26.10.08

ELEIÇÃO DAS ANTIGAS

Matuto na Eleição
(Autor desconhecido)
Seu doutor, pras nossas bandas
Quando é dia de eleição
Os canditato é quem manda
Dão comida e condução.
E a gente que vai pra festa
Come até se arripiar
Carne de porco e pirão.
Lá nós só tem dois partido
O governo e a oposição.
Os outros desconhecidos
A gente queira ou não
Tem que escolher um dos dois
Que é pra votar depois
No dia da eleição.
Porem nem um dos dois presta,
Nos nem conhece esses homem.
E mas nós vamos pra festa
Tirar a barriga da fome,
Depois votar por votar.
Do voto que a gente dá
Só se aproveita o que come.
É por isso que Vicente
No dia da eleição
Comeu de ficar doente
Carne de porco, pirão
Sarapatel e choriço.
E depos com sacrifício
Foi votar na oposição.
Mas quando chegou a hora
De ir pra urna votar,
O pobre quis ir lá fora
Pro mode se aliviar.
Mas o tal do presidente
Já foi chamando Vicente
E foi mandando ele entrar.
E disse pra ele - Assine
Seu nome nesse papé
Depois entre na cabine
Vote lá em quem quiser.
Não precisa afobamento
Mas não demore lá dentro
Que os outros tambem quer.
Ai Vicente assinou
O que tinha de assinar
Se retorcendo de dor
Sem poder nem respirar.M
ostra o titulo e se previne
Fecha a porta da cabine
E ai começa a votar.
Lá na mesa o presidente
Começou a reparar
A demora de vicente.
Toca Vicente a custar.
Já fazia meia hora
E o pessoal lá de fora
Começou a reclamar.
Seu Fiscal, olha a demora.
O homem vota ou não vota?
Disse outro - Eu vou embora
Que a urna é só de Vicente
E o peste do presidente
Não bota o cabra pra fora.
Aí pra não haver revorta
Resolveu o presidente
Bater com força na porta
Da cabine de Vicente.
Depois de muita batida
Uma vos grossa e espremida
Gritou de dentro - TEM GENTE.
E o Vicente meio sem jeito
Sentindo muita fadiga
Devido a dor de barriga
Não fez o xis no prefeito.
Se benzeu feito um devoto,
Olhou pro norte e pro sul
Pegou o papel do voto
E passou na boca da urna.

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