No Paraguay, o agrupamento político de esquerda "Frente Guasu" apresentou oficialmente seu candidato às próximas eleições presidenciais. Tratas-e de Anibal Carrillo, político que conta com o apoio de Fernando Lugo e seus principais colaboradores.
Um espaço democrático para falar das coisas do mundo, da América Latina, do Brasil, de Bauru e da vida de sua gente.
10.11.12
Valério entrega líderes tucanos para escapar de processo no STF
Os mesmos petardos jurídicos disparados do Supremo Tribunal Federal (STF) por Joaquim Barbosa, presidente eleito da Corte e relator da Ação Penal 470, contra os principais líderes do Partido dos Trabalhadores (PT), partem agora na direção dos envolvidos na origem do escândalo que recebeu o apelido de ‘mensalão tucano’. O advogado Dino Miraglia, de Belo Horizonte, procurou a Assembleia Legislativa de Minas Gerais para pedir proteção à vida dele e de seu cliente, Nilton Antonio Monteiro, após peticionar ao Supremo para que estabeleça a conexão entre o caso conhecido como ‘lista de Furnas’ e o ‘mensalão tucano’, iniciado por Marcos Valério durante o governo do hoje senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).
Em linha com o estilo do ministro Barbosa de detalhar as peripécias de Valério e seus cúmplices no ‘mensalão petista’, o caso da ‘lista de Furnas’, contido no inquérito 3530 do STF, acusa tucanos de alta plumagem, entre eles Azeredo, Clesio Andrade e Walfrido dos Mares Guia, de crimes como assassinato, explosões, incêndios, perseguições e até o suborno de magistrados da própria Corte Suprema. Compra de votos, no caso, seria o menor dos pecados cometidos pela quadrilha mineira. Segundo Miraglia, fitas transcritas do depoimento de outro advogado, Joaquim Engler Filho – então ligado ao PSDB mineiro – ao delegado João Otacílio Silva Neto, no Departamento Estadual de Operações Especiais da Polícia Civil de Minas Gerais, em 24 de janeiro de 2008, “comprovam o esquema montado para abafar o ‘mensalão mineiro”.
– As fitas transcritas com o depoimento de Engler Filho, que integram o inquérito 3530, denunciam a atuação do grupo político ligado ao PSDB mineiro e nacional, na tentativa de calar o denunciante do ‘mensalão tucano’, Nilton Monteiro. Ele foi igualmente responsável por trazer a público a ‘lista de Furnas’, comprovando o esquema montado por Dimas Fabiano, ex-dirigente da empresa estatal, para favorecer e financiar candidatos e campanhas eleitorais do PSDB. Nossa petição foi para que este inquérito seja juntado à Ação Penal 536, que comprova a ação ilícita ocorrida em Minas Gerais durante a gestão tucana – afirmou Miraglia aoCorreio do Brasil.
Para o advogado, o acordo de Marcos Valério para obter vantagens jurídicas com a ‘delação premiada’ não está no âmbito da AP 470, que julga o ‘mensalão petista’, mas na AP 536, da qual Barbosa também é relator.
– O Marcos Valério está entregando todo mundo do PSDB. O esquema todo, para se livrar das penas que deverá receber quando esta ação for julgada. Quanto ao ‘mensalão petista’ não há mais muito o que fazer, mas na ação contra os tucanos, ele está contando tudo o que sabe. Minas está em polvorosa, porque a AP 536, após a juntada do inquérito 3530, transforma-se em um vendaval, capaz de revelar em detalhes toda a corrupção e demais crimes cometidos pelo alto escalão da República, na época do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso – relata Miraglia.
Leia a íntegra desta matéria na Edição Digital do Correio do Brasil
9.11.12
Mino Carta: O “mensalão” tucano
via Carta Capital
A mídia nativa entende que o processo do “mensalão” petista provou finalmente que a Justiça brasileira tarda, mas não falha. Tarda, sim, e a tal ponto que conseguiu antecipar o julgamento de José Dirceu e companhia a um escândalo bem anterior e de complexidade e gravidade bastante maiores. Falemos então daquilo que poderíamos definir genericamente como “mensalão” tucano. Trata-se de um compromisso de CartaCapital insistir para que, se for verdadeira a inauguração de um tempo novo e justo, também o pássaro incapaz de voar compareça ao banco dos réus.
Réu mais esperto, matreiro, duradouro. A tigrada atuou impune por uma temporada apinhada de oportunidades excelentes. Quem quiser puxar pela memória em uma sociedade deliberadamente desmemoriada, pode desatar o entrecho a partir do propósito exposto por Serjão Motta de assegurar o poder ao tucanato por 20 anos. Pelo menos. Cabem com folga no enredo desde a compra dos votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, até a fase das grandes privatizações na segunda metade da década de 90, bem como a fraude do Banestado, desenrolada entre 1996 e 2002.
Um best seller intitulado A Privataria Tucanaexpõe em detalhes, e com provas irrefutáveis, o processo criminoso da desestatização da telefonia e da energia elétrica. Letra morta o livro, publicado em 2011, e sem resultado a denúncia, feita muito antes, por CartaCapital, edição de 25 de novembro de 1998. Tivemos acesso então a grampos executados no BNDES, e logo nas capas estampávamos as frases de alguns envolvidos no episódio. Um exemplo apenas. Dizia Luiz Carlos Mendonça de Barros, presidente do banco, para André Lara Rezende: “Temos de fazer os italianos na marra, que estão com o Opportunity. Fala pro Pio (Borges) que vamos fechar daquele jeito que só nós sabemos fazer”.
Afirmavam os protagonistas do episódio que, caso fosse preciso para alcançar o resultado desejado, valeria usar “a bomba atômica”, ou seja, FHC, transformado em arma letal. Veja eÉpoca foram o antídoto à nossa capa, divulgaram uma versão, editada no Planalto e bondosamente fornecida pelo ministro José Serra e pelo secretário da Presidência Eduardo Jorge. O arco-da-velha ficou rubro de vergonha, aposentadas as demais cores das quais costuma se servir.
Ah, o Opportunity de Daniel Dantas, sempre ele, onipresente, generoso na disposição de financiar a todos, sem contar a de enganar os tais italianos. Como não observar o perene envolvimento desse monumental vilão tão premiado por inúmeros privilégios? Várias perguntas temperam o guisado. Por que nunca foi aberto pelo mesmo Supremo que agora louvamos o disco rígido do Opportunity sequestrado pela PF por ocasião da Operação Chacal? Por que adernou miseravelmente a Operação Satiagraha? E por que Romeu Tuma Jr. saiu da Secretaria do Ministério da Justiça na gestão de Tarso Genro? Tuma saberia demais? Nunca esquecerei uma frase que ouvi de Paulo Lacerda, quando diretor da PF, fim de 2005: “Se abrirem o disco rígido do Opportunity, a República acaba”. Qual República? A do Brasil, da nação brasileira? Ou de uma minoria dita impropriamente elite?
Daniel Dantas é poliédrico, polivalente, universal. E eis que está por trás de Marcos Valério, personagem central de dois “mensalões”. Nesta edição, Leandro Fortes tece a reportagem de capa em torno de Valério, figura que nem Hollywood conseguiria excogitar para um policial noir. Sua característica principal é a de se prestar a qualquer jogo desde que garanta retorno condizente. Vocação de sicário qualificado, servo de amos eventualmente díspares, Arlequim feroz pronto à pirueta mais sinistra. Não se surpreendam os leitores se a mídia nativa ainda lhe proporcionar um papel a favor da intriga falaciosa, da armação funesta, para o mal do País.
Pois é, hora do dilema. Ou há uma mudança positiva em andamento ou tudo não passa de palavras, palavras, palavras. Ao vento. É hora da Justiça? Prove-se, de direito e de fato. E me permito perguntar, in extremis: como vai acabar a CPI do Cachoeira? E qual será o destino de quem se mancomunou com o contraventor a fim de executar tarefas pretensamente jornalísticas, como a Veja e seu diretor da sucursal de Brasília, Policarpo Jr., uma revista e um profissional que desonram o jornalismo.
147 CORPORACIONES CONTROLAN LA ECONOMÍA DEL MUNDO OCCIDENTAL
via cubadebate.cu
Un estudio de la Universidad de Zurich reveló que un pequeño
grupo
de 147 grandes corporaciones trasnacionales, principalmente
financieras y
minero-extractivas, en la práctica controlan la economía global. El estudio fue
el primero en analizar 43.060 corporaciones
transnacionales y desentrañar la
tela de araña de la propiedad entre
ellas, logrando identificar a 147 compañías
que forman una
“súper entidad” que controla el 40 por ciento de la riqueza de
la
economía global.
El pequeño grupo está estrechamente interconectado a través
de las
juntas directivas corporativas y constituye una red de poder que
podría
ser vulnerable al colapso y propensa al “riesgo sistémico”,
según diversas
opiniones. El Proyecto Censurado de la Universidad
Sonoma State de California
desclasificó esta noticia sepultada por los
medios y su ex director Peter
Phillips, profesor de sociología en esa
universidad, ex director del Proyecto
Censurado y actual presidente de
la Fundación Media Freedom /Project Censored,
la citó en su trabajo
“The Global 1%: Exposing the Transnational Ruling Class”
(El 1%:
Exposición de la Clase Dominante Transnacional), firmado con
Kimberly
Soeiro y publicado en ProjectCensored.org.
Los autores del estudio son Stefania Vitali, James B.
Glattfelder y
Stefano Battiston, investigadores de la Universidad de Zurich
(Suiza),
quienes publicaron su trabajo el 26 de octubre 2011, bajo el título
“La
Red de Control Corporativo Global” (The Network of Global Corporate
Control) en la revista científica PlosOne.org.
En la presentación del estudio publicado en PlosOne, los
autores
escribieron: “La estructura de la red de control de las empresas
transnacionales afecta a la competencia del mercado mundial y la
estabilidad
financiera. Hasta ahora, fueron estudiadas sólo pequeñas
muestras nacionales y
no existía una metodología adecuada para
evaluar el control a nivel mundial. Se
presenta la primera
investigación de la arquitectura de la red de propiedad
internacional,
junto con el cálculo de la función mantenida por cada jugador
global”.
“Encontramos que las corporaciones transnacionales forman
una
gigantesca estructura como corbata de lazo y que una gran parte de
los
flujos de control conducen a un pequeño núcleo muy unido de
instituciones financieras.
Este núcleo puede ser visto como un bien
económico, una “súper-entidad” que
plantea nuevas cuestiones
importantes, tanto para los investigadores y
responsables políticos”.
El diario conservador británico Daily Mail fue quizás el
único del mundo
que recogió esta noticia, el 20 de octubre 2011, presentada por
Rob
Waugh bajo el llamativo titular “¿Existe una “súper-corporación que
dirige
la economía global? El estudio clama que podría ser
terriblemente inestable. La
investigación encontró que 147 empresas
crearon una “súper entidad” dentro el
grupo, controlando el 40 por
ciento de la riqueza”.
Waugh explica que el estudio de la Universidad de Zurich
“prueba”
que un pequeño grupo de compañías -principalmente bancos- ejerce
un
poder enorme sobre la economía global. El trabajo fue el primero
en examinar un
total de 43.060 corporaciones transnacionales, la
telaraña de la propiedad
entre ellas y estableció un “mapa” de 1.318
empresas como corazón de la
economía global.
“El estudio encontró que 147 empresas desarrollaron en su
interior
una “súper entidad”, controladora del 40 por ciento de su riqueza.
Todos poseen parte o la totalidad de uno y otro. La mayoría son
bancos –los 20 top, incluidos
Barclays y Goldman Sachs. Pero la
estrecha relación significa que la red
podría ser vulnerable al colapso”, escribió Waugh.
Mapa-mundi de la
riqueza
El tamaño de los círculos representa los ingresos. Los
círculos rojos
son “corporaciones súper-conectadas” mientras los amarillos son
“corporaciones muy conectadas”. Las 1.318 empresas transnacionales
que forman
el núcleo de la economía globalizada, muestran sus
conexiones de propiedad
parcial entre unos y otros, y el tamaño de
los círculos corresponde a los
ingresos. A través de las empresas sus propietarios controlan la mayor parte de
la economía “real”
(Ilustración de los autores, PlosOne, 26/10/2012).
“En efecto, menos del 1% de las empresas fue capaz de
controlar el
40 por ciento de toda la red”, le dijo al Daily Mail James
Glattfelder,
teórico de sistemas complejos del Instituto Federal Suizo de
Zurich,
uno de los tres autores de la investigación.
Algunos de los supuestos que subyacen en el estudio han sido
criticados, como la idea de que propiedad equivale a control. “Sin
embargo, los
investigadores suizos no tienen ningún interés personal:
se limitaron a aplicar
a la economía mundial modelos matemáticos
utilizados habitualmente para modelar
sistemas naturales, usando
Orbis 2007, una base de datos que contiene 37
millones las compañías
e inversionistas”, informó Waugh.
Economistas como John Driffil, de la Universidad de Londres,
experto
en macroeconomía, dijo a la revista New Scientist que el valor del
estudio no radicaba en ver quién controla la economía global, pero
muestra las
estrechas conexiones entre las corporaciones más
grandes del mundo. El colapso
financiero de 2008 mostró que este
tipo de redes estrechamente unidas puede ser
inestable.
“Si una empresa sufre angustia, ésta se propaga”, dijo Glattfelder.
Para Rob Waugh y el Daily Mail hay un “pero”: “Parece poco
probable
que las 147 corporaciones en el corazón de la economía mundial
pudieran ejercer un poder político real, pues representan demasiados
intereses”, aseguró el diario conservador británico.
La riqueza global del mundo se estima que ronda los 200 billones
de
dólares, o sea, dos centenas de millones de millones. Según Peter
Phillips y
Kimberly Soeiro, el 1 por ciento más rico de la población del
planeta agrupa,
aproximadamente, a 40 millones de adultos. Estas
personas constituyen el
segmento más rico de las primeras gradas de
la población de los países más
desarrollados e, intermitentemente, en
otras regiones.
Según el libro de David Rothkopf “Súper-clase: la Elite de
Poder
Mundial y el Mundo que Está Creando”, la súper elite abarcaría
aproximadamente al 0,0001 por ciento (1 millonésima) de la población
del mundo
y comprendería a unas 6.000 a 7.000 personas, aunque
otros señalan 6.660. Entre
ese grupo habría que buscar a los dueños
de las 147 corporaciones que cita el
estudio de los investigadores de
Zurich.
Assinar:
Postagens (Atom)