12.8.11

COMUNICADO DA FAMÍLIA DO CAPITÃO LAMARCA


Recebi por e-mail e tomo a liberdade de compartilhar esse comunicado da família Lamarca



Subject: CARLOS LAMARCA - 40 ANOS DE SUA EXECUÇÃO.

Prezados Companheiros.

Boa tarde a todos. Em anexo comunicado da Família Lamarca de forma serena e consciente.
Um forte abraço a todos.
Cesar Lamarca.

CARLOS LAMARCA

Data de Nascimento: 27 de outubro de 1937.
Data de Falecimento: 17 de setembro de 1971.

40 anos de sua execução
CARLOS LAMARCA

Tudo que já se escreveu sobre Carlos Lamarca permite a reflexão de um momento da História do Brasil. Não há dúvidas de que sua atitude, decisão e sacrifício foram refletidos em gerações que ainda, pouco ou nada sabem sobre este brasileiro.

Em 11 de setembro de 2011 um canal brasileiro mostrará ao Brasil, ao povo brasileiro, 10 anosdo acontecimento em New York, quando as torres do World Trade Center foram atingidas por duas aeronaves de grande porte, que resultou na morte de inúmeras pessoas.

Em 17 de setembro de 2011, farão 40 anos da execução sumária de Carlos Lamarca, nenhuma reportagem será efetuada. 


São fotografias fortes, mas reais a aqueles momentos onde a solidão, a fome, o cansaço acompanhado do inóspito, da caatinga do território baiano tomou as últimas forças de um homem a mercê na Morte.

É de conhecimento geral que foi executado por forças federais brasileiras, por muito tempo fora forjada a “idéia” de que apesar de sua condição física, esta constatada após a execução, que ele teria oferecido resistência impar as forças federais, não sendo-lhe possível nenhum tipo de reação a sua condição física a aquele momento.

Seu corpo fora violado após a morte, sobre seu cadáver ocorreram atos abomináveis ao ser humano e a conduta de honra entre militares, seu transporte foi da mesma forma quando uma caça é abatida, até sua chegada ao IML de Salvador – Estado da Bahia – BA.

Foi exposto ao olhar de curiosos, de personalidades políticas e militares como um troféu e somente após a chegada de alguns parentes vindo do Rio de Janeiro, e a pedido de um deles, que foi cessada aquela peregrinação. Seu corpo foi reconhecido por parentes, enterrado em cova comum no cemitério da cidade de Salvador, e somente em 1973 foi possível o traslado para a cidade do Rio de Janeiro por seus parentes e sepultado no cemitério do Caju.

Tudo isto ocorreu longe de sua companheira e seus filhos, pois residiam em Havana – Cuba e somente regressariam após a “abertura política” no Brasil em 1979. Cumpriram exílio durante 10 anos seguidos.

São 40 anos de sua execução. A família Lamarca resgatou de forma silenciosa a cidadania brasileira, pois se encontrava em terra estrangeira, se mantém sob orientação de Maria Pavan Lamarca, hoje com 74 anos de idade e sua convicção é de que ainda há muito a ser feito em memória de seu companheiro.

Contrariando orientações, seguindo a sua determinação pessoal foi a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos e com muito afinco e determinação prova que, a farsa forjada na Operação Pajussara era frágil demais para ser mantida, com ajuda do Deputado Federal Nilmário Miranda, do Partido dos Trabalhadores exumou os restos mortais de seu companheiro e no IML de Brasília o Legista Médico, Nelson Mazzini prova a execução de seu companheiro.

A Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos e a imprensa recebem de um repórter do Jornal O Globo, um material comprometedor as forças federais brasileiras, o qual estava escondido dentro de um cofre, em uma sala esquecida na Polícia Federal em São Paulo, onde lá foram encontradas sete pastas que mostram um dossiê completo e fotografias de Carlos Lamarca e que serviram de base para contribuir com a suspeita de execução em contribuição com as observações profissionais do médico legista.

Não houve dúvidas a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, Carlos Lamarca fora executado sumariamente, lhe fora interrompida a vida, lhe fora privado o direito a rendição, a prisão, ao julgamento, a pena e possivelmente a anistia política e restituição dos direitos, inclusive a promoção militar, pois lhe interromperam a vida, assim como ocorreu com muitos outros.

A Carlos Lamarca lhe foi alienado o direito a vida. A sua companheira vai a Comissão de Anistia requerer o que também, o Poder Judiciário atual não reconhece em benefício de seu companheiro, em benefício do resgate do direito constituído, o direito a anistia política.

Seus representantes judiciais lutam até a presente data, de tribunal em tribunal, de recurso em recurso, de agravos em agravos para derrubar uma liminar sustentada pelo Clube Militar do Rio de Janeiro contra a anistia de Carlos Lamarca, além de lutarem a 24 anos seguidos pelos reparos devidos a sua companheira Maria Pavan Lamarca.

São 40 anos da execução de um homem que entregou sua vida pela luta democrática, optou pela luta armada, pois que se impôs no poder pela violência deveria ser removido da mesma forma.

Nós da família Lamarca lamentamos que, após 40 anos da execução de Carlos Lamarca sua condição seja a mesma.

Carlos Lamarca, ainda e possivelmente seja o único brasileiro não anistiado pela própria Lei de Anistia, pelo Poder Judiciário e pela própria União.

Ousar Lutar, Ousar Vencer.

Maria Pavan Lamarca.
Cesar Pavan Lamarca.
Claudia Pavan Lamarca.

Rio de Janeiro, RJ, 12 de agosto de 2011.

11.8.11

Google, primera compañía en admitir la entrega de datos de sus usuarios europeos a las agencias de inteligencia de Estados Unidos

via ALT1040

Patriot ACT Google, primera compañía en admitir la entrega de datos de sus usuarios europeos a las agencias de inteligencia de Estados Unidos
En el mes de julio Microsoft fue la primera de las compañías que avisó de la situaciónactual. En ese momento reveló que el gobierno de Estados Unidos y sus agencias de inteligencia podrían acceder a los datos alojados en la nube de las compañías norteamericanas que operaran en Europa.Los datos privados de cualquier usuario podrían ser “consultados” en cualquier momento sin necesidad de que los individuos sean avisados. Pues bien, pasado un mes, Google es la primera compañía en admitir que ha estado entregando los datosde sus usuarios europeos a las agencias de inteligencia del país. La razón, la conocida comoUSA Patriot Act.
Lo que tenemos delante es un caso de choque de leyes entre las que se rigen en la propia Unión Europea y las de Estados Unidos. Patriot Act se impone para todas las compañías con base en Estados Unidos, las cuales son obligadas a actuar por encima de las leyes europeas aún trabajando en el territorio. La ley impuesta en Estados Unidos da derecho a las agencias a pedir y tener acceso a cualquier dato personal de las empresas, las cuales están obligadas a ceder y no revelar a los usuarios la entrega de estos datos. Se trata de una controvertida ley que se estableció como herramienta para luchar contra el terrorismo, ahora traspasado al mapa digital.
Tras la revelación de Microsoft de una situación que “se podría dar”, ahora es Google la primera empresa norteamericana que admite esta entrega de datos, una entrega sin autorización ni aviso a los usuarios europeos amparándose en el cumplimiento de las peticiones que le hacían las agencias de inteligencia de Estados Unidos.
¿Y qué dice la Unión Europea de todo esto? Aunque aún no se han manifestado, es muy probable que exista una violación de los términos de las leyes del continente en cuánto a la protección de datos, por lo que la probabilidad de que se abra una investigación oficial es alta. En el caso de las empresas con base en Estados Unidos y operando con sus centro de datos en Europa (Microsoft, Google, Amazon… ) se encuentran en una situación complicada. Se deben a las leyes de su país, pero trabajan en territorio donde sus términos de servicios deben modificarse.
Difícil imaginar que la Unión Europea no tome cartas en el asunto ya que la legislación exige a las empresas a proteger la información personal de los ciudadanos de la Unión.

9.8.11

Chile: la policía rompe la marcha estudiantil; “ya sabemos que los violentos no somos nosotros”

via CONTRAINJERENCIA

Carabineros chilenos rompieron esta tarde en varios puntos la marcha de estudiantes y docentes, mientras que en Paseo Bulnes y Santiago se produjeron algunos choques y corridas con gases lacrimógenos y pedreadas, en el marco de una multitudinaria manifestación por una educación pública y gratuita.

Los estudiantes tratan de llegar al Palacio de La Moneda, sede del gobierno, pero el dispositivo policial no se los permite.

Unos cientos de encapuchados mantienen fuertes enfrentamientos con la policía chilena, a cuadras de La Moneda, pero los jóvenes que participan de la marcha pacífica -de unas 150 mil personas, según periodistas locales- tratan de evitar disturbios.

Camila Vallejo, líder de la Federación de Estudiantes de Chile (Fech), a través de su cuenta en la red social Twitter, hizo un llamado a terminar la “gran movilización en calma; ya sabemos que los violentos no somos nosotros”, consignó la agencia Prensa Latina.

“Una vez más la movilización es un éxito; todo se desarrolla tranquilamente. Más de 100.000 personas en la calle exigiendo una respuesta”, señaló Vallejo.

La marcha, que se inició en un clima festivo, con grupos juveniles bailando y tocando instrumentos de percusión, mantenía una contagiosa alegría.

En su transcurso se dejaron escuchar varias consignas, entre ellas la de “no queremos cambiar un ministro, queremos cambiar el sistema”.

Marcharon miles de universitarios con carteles indentificatorios de sus casas de estudios, carreras y facultades, secundarios, profesores, sindicatos y algunos abuelos con carteles que rezan “apoyamos a nuestros nietos”.

Desde los edificios, los ciudadanos lanzaron globos, papel picado y golpearon cacerolas en apoyo a la marcha encabezada por estudiantes y profesores, pero secundada por miles de trabajadores, padres, apoderados y todo tipo de actores sociales

Para Lula, situação do Brasil é tranquila e confortável diante da crise econômica

via Agência Brasil

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva considerou hoje (9) como confortável e tranquila a situação do Brasil diante da crise econômica mundial. Lula disse que os fundamentos da economia brasileira são saudáveis e que o país tem um grande mercado interno consumidor, obras em andamento, dívida interna pequena e investimentos futuros do pré-sal no horizonte. Ele participou no Rio das comemorações dos 30 anos do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), entidade criada por Herbert de Souza, o Betinho.
“Acho que no Brasil ainda vamos ter tranquilidade. Temos mais reservas que tínhamos em 2008, temos uma dívida pública pequena diante da dívida dos outros. Nós estamos mais tranquilos, temos um mercado interno poderoso, obras já anunciadas e contratadas. Temos o pré-sal, que são US$ 224 bilhões em investimentos. Tudo isso vai permitir que a gente consiga nos transformar, até 2016, na quinta economia do mundo. Acho que estamos em uma situação confortável.”

Lula disse ainda que a crise econômica mundial é mais de fundo político. “O que estamos vendo é que a crise começa a se transformar em uma crise mais política do que econômica. É muito mais de falta de decisão política do que de dinheiro”.

O ex-presidente também chamou à responsabilidade os países do G20, formado pelas maiores economias do mundo, a encontrarem uma solução para a crise. “O Brasil vai ter que brigar muito no G20, para ver se conseguem mudar as coisas. Eles não querem acabar com paraíso fiscal, não querem diminuir a alavancagem do sistema financeiro. E nós vamos brigar agora para ver se é possível construir uma moeda ou uma cesta de moedas, porque ninguém pode ficar por conta dos americanos fazerem os seus ajustes do jeito que eles querem, sem levar em conta o prejuízo que vão causar em outros países.”

Lula comentou ainda as investigações que estão ocorrendo em diversos ministérios e considerou que os órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU), estão agindo.

“Na medida em que se tem uma denúncia, se investiga. Na medida em que você tem dez acusados, oito culpados e dois inocentes, diga que tem dois inocentes e condene os oito culpados. Porque, muitas vezes, a devassa é feita antes de provar se as pessoas realmente cometeram todos os erros. Acho que o Tribunal de Contas [da União] age com seriedade, que a Controladoria-Geral da União age com seriedade. As pessoas têm que botar na cabeça, definitivamente, uma coisa: a única chance que você tem de não ser investigado, no Brasil e no mundo, é não cometer nenhum delito.”

VIVA CHILE - PURA EMOÇÃO - ME GUSTAN LOS ESTUDIANTES - MERCEDES SOSA

Marco Maia vai criar comissão para negociar a redução da jornada de trabalho

via Agência Brasil

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), prometeu hoje (9) a dirigentes sindicais de todo o país, representantes de todas as centrais sindicais, criar uma comissão de deputados para negociar a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC), que reduz a jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais. A comissão terá parlamentares ligados aos sindicatos dos trabalhadores e patronais e deverá ser instalada até o fim deste mês.
De acordo com o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), a partir de agora os sindicalistas e trabalhadores vão fazer toda uma movimentação para exigir que a Câmara dos Deputados vote a redução da jornada de trabalho. “Precisamos saber o momento para a votação. Hoje a gente tem certeza que tem a maioria dos deputados, mas precisamos de 308 votos para aprovação da proposta”.
O deputado Paulo Pereira elogiou a decisão de Marco Maia de criar a mesa de negociação para buscar uma saída para a votação da proposta. Ele disse que os dirigentes das centrais sindicais estão dispostos a negociar uma saída para a implantação da redução da jornada de trabalho. Paulo Pereira declarou, ainda, que na próxima semana Marco Maia vai se reunir com o setor empresarial para falar sobre a criação da mesa de negociação.
“Do nosso lado temos espaço para fazer o acordo. Queremos reduzir a jornada de trabalho, mas não precisa ser a implantação imediata das 40 horas [semanais]. Poderíamos concordar com a redução de uma hora a cada seis meses. Temos um espaço de negociação que acho que é importante para acertar com o setor patronal”, disse.

Cepal: “El capitalismo financiero salvaje está llegando al borde de su autodestrucción”

via CONTRAINJERENCIA


La secretaria ejecutiva de la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (Cepal), Alicia Bárcena.
La secretaria ejecutiva de la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (Cepal), Alicia Bárcena, planteó este lunes en Santiago de Chile que el capitalismo financiero salvaje está llegando al borde de su autodestrucción.

Al inaugurar el seminario “Las Naciones Unidas en la gobernanza global”, Bárcena señaló que la pregunta central es “qué tipo de gobernabilidad se requiere para el mundo actual” a la luz de la recurrente volatilidad financiera que surge del mundo desarrollado.

Dijo que la Organización de Naciones Unidas (ONU) y las instituciones surgidas de Bretton Woods de 1944, como el Banco Mundial (BM) y el Fondo Monetario Internacional (FMI), requieren de cambios urgentes para adaptarse a la nueva realidad global.

La titular de la Cepal, un organismo de la ONU, explicó que el impacto global de las crisis nacionales y la transformación de un mundo integrado por países a un mundo conformado por redes globales constituye una realidad “crítica” que debe ser abordada.

Sostuvo que existe una disociación entre los espacios nacionales y las relaciones de productividad y generación de ganancias entre las empresas multinacionales.

“Hoy más que nunca el papel del Estado es crucial”, planteó Bárcena este lunes durante la sesión de apertura del seminario organizado por la Cepal y la cancillería chilena.

Añadió que, a nivel internacional, la ONU “tiene que centrarse en garantizar la provisión de los bienes públicos globales y proveer la carta de navegación para planear estratégicamente los patrones futuros del desarrollo”.

Dijo que esto es necesario “para transitar de un capitalismo financiero salvaje, que por lo demás está llegando al borde de su autodestrucción, hacia un conjunto de sociedades capaces de comprometerse a un progreso compartido”.

Los países, agregó, requieren avances productivos que generen sociedades más diversas y más plurales, y eso hasta ahora ha sido obstaculizado por un orden financiero global que requiere de otras regulaciones y una nueva arquitectura.

De acuerdo con Bárcena, es necesario replantear una nueva agenda de desarrollo global que coloque en el centro a la igualdad social como valor.

Dijo que la nueva gobernanza o gobernabilidad mundial requiere, además, concretar la reforma de la ONU, en especial en el Consejo de Seguridad, que debe ampliarse e incluir a otros países, y en el Consejo Económico y Social, que necesita un mandato mucho más fuerte.

“Están dando una lección de dignidad”, dice Eduardo Galeano a los estudiantes chilenos

Ellos, los indignados, demuestran que hay otro país posible, heredero de Balmaceda y de Allende, y que Chile no termina en las fronteras trazadas por los resignados y los indignos.

“Quiero enviar un abrazo de muchos brazos a los jóvenes valientes que nos están dando a todos una lección de dignidad democrática desde las calles de Chile. Ellos, los indignados, demuestran que hay otro país posible, heredero de Balmaceda y de Allende, y que Chile no termina en las fronteras trazadas por los resignados y los indignos. Que de eso se trata, al fin y al cabo: luchando por la educación, los jóvenes educan a todos los demás. Esta protesta enseña. Yo les digo: gracias mil y suertudas suertes en tan hermosa aventura”.
A través de este mensaje el escritor uruguayo Eduardo Galeano, autor de “Las venas abiertas de América Latina“, manifestó su apoyo al movimiento estudiantil chileno.
El saludo llegó a través de la Asociación General de Autores del Uruguay (Agadu), luego de que la periodista y estudiante de posgrado Valeria Osorio enviara un carta relatando las motivaciones, el estado, y las distintos problemas que ha tenido la causa.
“Sé que para los estudiantes de mi país (universo en el cual me incluyo) una sola palabra de aliento de gente que analiza constantemente la realidad latinoamericana, podría renovar las energías, la fuerza y la esperanza que se pierde día a día al ver que una causa tan noble y significativa, no sólo para ellos, sino que también para las futuras generaciones, no recibe respuesta”, manifestó la estudiante en su misiva al escritor.

Mantega diz que Brasil não está imune à crise, mas tem como enfrentá-la

via Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem (8) que o Brasil não está imune ao agravamento da crise econômica mundial, mas ressaltou que o país possui instrumentos para contornar seus efeitos. "O Brasil não está no epicentro da crise, porém, nós sofremos as consequências da crise".
"O perigo não é aqui, no Brasil. Temos uma situação fiscal sólida e vamos continuar fortalecendo a situação fiscal", disse o ministro. "Prometo a vocês a cada mês uma surpresa em relação à situação fiscal, ou seja, a cada mês, um resultado melhor".
Após o fechamento em queda de 8.08% nas ações da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) que acompanhou a retração das bolsas europeias, Mantega disse que a queda por ser passageira. "Pode ser que tudo isso acabe nesta semana", disse o ministro ao sair da reunião da coordenação política no Palácio do Planalto.
Além da contenção de gastos, o ministro disse que a equipe econômica está atenta para tomar medidas pontuais, como ocorreu em 2008, para conter os efeitos da crise no Brasil. "Armamento não falta. Haverá consequências, mas elas serão minimizadas".
"Estamos mais preparados porque temos muito mais reservas do que tínhamos em 2008", comparou o ministro. Ele não descartou que o país adote novos mecanismos para conter a desvalorização do dólar. "Temos instrumentos para controlar o câmbio, se houver algum exagero de desvalorização. Nós vamos atuar nos derivativos com mais força, como já estamos começando a atuar. Se faltar crédito no mercado internacional, vamos usar as reservas. Se faltar crédito no mercado interno, o sistema financeiro está muito sólido e temos os bancos públicos que outros países não têm".
Adotar essas medidas, no entanto, na avaliação do governo, ainda é prematuro. "Todo isso é prematuro porque eu não acredito que haja um agravamento da crise".
Mantega também defendeu uma participação mais efetiva dos países emergentes nas soluções da crise. "Se o G7 não está dando conta, embora o problema seja europeu e está envolvendo também os Estados Unidos, é oportuno que o G20 possa se manifestar e possa ajudar de fato".

8.8.11

Chile: Crisis de gobernabilidad


La más reciente manifestación estudiantil ha mostrado síntomas inquietantes. La extrema virulencia de las fuerzas policiales esta dando cuenta de una incapacidad política de las actuales autoridades para responder a las demandas ciudadanas. La sociedad chilena ha entrado en un estado de efervescencia democrática tal que no admite el uso del expediente represivo como en tiempos de la dictadura militar. 

Si sumamos a lo anterior un evidente malestar de amplios sectores de trabajadores convocados a un paro por la CUT para las próximas semanas y la baja catastrófica en las encuestas de los políticos de gobierno y oposición, incluido - por cierto – el primer mandatario, se puede colegir la gravedad de la crisis que vive el país. El conjunto de síntomas que comienzan a manifestarse pone en evidencia el agotamiento del “modelo chileno” basado en una constitución política hecha a la medida de una Junta Militar. En el actual marco jurídico y político las demandas ciudadanas reclamadas con vehemencia en las calles por miles de chilenos no encuentran una solución aceptable.

El descrédito de la institucionalidad política vigente - que incluye a los partidos opositores y oficialistas -, impide que las movilizaciones sociales encuentren un espacio legítimo para encauzar sus demandas. En la hora actual, el gobierno derechista del señor Piñera, el mismo que hizo del “cambio” su bandera electoral y que una vez en La Moneda se niega a cumplir sus promesas de candidato, se esta aproximado, de manera tan temeraria como insensata, a una “crisis de gobernabilidad”. 

Todo indica que las protestas ciudadanas están muy lejos de aminorar su intensidad, profundizando mas la brecha entre un vetusto andamiaje político y los procesos sociales emergentes. Al revisar la historia, advertimos que este tipo de situaciones conduce a periodos de anarquía y a soluciones de corte populista.

La mas mínima sensatez esta indicando la necesidad de un cambio democrático profundo en nuestro país. Se requiere dejar atrás todo vestigio dictatorial. En pocas palabras, un nuevo orden político, una nueva constitución sancionada por la soberanía popular donde los temas como legislación laboral y tributaria, gasto público en educación, salud y previsión social, derechos de las minorías étnicas y sexuales no pueden estar ausentes. 

La historia enseña que la derecha es, por definición, enemiga de todo cambio que comprometa su riqueza y sus privilegios. La represión callejera que se ha escenificado por estos días en nuestras principales ciudades, nos trae a la memoria los límites a los que son capaces de llegar quienes, cubiertos con piel de cordero, gobiernan hoy en nuestro país. 

UMA 2º FEIRA COMO MANDA O FIGURINO NEOLIBERAL: AO SABOR DOS MERCADOS 'AUTORREGULÁVEIS'

via CARTA MAIOR
Londres enfrenta mais uma madrugada de conflitos de rua nesta 3º feira. Saques e incendios atingem também outras cidades ** Obama faz pronunciamento para devolver confiança aos mercados: 'EUA serão sempre triple AAA'. Em seguida Wall Street desaba.

A calmaria na manhã desta 2º feira era do tipo que antecede as tempestades. O  anúncio de que o Banco Central europeu compraria títulos da dívida pública espanhola e italiana reverteu a espiral de juros que os investidores vinham impondo a Roma e Madrid. Ao final da manhã, porém, recomeçou o vento forte e quente. Era Angela Merkel acionando o lança chamas conservador: a dama de ferro avisou que não haveria recursos adicionais para acudir economias  incendiadas pela crise mundial. A reticência da dama-de-ferro a uma ofensiva estatal contra a crise atiçou as labaredas da incerteza que alimentam fugas e ataques de capitais. Mais que isso deu aos mercados financeiros nova evidência de que o dinheiro é Rei. Manda e desmanda porque a Política resignou-se ao papel de  vassala que lhe coube no enredo do neoliberalismo. Países e lideranças apequenaram-se ao longo de décadas de submissão à agenda dos mercados. Agora revelam seu despreparo, tropeçam, emitem sinais contraditórios. Obama fala em confiança nos EUA: em seguida Wall Street desaba mais de 5%. A única certeza é a falta de qualquer certeza, exceto uma: a economia capitalista não volta ao trilho do crescimento sem uma ação estatal coordenada e contundente. A agonia pode demorar anos em lenta espiral declinante porque faltam os atores principais desse enredo: líderes e partidos progressistas.  Quem tem dinheiro em ações e depende de  lucros para obter dividendos se acautela e  dispara ordens de vendas. Poucos se dispõem a aceitar o convite para a compra. Bolsas despencaram em todo o mundo nesta 2º feira. Caiu a ficha: a crise dos mercados financeiros desregulados requer ação política forte para devolver as manadas ao piquete. Se ninguém se apresenta para botar sela e bridão no dinheiro chucro ele continua a distribuir coices urbi et orbi.

VETERANA ATLETA AMERICANA INICIA TRAVESSIA A NADO ENTRE CUBA E OS EUA

via CUBA DEBATE


La veterana Diana Nyad a punto de comenzar su travesía de 103 millas entre Cuba y Estados Unidos Foto: Europa Press
La veterana Diana Nyad a punto de comenzar su travesía de 103 millas entre Cuba y Estados Unidos
La veterana atleta estadounidense Diana Nyad emprendió hoy a nado el recorrido entre Cuba y Estados Unidos, y prometió estar de vuelta en una semana para festejar la hazaña, que horas antes calificó de simbólica.
“En una semana regreso, este es el país que más quiero”, expresó la deportista, instantes antes de lanzarse al mar en el Club Náutico Internacional de la Marina Hemingway, al oeste de esta capital.
A las 7:45 hora local, la nadadora nortemericana de largas distancias comenzó el braceo rumbo a las costas de Key West, en el estado norteamericano de La Florida, acompañada por cinco yates y un equipo asistente de 45 personas.
Nyad, llegó al punto del litoral en bata de baño, se excusó para en unos minutos vestir traje de natación y acto seguido, teniendo como espaldarazo una bandera cubana, se lanzó a los canales de La Marina Hemingway con la brújula hacia la cayería sur de La Florida.
La nadadora comenzó a nadar escoltada por dos kayaks, dotados de escudos eléctricos para ahuyentar a los tiburones que abundan en las aguas del Estrecho de la Florida.
“Amo a Cuba, y quisiera que mi intento sirviera para conectar a estos dos países”, afirmó esta mañana Nyad en rueda de prensa en el Club Náutico Internacional de la Marina Hemingway.
La atleta, que hizo un intento fallido en 1978, consideró que el principal reto será la llamada corriente del Golfo, que tratará de arrastrarla hacia el este, además de las marejadas provocadas por los vientos, y los riesgos de hipotermia.
Durante la travesía, se detendrá cada 45 minutos y destinará unos 20 segundos para tomar agua y bebidas energizantes, mientras que cada una hora y media dejará de bracear por un par de minutos para ingerir alimentos o cambiar sus espejuelos.
A solas con sus pensamientos mientras nada, intentará, dijo, combatir la soledad tarareando canciones como la internacionalmente famosa Guantanamera, la única canción cubana que conoce.
La nadadora recorrió en 1979 las 102 millas náuticas que separan a la isla bahamesa de Bimini de la Florida, pero según explicó, atravesar el estrecho que separa a Cuba y Estados Unidos es harina de otro costal, debido a las fuertes corrientes marinas.
Quisiera ser la primera persona en poder cruzar a nado desde Cuba a Estados Unidos, expresó Nyad, en alusión a nadar a pecho descubierto, pues en 1997 la australiana Susie Maroney cubrió esa misma ruta, aunque bien protegida dentro de una jaula contra tiburones.
Diana Nyad emprende la aventura acompañada por 3 embarcaciones y dos kayac, pero sin jaula de protección contra tiburones
Diana Nyad emprende la aventura acompañada por 3 embarcaciones y dos kayac, pero sin jaula de protección contra tiburones
Diana Nyad nadando la primera milla de su larga aventura.  Foto:  Reuters
Diana Nyad nadando la primera milla de su larga aventura. Foto: Reuters

Chile: entre la marcha y la estrategia política

por Jorge Ángel Hernández via ogunguerrero

Manifestación domingo 7-8-2011
La activista estudiantil Camila Vallejo, presidenta de la Confederación de Estudiantes de la Universidad de Chile (CONFECH), ha asegurado en su cuenta de twitter que más de 100000 personas se sumaron a la marcha de este domingo en su país. La caída estrepitosa de la popularidad del presidente Sebastián Piñera, conjuntamente con la represión de los carabineros, las expresiones abiertamente reaccionarias de algunos funcionarios, y las agudas tensiones que se muestran en el panorama político, han hecho que se autorizara la marcha, aunque manteniendo la Alameda como punto de restricción. Se trata de un paso atrás concedido por el poder autoritario para contrarrestar la negativa propaganda internacional que de golpe lo ha azotado.

La familia se sumó al estudiantado, celebró a la vez el día del niño y demostró que los más agudos conflictos de Chile provienen de la ola privatizadora de la dictadura de Augusto Pinochet, foco experimental de la doctrina neoliberal de Milton Friedman, y aspecto en que menos ha influido la Concertación como gobierno. El peligro de la no gobernabilidad, vitrina del modelo chileno, ha llevado al punto de vista oficial a atemperar la represión y a prometer nuevas negociaciones. El documento presentado a los estudiantes demuestra hasta qué punto se sienten dueños de la ley y en qué medida suponían zanjada la cuestión. No debe esperarse, por ello mismo, un idilio, a menos que las fuerzas de presión estudiantiles cedan terreno y consideren justas las propuestas envolventes del gobierno. Hay, pues, un evidente intento de ganar terreno por parte del ala piñerista y de evitar además que continúe el descalabro de popularidad del mandato, aunque ello no sea a la postre decisivo para el proceso eleccionario.
El Pte. Sebastián Piñera se fuma la popularidad

Algunos piden un plebiscito vinculante para decidir el problema educacional, antes que inyectar partidas de dinero que corroan el verdadero sentido de justicia de los reclamos de los estudiantes. Otros llaman a la reforma desde el propio ejercicio de la democracia multipartidista y a condición de no alterar las normas del sistema eleccionario. Hasta el momento, desde la renuncia del Ministro de Educación en 2006, las muestras de indignación, protestas y reclamos, han concluido en destituciones como solución al problema más que en transformaciones intrínsecas, relativas a la propia estructura del modelo. Del modelo, insisto, y no del sistema de relaciones sociales, que se halla lejos de cambios que trasciendan siquiera ciertos aspectos del Estado de Bienestar. Y es, por demás difícil que, aun con los elementos que pueblan el ambiente, se consigan transformaciones por parte del sistema cuyas bases de sostén se hallan en las fuerzas más conservadoras, asidas al capitalismo en su fase neoliberal.
La batalla actual, sin embargo, se decidirá en la capacidad de negociación de los demandantes, conjuntamente con la estrategia de lucha que puedan sostener, vinculada tanto a los intereses de los afectados, a su implicación en la conciencia de la ciudadanía, como a una comprensión adecuada de las condiciones objetivas del panorama político, económico y social de Chile y de su relación con el contexto de la crisis global capitalista.
Chile domingo 7-08-20112. La familia se suma

7.8.11

Guatemala: “Ríos Montt y otros generales tienen que dar la cara”, reclama sobreviviente de masacre

via IPS
En Dos Erres morieron 250 campesinos en 1982. De estos 113 eran menores de edad.

"Queremos justicia, pero justicia clara, que agarren a los criminales y los sentencien como debe ser", reclamó Raúl Gómez, sobreviviente de la masacre perpetrada por la represión militar en 1982 en Dos Erres, una comunidad del norteño departamento guatemalteco de Petén.

Gómez comentó a IPS que la condena que recayó sobre cuatro soldados, hoy en retiro, involucrados en la matanza de Dos Erres significa que "se están esclareciendo las maldades que hacían nuestras autoridades militares, después de tanto tiempo que estuvimos arrodillados y humillados por ellos". 

Manuel Pop, Reyes Collin Gualip, Daniel Martínez y el teniente Carlos Carías, ex miembros de la fuerza militar de elite Kaibil, fueron sentenciados esta semana a más de 6.000 años de prisión por el asesinato de 201 personas en la comunidad Dos Erres. 

Las penas impuestas son de 30 años de prisión por cada asesinato y otros 30 por el delito de crimen de lesa humanidad. Sin embargo, los sentenciados solo cumplirán 50 años de cárcel por ser el plazo máximo que se admite. 

Aunque se manifiesta conforme por estas condenas, Gómez señala que también "deben dar la cara" los miembros de la cúpula militar acusados de haber cometido graves atropellos contra los derechos humanos durante la guerra interna, como el general golpista Efraín Ríos Montt, y sus pares Benedicto Lucas y Humberto Mejía Víctores. 

"Quisiera oírlos ante este pueblo humilde que jamás usó las armas como ellos lo hicieron contra nosotros y nos traicionaron. Es duro", matizó Gómez, quien perdió a 15 familiares en la matanza ocurrida en Dos Erres, entre ellos a su hermano, dos tíos y varios primos. 

Ríos Montt, quien posee inmunidad penal por ocupar un escaño en el unicameral Congreso legislativo, se defendió aduciendo que no fue "director de masacres o algo por el estilo". "Yo simplemente fui jefe de Estado (1982-1983) y hasta ahí me quedo", afirmó. 

"Aunque esta sentencia es un paso adelante contra la impunidad en Guatemala, los soldados no cometieron estos crímenes por iniciativa propia, y las autoridades deben hacer comparecer ante la justicia a todos sus superiores que planearon y ordenaron los crímenes", dijo Sebastián Elgueta de la no gubernamental Amnistía Internacional. 
El 7 de diciembre de 1982, unos 50 efectivos del ejército llegaron a la comunidad Dos Erres para aniquilar a sus habitantes, a quienes acusaban de pertenecer a la guerrilla izquierdista. Hombres, mujeres, niños y ancianos fueron asesinados a balazos, luego de ser torturados. Sus cuerpos fueron lanzados al pozo que surtía de agua potable a la localidad. 

La represión del ejército y otras fuerzas de seguridad del Estado contra la guerrilla provocó más de 200.000 muertos y desaparecidos entre 1960 y 1996 en Guatemala. 

En ese enfrentamiento se sucedieron masacres y otros crímenes contra la humanidad, siendo responsables en 93 por ciento de los casos las fuerzas del Estado y grupos paramilitares de ultraderecha, según documentó la Comisión para el Esclarecimiento Histórico (CEH). 

Esta comisión fue creada a partir de los Acuerdos de Paz firmados en 1996 entre el ejército y la entonces guerrilla congregada en la Unidad Revolucionaria Nacional Guatemalteca, para aclarar "con toda objetividad, equidad e imparcialidad" las violaciones a los derechos humanos cometidas en los más de 30 años de conflicto armado. 

Desde entonces, familiares de los desaparecidos y organizaciones de derechos humanos iniciaron una batalla legal por aclarar estos crímenes, de los que fueron víctimas en 83 por ciento de los casos los indígenas maya. 

Pero no ha sido fácil, sobre todo, en el caso de Ríos Montt. "Su poder para penetrar las instituciones del Estado sigue siendo real y determinante, pues con el uso de recursos judiciales variados logró convertir la legalidad en un asunto de impunidad", dijo a IPS Benito Morales, abogado de la Fundación Rigoberta Menchú Tum. 

Durante el bienio en que Ríos Montt encabezó una sangrienta dictadura se produjo el peor periodo de violación de los derechos contra la población civil en Guatemala, a través de su política de "tierra arrasada" dirigida contra las comunidades mayas establecidas en el noroccidental departamento de Quiché. 

Por esos crímenes, la Audiencia Nacional de España lo acusó del delito de genocidio, al igual que a otros altos oficiales, en respuesta a una demanda planteada en 1999 por la indígena Rigoberta Menchú, premio Nobel de la Paz y creadora de la fundación que lleva su nombre. 
El juez español Santiago Pedraz ordenó el 7 de julio de 2006 la captura internacional de ocho acusados de genocidio, terrorismo, torturas y detenciones ilegales durante la guerra civil guatemalteca, entre ellos Ríos Montt, Mejía Víctores, el ex ministro de Defensa Aníbal Guevara y el ex director de la Policía Nacional Germán Chupina. 

Al final, solo Guevara y Chupina fueron arrestados en 2006, pero el 13 de diciembre de 2007 la Corte de Constitucionalidad de Guatemala resolvió que la justicia española no tenía jurisdicción para procesar a militares y civiles por hechos ocurridos en este país centroamericano, con lo cual dejó sin efecto las acciones en su contra. 

Actualmente ninguno de esos oficiales enfrenta causa alguna en la justicia, pese a que no hay ley de amnistía que los ampare. Incluso el propio Ríos Montt ha eludido la justicia por falta de voluntad política y de los tribunales para iniciarle un proceso que le quite la inmunidad legislativa y afronte las acusaciones como cualquier ciudadano. 

"Un juicio contra estos personajes dejaría sentado para la historia, la conciencia y las futuras generaciones de este país el reconocimiento de que aquí hubo una política de Estado que masacró y que intentó exterminar a los pueblos indígenas para que eso no vuelva a suceder", dijo Morales. 

Sin embargo y aunque la persecución penal contra ex militares de alto rango va cuesta arriba, otros casos han dado resultados positivos. 

El último en ser capturado fue el exjefe policial Pedro García Arredondo, el 24 de julio, imputado de la desaparición forzada de un estudiante y del incendio que destruyó la sede de la Embajada de España el 31 de enero de 1980, en la que murieron 37 ocupantes, entre ellos Vicente Menchú, padre de la premio Nobel de la Paz. 

En junio también fue arrestado el ex general Héctor López Fuentes, de 81 años, sindicado de cometer el delito de genocidio contra más de 300 personas entre 1978 y 1985, así como el ex director de la policía Héctor Bol, de 71 años, por la desaparición de un sindicalista y estudiante universitario en 1984. 

Antes, en 2010 el ex comisionado militar Felipe Cusanero fue sentenciado a 150 años de prisión por el secuestro y desaparición entre 1982 y 1984 de seis campesinos indígenas, mientras que el coronel Marco Antonio Sánchez y tres ex comisionados militares fueron condenados a 53 años de cárcel por la desaparición de otras ocho personas detenidas en 1981. 

"Estos casos permiten vislumbrar que hay oportunidad de que no queden en la impunidad la mayor parte de esos crímenes", señaló esperanzado a IPS Mario Polanco, del Grupo de Apoyo Mutuo. 

Para lograr enjuiciar a la cúpula militar, "lo ideal sería que los ahora detenidos se acojan a alguna figura legal para que los proteja y señalen a los principales responsables. Pero estoy convencido de que poco a poco tendrán que enfrentar la justicia", añadió. 

Aura Elena Farfán, de la no gubernamental Familiares de Detenidos-Desaparecidos de Guatemala, indicó a IPS que sentencias como la alcanzada en el caso Dos Erres servirán para acumular elementos de juicio que permitan juzgar a Ríos Montt y a otros militares. 

"No ha sido fácil el camino que nos ha tocado andar, pero la perseverancia y vencer tantos obstáculos como los 50 recursos que los abogados tuvieron que evacuar, las intimidaciones y allanamientos que sufrimos, dio sus frutos", relató Farfán, querellante adherente del caso. 

La activista dijo que "llegará el momento" de juzgar a Ríos Montt, porque "él nunca participó directamente, pero sí fue el autor intelectual de la política de tierra arrasada", puntualizó.(FIN/2011)