íntegra. 
VIDA E MORTE
Por esses caminhos rudes
que o Destino nos impõe,
entre defeitos, virtudes,
tudo o mais que se compõe,
Morte e Vida se encontraram
e logo reconheceram
quem eram. E se falaram
de coisas que ocorreram. 
"Como é que vai essa vida ?"
- perguntou a Vida à Morte.
"Está sendo bem servida ?
Como é que anda esta sorte ?"
A Morte então respondeu:
"Vou vivendo sem reclamos.
Carregando quem morreu
e por outros que chamamos. 
E você, que é que me conta
antes que um dia eu te corte ?"
"Viver hoje é um faz-de-conta,
porque a vida é de morte.
Doenças, vírus, bacilos,
desastres em profusão,
os corpos, nos seus vacilos,
provocando infecção... 
Mas dá pra espichar os dias
de ficar por esse mundo".
"Não são as más companhias
que te carregam pro fundo ?"
"Não, não" - respondeu a Vida
com um pequeno sorriso.
"Eu sou mesmo uma perdida
que nem vive o que é preciso". 
A Morte, então, num deboche,
disse à Vida: "Até um dia...".
A vida é mero fantoche
da Morte e, com tirania,
carregando o seu cajado
que simboliza o poder,
deixou a Vida de lado
pra mais um pouco viver.
A Vida, que sabe ter
um tempo certo na Terra,
soube, astuta, se conter
(o seu semblante até cerra).
Depois que a morte sumiu
com sua carranca adunca,
a Vida ao seu Deus pediu:
"Que a Morte não viva nunca !" 
COMO A VIDA DEVIA SER
Eu acho que o ideal seria que as pessoas nascessem velhas e morressem crianças. O homem nasceria com 90 anos, ia ficando mais moço, mais moço, até morrer de infância.
Nascendo com 90 anos, você aos 65 se casaria com uma mulher de 59, mas e a recompensa? A cada dia, a cada semana, a cada mês, ela ia ficando mais nova, mais nova, até se transformar numa gata de 20.
Entendeu? E, depois do casamento, vocês dois ficariam noivos, seriam namorados, até chegar ao amor infantil, branco e desinteressado... mãos dadas... (no máximo) e apagando das árvores, os corações entrelaçados.
Você nasceria rico, aposentado e sábio. Começaria a ganhar cada vez menos... até entrar para a Faculdade para ir desaprendendo tudo e ir ficando mais ingênuo e mais puro. Depois a bicicleta, o velocípede, desaprenderia a andar, esqueceria como engatinhar, o voador, o cercadinho... do cercadinho pro berço, as fraldinhas molhadas, três gotas de Otalgan para a maldita dor de ouvido, o chá de erva doce para a dorzinha de barriga...a mamadeira de água, o peito da mãe e, num dia qualquer, pararia de chorar.
Com o tempo correndo para trás, a humanidade regrediria nos séculos até aparecer o último homem: Adão. Último-primeiro quando então, pegando-o na mão, ao invés de soprar sobre ele Deus inspiraria o homem outra vez para dentro de si mesmo.

Alípío Freire: O filho de Eike

via BRASIL DE FATO 

Quando li, na edição de domingo (18 de março) do Jornal do Brasil, que a “Mercedes SLR Mc Laren ficou visivelmente destruída com impacto de atropelamento”, pensei de imediato que se tratava de mais um artigo maldoso e insidioso da imprensa burguesa sobre a candidatura do PT à Prefeitura de São Paulo. À medida que lia a matéria, mais me convencia que ali se discutia sobre os rumos do Partido dos Trabalhadores nas eleições deste ano, sobretudo quando adentrei o trecho onde fica clara a mandracaria de transformar o réu em vítima e a vítima em réu. Some-se a isto, a minha mais absoluta ignorância sobre veículos – sinceramente, não sei distinguir uma Pajero de um Land Rover, ou ambos de uma Mercedes. Todas essas marcas se embaralham em minha cabeça – talvez seja a idade.

Só retomei a calma quando vi que o piloto da Mercedes era o jovem Thor de Oliveira Fuhrken Batista, primogênito e herdeiro do senhor Eike Batista – “o homem mais rico do país”. Decididamente – apesar do Pré-sal; do senador José Sarney; de lideranças parlamentares eleitas  pela Monsanto; e apesar de haver transformado o prefeito Gilberto Kassab, minúsculo personagem da província, em figura nacional, além de outros lances de brilho assemelhado – o partido de cuja fundação participei e do qual permaneço leal filiado, não chegaria a trazer para sua lista de candidatos, esse pequeno deus viking.
O fato é que a desastrada imposição aos filiados paulistanos da candidatura do ministro Fernando Haddad, escorada num vice da envergadura do senhor Kassab, deu com alguns dirigentes n’água.
Pensada viável tendo como vice o prefeito Kassab, a candidatura do ministro Haddad parece não decolar. Some-se a isto o fato de que seu criador não poderá concluir a obra: por óbvios motivos de saúde, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já anunciou que sua presença no palanque da sua criatura será muito reduzida.
Só esperamos que, no segundo turno, não sejamos constrangidos a votar no deputado Tiririca. 
Ou será que dá tudo no mesmo? 

Golpe militar estaria sendo preparado na China, divulgam os meios de comunicação

© Foto: «Vesti.Ru»


Nas últimas semanas, a mídia está recebendo informações sobre o agravamento da luta pelo poder dentro do partido na China, o que ameaça se transformar num golpe político.

O conflito veio à tona depois de ficar evidente que a dita esquerda nova no Partido Comunista Chinês pretende seriamente chegar ao poder e, provavelmente, terá elaborado um plano de como impedir Xi Jinping, que seria o próximo presidente da RPC, de assumir o posto.

De acordo com informações não confirmadas, vindas de Pequim, unidades militares terão entrado na capital e caos reina no governo, portanto é difícil prever quem vai ganhar nesta redistribuição do poder.




CUBA: General americano pede que EUA ponham fim à sua contraproducente e hipócrita política para a Ilha.

via Prensa Latina 
Imagen activa
O influente Brigadeiro General estadunidense John Adams fez um chamado a que Estados Unidos retire a Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo e ponha fim a sua contraproducente e hipócrita política para a Ilha.


"Manter a Cuba na lista do Departamento de Estado, é um anacronismo que socava os próprios esforços de Washington em sua luta contra o terrorismo", asseverou o militar retirado, em um artigo assinado também pelo lobista David W. Jones, publicada no The Hill, uma publicação do Congresso estadounidense.

Fora do serviço ativo desde 2007 e com grande peso nas altas esferas do Pentágono, Adams acumulou mais de 35 anos de experiência em missões militares que incluem sua participação em conflitos internacionais no Iraque, Kuwait, Afeganistão, e Ruanda, entre outros destinos.



O ex-representante militar dos Estados Unidos na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) assegurou que após terminada a Guerra Fria, muitos na comunidade de inteligência chegaram à conclusão de que Cuba não era uma ameaça para a segurança nacional estadunidense.



Adams sublinhou que o Relatório sobre Terrorismo de 2008 declarou que Cuba não apóia ativamente a luta armada na América Latina e outras partes do mundo e que a Casa Branca não tem provas de atividades de lavagem de dinheiro relacionadas com o terrorismo ou do financiamento de atividades em Cuba.



Também assinala os pronunciamentos do Departamento de Estado nos relatórios de 2009 e 2010, onde se reconhece que na ilha não há evidência de apoio financeiro direto a organizações terroristas, e que o governo cubano e os meios oficiais têm condenado publicamente os atos de terrorismo da Al- Qaeda e seus filiados.



O ex-militar questiona em seu artigo as alegações do Departamento de Estado a respeito de que Cuba oferece refúgio a terroristas espanhóis, e a rebeldes colombianos, quando está demonstrado que as autoridades da ilha mantêm contatos permanentes e contam com o reconhecimento dos governos de Espanha e Colômbia, no tratamento a estes temas.



'A presença de Cuba na lista (de países terroristas) prejudica a credibilidade dos Estados Unidos com quase todos nossos aliados e nos põe em contradicção com os países da América Latina que vêem a listagem como caprichoso e politicamente motivado' enfatizou Adams.



O governo estadunidense paralisa assim os esforços para cooperar com Cuba -argumentou o ex-general- em importantes assuntos de segurança nacional para nossa nação, incluindo o tráfico multinacional de pessoas, drogas e armas, bem como nos desastres ambientais.



Acrescentou que a política estadunidense prejudica os interesses das empresas e trabalhadores, ao justificar um bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba que impede a criação de novos empregos.



Em dezembro passado, as organizações não governamentais Latin America Working Group e The Center for International Policy patrocinaram um encontro no Clube Nacional de Imprensa, de Washington D.C, para exigir que Cuba fosse sacada da lista de países terroristas. 

21.3.12

Un mal tiro para #YoaniFraude. Esperemos OVNIS sobre La Habana (Uaii! Onde é que eu já vi esse tucano?)

via La pupilla insomne

Pasan los días y el ambiente que, por encargo del gobierno norteamericano, algunos intentan crear en Cuba para dañar la visita del Papa Benedicto XVI a la Isla no prospera.
“Ocupaciones” de iglesias mascaradas grotescas, se desinflan una tras otra. El último fracaso de los amigos de Washington en Cuba ha ocurrido a media mañana de este 20 de marzo con la “noticia”, lanzada desde su cuenta en la red social Twitter, por la bloguera Yoani Sánchez anunciando “acaban de disparar a la cabeza” del chofer de un auto diplomático en una esquina de La Habana, a lo que luego añadió que habría “visibles impactos de bala en auto”.
Tuits emitidos por Yoani Sánchez sobre supuesto baleado de un diplomático venezolano en La Habana.
La información, acompañada por varias fotos, publicada por el blog Cambios en Cubademostraba que no había tal disparo y que  lo ocurrido “no pasó de ser una piedra que, pellizcada por la goma de otro auto o lanzada por una podadora -las autoridades investigan aún los hechos- salió lanzada y entró a 5 centímetros de la parte superior del acompañante del chofer, golpeando al conductor”.
Imágenes en el blog "Cambios en Cuba" del auto diplomático con" visibles impactos de bala"
El promovido “periodismo ciudadano” de la no menos promovida bloguera ha desembocado en el amarillismo más evidente, y peor aún, se ha virado contra ella misma, al provocar la denuncia en la misma red social Twitter de su nueva maniobra junto a la etiqueta #YoaniFraude.
La etiqueta #YoaniFraude se activó en Twitter ante la nueva mentira de la bloguera.
Una comparación,  con la herramienta Topsy, de los usos de las etiquetas #PapaCuba -que promueve Sánchez en su “cobertura” de la visita a Cuba de Benedicto XVI- y #YoaniFraude esta mañana en Twitter, evidencia el boomerang en que se convirtió la “noticia” del tiroteo fabricado por la bloguera.
Comparación de las etiquetas #PapaCuba y #YoaniFraude con la herramienta Topsy en la mañana de este 20 febrero.
Un mal tiro, sin dudas. Esperemos mañana a ver qué nueva “noticia” nos regala la “Premio Ortega y Gasset de periosismo digital” en su afán por vender la imagen de su país que necesitan sus amos para dañar un evento que mostrará a Cuba como el país seguro, abierto y diverso que es.
Antes, la señora Sánchez, al menos intentaba intentaba el testimonio, hablando sobre el levador de su edificio o las ventas de mandarinas, pero ahora parece acercarse cada vez más a la ficción y en este particular caso a la mala lituratura policial; no os asombréis si mañana se pasa a la ciencia ficción viendo OVNIS sobre La Habana…