Matuto na Eleição
(Autor desconhecido)
Seu doutor, pras nossas bandas
(Autor desconhecido)
Seu doutor, pras nossas bandas
Quando é dia de eleição
Os canditato é quem manda
Dão comida e condução.
E a gente que vai pra festa
Come até se arripiar
Carne de porco e pirão.
Lá nós só tem dois partido
Lá nós só tem dois partido
O governo e a oposição.
Os outros desconhecidos
A gente queira ou não
Tem que escolher um dos dois
Que é pra votar depois
No dia da eleição.
Porem nem um dos dois presta,
Porem nem um dos dois presta,
Nos nem conhece esses homem.
E mas nós vamos pra festa
Tirar a barriga da fome,
Depois votar por votar.
Do voto que a gente dá
Só se aproveita o que come.
É por isso que Vicente
É por isso que Vicente
No dia da eleição
Comeu de ficar doente
Carne de porco, pirão
Sarapatel e choriço.
E depos com sacrifício
Foi votar na oposição.
Mas quando chegou a hora
Mas quando chegou a hora
De ir pra urna votar,
O pobre quis ir lá fora
Pro mode se aliviar.
Mas o tal do presidente
Já foi chamando Vicente
E foi mandando ele entrar.
E disse pra ele - Assine
E disse pra ele - Assine
Seu nome nesse papé
Depois entre na cabine
Vote lá em quem quiser.
Não precisa afobamento
Mas não demore lá dentro
Que os outros tambem quer.
Ai Vicente assinou
Ai Vicente assinou
O que tinha de assinar
Se retorcendo de dor
Sem poder nem respirar.M
ostra o titulo e se previne
Fecha a porta da cabine
E ai começa a votar.
Lá na mesa o presidente
Lá na mesa o presidente
Começou a reparar
A demora de vicente.
Toca Vicente a custar.
Já fazia meia hora
E o pessoal lá de fora
Começou a reclamar.
Seu Fiscal, olha a demora.
Seu Fiscal, olha a demora.
O homem vota ou não vota?
Disse outro - Eu vou embora
Que a urna é só de Vicente
E o peste do presidente
Não bota o cabra pra fora.
Aí pra não haver revorta
Aí pra não haver revorta
Resolveu o presidente
Bater com força na porta
Da cabine de Vicente.
Depois de muita batida
Uma vos grossa e espremida
Gritou de dentro - TEM GENTE.
E o Vicente meio sem jeito
E o Vicente meio sem jeito
Sentindo muita fadiga
Devido a dor de barriga
Não fez o xis no prefeito.
Se benzeu feito um devoto,
Olhou pro norte e pro sul
Pegou o papel do voto
E passou na boca da urna.
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