16.10.10

Para os desmemoriados, aí vai uma pequena parte das denúncias contra os tucanos

CORRUPÇÃO TUCANA – Isso é muito sério

Bloqueando as investigações do MP


• De 1998 a 2009, mais de 3 mil contratos julgados irregulares pelo TCE foram arquivados na Assembléia Legislativa pela base governista, não sendo enviados ao Ministério Público do Estado, que deveria processar os envolvidos e recuperar os recursos para os cofres públicos.

• A maior parte destes recursos já não pode mais ser recuperada devido ao “engavetamento” das apurações. O valor total destes contratos irregulares chega a R$ 13,5 bilhões. Grande parte destes contratos irregulares foram firmados através da CDHU, do DER e da DERSA, empresas estaduais.

• Diversas empresas privadas que firmaram contratos irregulares com o Estado financiaram as campanhas de Geraldo Alckmin ao governo paulista e a presidência de Republica. Estes contratos chegavam a aproximadamente R$ 800 milhões.

Na CDHU, especialmente nas gestões Goro Hama, Emanuel Fernandes e Barjas Negri, encontramos 631 contratos irregulares, no valor total de R$ 5,6 bilhões.

No DER, são 274 contratos irregulares, no valor total de R$ 2,4 bilhões.
No DERSA, foram 67 contratos, no valor de R$ 1,65 bilhão.

No Metrô, foram 113 contratos irregulares no valor total de R$ 1,23 bilhão.

Caso Alstom:

• O grupo Alstom é uma empresa multinacional francesa que fornece trens, material ferroviário e equipamentos para sistemas de energia (turbinas);
• O grupo Alstom tem 237 contratos com o governo paulista de 1989 a 2009, no valor total de R$ 10,6 bilhões.
• O Ministério Público da Suíça descobriu o pagamento de propinas do grupo Alstom para funcionários públicos do Governo Paulista.
• O percentual médio da propina era de 8% sobre o valor dos contratos. Isso representa algo em torno de R$ 848 milhões.
• Esses pagamentos foram para “comprar” licitações e prolongar contratos de forma irregular, muitos por mais de 20 anos.
• Principais envolvidos:
- Jorge Fagali Neto: ex- secretário de Transporte do governo paulista e irmão do atual presidente do METRÔ no governo Serra. O Ministério Público suíço bloqueou uma de suas contas no exterior no valor de US$ 7,5 milhões;
- Robson Marinho: ex- chefe da Casa Civil do governo Covas e atual conselheiro  do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo;
- Luiz Carlos Frayze David:ex-presidente do METRÔ de SP, foi um dos acusados pelo acidente na linha 4 do Metrô. É conselheiro da DERSA, responsável pelo “rouboanel”. Na sua gestão no DER e no METRÔ, acumulou contratos julgados irregulares pelo Tribunal de Contas no valor de R$ 510 milhões;
- Benedito Dantas Chiarardia: ex-diretor da DERSA. Envolvido em vários  contratos irregulares na CPTM e outras secretarias no valor de R$ 325 milhões;
- Tião Faria: ex- secretário particular de Mário Covas e ex-vereador pelo PSDB na cidade de São Paulo;
- José Luiz Alquéres: ex- presidente da Alstom. Preside atualmente a Light do Rio de Janeiro;
- José Sidnei Colombo Martini: presidente da CTEEP (Companhia Paulista de Transmissão de Energia Elétrica), antes e depois da privatização.

Caso Siemens

• A Siemens é uma empresa multinacional alemã que, entre outras atividades, fabrica e reforma trens e outros equipamentos.
• Esta empresa firmou 122 contratos com o governo do Estado de SP, no valor total de R$ 3 bilhões, durante o período 1995 a 2003.
• Neste período, a Siemens também pagou propinas aos governos Covas e Alckmin, atuando junto com o grupo Alstom.
• O principal contrato se refere a linha da CPTM entre Capão Redondo e Largo Treze, construída entre 2001 e 2005. O valor da obra foi de quase R$ 1 bilhão, recebido pelo consórcio formado pela Alstom e pela Siemens. O valor da propina paga chegou a R$ 80 milhões (8% do valor da obra). O MP Estadual e Federal possui cópia dos contratos entre as operadoras no Uruguai que intermediavam o pagamento da propina para os gestores públicos.
• Estes pagamentos foram realizados através das operadoras Leraway Consulting S/A (Procint projetos e consultoria internacional) e Gantown Consulting S/A (Constech Assessoria e Consultoria Internacional Ltda).
• Essas empresas doaram para a campanha de Alckmin e acompanharam a licitação da Parceria Público Privada da Linha 4 do Metrô de SP.

Caso UNIEMP

• O Instituto Uniemp é uma ONG formada pelo ex-reitor da Unicamp Carlos Vogt, atual secretário estadual de Ensino Superior no governo Serra. Essa entidade é mais uma entre vários institutos e fundações que se valem do renome da universidade pública para receber enorme quantidade de recursos públicos.

• De 2001 a 2006 essa entidade firmou diversos contratos sem licitação com o Governo do Estado de SP, no valor total de R$ 90 milhões de reais (valor corrigido). Quase todas as secretárias de governo contrataram a UNIEMP por dispensa de licitação.

• A Uniemp é o que poderíamos chamar de “superong”, realizando desde serviços de “clipping” para a imprensa oficial do estado até o gerenciamento da construção da fábrica da FURP em Américo Brasiliense.

• O Ministério Público de SP está investigando esta avalanche de contratos com dispensa de licitação.
• Principais envolvidos:

- Sérgio Kobayashi: ex-diretor da Imprensa Oficial do Estado e da FDE (Fundação Estadual para o Desenvolvimento da Educação), no governo Alckmin. Quando secretário de comunicação no governo Serra na prefeitura de SP, contratou o Instituto UNIMEP por R$ 1,5 milhão. Sérgio Kobayashi, enquanto presidente da FDE, enviou carta ao presidente desta ONG chamando-o de “meu amigo”. Sergio Kobayashi tem ONG própria - o IPK/Instituto Paulo Kobayashi -, cuja inauguração teve a participação do então prefeito José Serra. Esta ONG recebeu mais de R$ 400 mil do governo do Estado e da Prefeitura de SP nos últimos dois anos. Sérgio Kobayashi torna-se, posteriormente, um dos coordenadores da campanha de
Kassab e Serra. Esta situação revela que o governo de SP tornou-se, sob a égide do PSDB, um governo de amigos.
- Berenice Giannella: ex-presidente da Funap e atual dirigente da Febem/CASA, realizando contratos sem licitação com a ONG.
- Waldir Catanzaro: ex-dirigente do DERSA e diretor financeiro da Uniemp, teve processos julgados irregulares pelo TCE durante a sua gestão. Possui várias empresas “de fachada”.

Caso Nossa Caixa

• Durante o governo Alckmin (entre 2003 e 2005), o banco estadual Nossa Caixa efetuou gastos com agências de publicidade no valor de R$ 45 milhões sem que os contratos estivessem assinados. Em valores atualizados, estas despesas sem contrato chegam a R$ 90 milhões.
• Mais ainda, denúncias apontaram que deputados da base aliada do governo tucano teriam sido beneficiados na distribuição de recursos para publicidade da Nossa Caixa.
• O Ministério Público Paulista apresentou denúncia e restituição aos cofres públicos de R$ 148 milhões (através de ação distribuída à 12ª. Vara da Fazenda Pública) .
• Principais envolvidos:
- Valdery Frota de Albuquerque: presidente do banco Nossa Caixa à época dos fatos;
- Waldin Rosa de Lima: assessor informal da presidência;
- Carlos Eduardo da Silva Monteiro: ex-diretor jurídico e ex-presidente;
- Jaime de Castro Junior: ex-gerente de marketing do banco;
empresas de propaganda:
- Full Jazz Comunicação e Propaganda Ltda.,
- Colucci & Associados Propaganda Ltda.

Caso Nossa Caixa Seguros e Previdência

• A justiça paulista investiga tráfego de influências de Ruy Martins Altenfelder na venda do patrimônio público da Nossa Caixa Seguros e Previdência para a empresa privada Mapfre Vera Cruz Seguros.
• Ruy Altenfelder foi ex-secretário de Ciência e Tecnologia do governo Alckmin e membro do Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (PED) ao mesmo tempo em que era membro do Conselho de Administração da Mapfre Vera Cruz Seguradora.
• Um documento assinado por Wilson Toneto, diretor da empresa, confirma o vínculo de Ruy Martins Altenfelder.
• De forma suspeita, foi esta empresa espanhola que adquiriu a subsidiária Nossa Caixa Seguros e Previdência, em um leilão ocorrido em maio de 2005.

Caso Detran de SP

• Esquema de desvio de recursos do DETRAN de SP chega a R$ 40 milhões durante os governos Alckmin e Serra, segundo o jornal ‘O Estado de SP”.
• As empresas Cordeiro Lopez e Centersystem são denunciadas por superfaturar o preço do emplacamento de carros em até 200%, além de serem controladas por ‘laranjas’. Esta denúncia se soma à de fraude na emissão de carteira de motoristas.

Caso Máfia dos Parasitas

• A Máfia dos parasitas, investigada pelo Ministério Público, superfaturava compras em remédios e outros equipamentos da Saúde.
• Os contratos ultrapassaram R$ 116 milhões, entre 2001 e 2009.
• Esta máfia só começou a ser investigada recentemente, uma vez que uma das empresas envolvidas, a Halex Istar, pertencia à família do senador de Goiás Marcondes Perillo, do PSDB, hoje candidato ao governo goiano.
• Alexandre Bonfim Faria Santos e Leopoldo Soares Piegas, diretor do Hospital Dante Pazzanesi, na cidade de SP, além da sua esposa, Rosângela Lurbe, estariam favorecendo a Unihealth Logística Hospitalar, empresa de Rosângela, que também é candidata a deputada. Esta empresa embalava remédios e foi acusada de desviá-los para vender no mercado negro.
• A Pronto Express, contratada para a distribuição de material hospitalar na prefeitura de São Paulo, na Gestão Serra e Kassab, também faria parte deste esquema e teria ACM Jr. como sócio oculto.

Caso IDELT

• O IDELT (Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transporte e Meio Ambiente) é uma ONG que possui dezenas de contratos com o governo do Estado e prefeituras tucanas, atuando em diversas áreas de prestação de serviços, firmando contratos com dispensa de licitação.
• Suspeitas de favorecimento na contratação de serviços da entidade com dispensa de licitação fizeram com que o Ministério Público de SP, através da Promotoria de Justiça e Cidadania, abrisse investigações sobre os contratos firmados pelo governo do Estado e Prefeituras com o IDELT.
• Principais envolvidos:
Os sócios fundadores do IDELT são:
- Alberto Goldman: vice-governador de Serra e atual governador de São Paulo;
- Tomás de Aquino Nogueira Neto: atual presidente da DERSA;
- Frederico Bussinger: ex-secretário municipal de transporte na capital na gestão Serra e atual presidente da Companhia Docas de São Sebastião;
- Vera Bussinger: esposa de Frederico Bussinger e atual presidente da entidade.

Caso de desvios nos presídios

• O Ministério Público investiga denúncias sobre entidades/ONG´s que administram presídios (tais com a APAC/ Associação de Proteção e Assistência ao Condenado). Na gestão Alckmin, estas entidades teriam cometido crimes como o faturamento de serviços não realizados, a distribuição de alimentação para presos que estavam soltos e a compra de automóveis com recursos de convênios. Estima-se que os desvios foram da ordem de R$ 30 milhões.
• Principal envolvido:
- Nagashi Furokawa: ex-secretário de Administração Penitenciária do governo Alckmin.

Caso Instituto Japi/Terra da UVA

 • O Instituto Japi/Terra da Uva é uma faculdade localizada no município de Jundiaí, pertencente à ex-Secretária de Educação do governo Covas, Sra. Rose Neubauer, e do Secretario de Comunicação do Governo Serra, Sr. Hubert Alquéres, (atual diretor da Imprensa Oficial do Estado).
• Este Instituto recebeu do Estado de SP mais de R$ 600 mil para cursos de qualificação para professores da rede pública e mais de R$ 330 mil pra o Programa Escola da Família, sendo este último por dispensa de licitação.
• O fato de um secretário de Estado ser dono de uma instituição que recebe recursos do próprio Estado fez com que o Ministério Público do Estado abrisse investigação sobre os contratos. O sr. Alquéres foi afastado da Secretaria de Comunicação, mas continua na Imprensa Oficial do Estado.

Caso SPA Chan'tao

• O SPA Chan'tao é uma pousada pertencente ao acupunturista do ex-governador Alckmin, localizada na Serra do Japi, no município de Jundiaí.
• Neste SPA, durante o governo Alckmin, mais de 2.000 professores da rede pública estadual fizeram cursos de capacitação. As diárias dos professores foram pagas com dinheiro público pelos dirigentes da Secretaria de Educação através de cartão de débito do Estado.
• O filho do governador e a filha do acumpunturista eram sócios em uma empresa que vendia ervas medicinais, plantadas no SPA.
• Calcula-se que a Secretaria de Educação do Estado pagou ao SPA, aproximadamente, R$ 1,3 milhões (em valores corrigidos).

Caso Cursos Fantasmas de Formação do Trabalhador

• Auditoria da Controladoria Geral da União aponta o desvio de mais de R$ 230 milhões (em recursos federais), durante o governo Alckmin, para cursos de formação dos trabalhadores. Entidades contratadas pelo governo Estadual, na sua maioria, eram fantasmas.

Caso FDE/ Massafera

• O Tribunal de Contas do Estado apontou diversas irregularidades na licitação e na execução de obras em escolas estaduais contratadas pela FDE/Fundação para o Desenvolvimento da Educação.
• Estão envolvidas nestas irregularidades duas empresas da família do deputado estadual tucano Roberto Massafera.
• As empresas Massafera e Lacon, pertencentes a dois irmãos do deputado – Luiz Antônio e Carlos Eduardo – possuem 27 contratos com o governo paulista (na gestão Serra) que somam R$ 67,7 milhões. As empresas atendem no mesmo endereço na cidade de Araraquara, centro-oeste paulista, onde fica a base eleitoral do parlamentar.
• Há, até o momento, 10 contratos julgados irregulares pelo TCE, que alcançam o valor total de R$ 23,6 milhões. Existem ainda outros 4 contratos com indícios de irregularidades no valor de R$ 5,2 milhões.

Caso CTIS (relações do “mensalão do DEM ” com São Paulo)

• Muitos são os pontos de contato entre as empresas que operavam o chamado “mensalão do DEM e PSDB”, no Distrito Federal, sob o comando do governador Arruda,/Roriz e os governos Kassab e Serra, na prefeitura de São Paulo e no governo do Estado.
• A CTIS, uma das empresas do esquema e citada na CPI, tem contratos com os governos de Arruda/Roriz, Kassab e Serra para alugar computadores e periféricos para a educação.
• Os contratos da CTIS com o Estado de São Paulo, no governo Serra, somam mais de R$ 800 milhões.
• Envolvidos no esquema CTIS:
- Martus Tavares, ex-ministro no governo FHC e ex-secretário de Planejamento no governo Alckmin.
- Luiz Fernando Gusmão Wellisch, ex-secretario de Finanças no governo Kassab.
• Outras empresas envolvidas do cartel do setor de informática (Poliedro, Politec e Linknet) tem contratos com o governo do Estado de SP no valor total de R$ 150 milhões.

Caso Unirepro (relações do “mensalão do DEM ” com São Paulo)

• A Unirepro é mais uma empresa envolvida no ‘mensalão do DEM’, responsável por serviços de Xerox. Citada na CPI, mantinha contratos com o governo Arruda/Roriz no Distrito Federal e com o governo Serra em São Paulo.
• Os contratos com o governo paulista chegam a mais de R$ 36 milhões.
• Segundo denúncias, esta empresa seria responsável por desviar recursos para financiar a campanha de Roberto Freire (PPS) a deputado federal por São Paulo.

Caso Rodoanel – trecho sul

• Em abril de 2007, uma alteração no contrato de construção do Rodoanel - trecho sul - permitiu que as empresas contratadas recebessem o valor total contratado mesmo que a obra alcançasse um valor menor ao seu final.
• Como resultado, as empresas começaram a reduzir custos com vigas e pavimento.
• A queda da viga do rodoanel reflete os resultados desta economia.
O pavimento asfáltico utilizado no trecho sul, diferentemente do pavimento rígido de concreto utilizado no trecho oeste, barateou em aproximadamente 30% o seu custo inicial, mas sua durabilidade também é bem menor.
• O Tribunal de Contas da União também apontou que várias pontes e viadutos que constavam do projeto da obra não foram realizados, tudo para reduzir o custo da obra e aumentar o lucro das empreiteiras.
• A imprensa publicou que a obra do rodoanel sul ficou em aproximadamente R$ 5,3 bilhões, mas segundo a auditoria do TCU a obra originalmente estava orçada em R$ 3,9 bilhões, um crescimento de R$ 1,4 bilhões, ou 35% frente ao preço projetado inicialmente.
• A obra também foi inaugurada inacabada e sem sinalização, para que o governador Serra pudesse apresentá-la antes de sair do governo. Este fato implicou na ocorrência de acidentes e na aplicação de multas irregulares .

Caso Rodoanel – trecho oeste

• O trecho oeste foi orçado inicialmente em R$ 339 milhões, preço este dado pelo consórcio Queiroz Galvão/Constran, vencedor da licitação em setembro de 1998.
• Com os vários aditivos contratuais, o valor subiu para R$ 576 milhões, ou seja, 70% a mais que os 25% permitidos pela lei.
• O valor total da obra atingiu R$ 1,3 bilhão, em razão de outros custos que encareceram a obra, como as desapropriações.
• Há indícios de desvio de dinheiro para contas no exterior, para superfaturamento da obra e das desapropriações, pelo ex-diretor do Dersa, Manfred Albert Von Richthofen, assassinado por sua filha, Suzane Richthofen, e pelos irmãos Cravinhos.

Caso da concessão de rodovias paulistas

• Em 2002, documentos de posse do MP confirmam a fraude na licitação do grupo Viaoeste (posteriormente CCR), que venceu a concessão da rodovia Castelo Branco. Houve um esquema entre o grupo que iria vencer e o que de fato ganhou o leilão.
• Essas práticas foram registradas em um contrato que exigia pagamento de mais de R$ 200 milhões a época (em valores atuais algo como R$ 400 milhões), pagos ao longo de 20 anos.
• Este esquema pode ter gerado um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão ao Estado, pois ele se estendeu para as outros 11 lotes de rodovias concedidas.
• Recentemente, o Ministério Público conseguiu a condenação desta prática na justiça.
• As concessionárias que operam as rodovias paulistas (Autoban,Viaoeste,Autovias, Intervias, Renovias, Ecovias, etc.) já tiveram um lucro líquido de R$ 4,8 bilhões, obtido através da cobrança do pedágio mais caro do Brasil.

10/08/2009

MP quer bloquear novos bens de conselheiro do TCE-SP
O Ministério Público de São Paulo planeja pedir extensão do bloqueio de bens do conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), para todo o território nacional. Na semana passada, a Justiça paulista ordenou o arresto de bens e importâncias em nome ou benefício de Marinho existentes na Suíça?. O bloqueio do patrimônio do conselheiro do TCE no Brasil será pedido tão logo a Suíça envie documentos relativos à conta em instituição financeira de Genebra na qual ele teria quantia superior a US$ 1 milhão - o que Marinho nega categoricamente


 07/08/2009

Ex-secretário de Transportes de SP tem bens congelados. Suspeita é a de que o dinheiro seja oriundo de pagamentos de propina da empresa francesa Alstom


25/06/2009

Suíça bloqueia suposta conta de membro do TCE de SP


Suíça pedirá contrapartidas para colaborar em investigação País vai condicionar cooperação com o Brasil nas investigações sobre banqueiros do UBS e do Credit Suisse. A Suíça pode ter flexibilizado seu segredo bancário, mas alerta que vai condicionar qualquer cooperação com o Brasil nas investigações sobre os banqueiros do UBS e do Credit Suisse, acusados em São Paulo por ter colaborado com lavagem de dinheiro. Segundo as investigações da Operação Kaspar e da Operação Suíça, mais de US$ 1 bilhão foram levados do Brasil aos bancos suíços.


18/12/2008

O Ministério Público Estadual investiga quatro grandes contratos entre a Siemens e o governo paulista. Agora, com a descoberta da Justiça alemã de dois brasileiros envolvidos em suposto esquema de propina, informações serão solicitadas ao Tribunal de Munique. As apurações em São Paulo são sobre possíveis irregularidades em contratos de construção da Linha 5 (Lilás) e da Linha 3 (Verde) do Metrô e de estação da Linha 4 (Amarela), além de fornecimento de trens para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Os contratos somam cerca de R$ 1 bilhão.


19/11/2008

MP abre 29 ações para apurar propina da Alstom em SP.  http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac280044,0.htm


04/07/2008

Caso Alstom: investigado fez doação a ex-secretário


01/07/2008

Offshore foi aberta a pedido da Alstom, afirma francês


26/06/2008

Suspeito no caso Alstom omite participação em empresa


25/06/2008

STJ abrirá sindicância sobre integrante do TCE. Suspeito de participação no esquema de pagamento de propina pela Alstom a integrantes do governo tucano paulista, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Robson Marinho, será agora investigado por uma sindicância no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A ação será aberta a pedido do Ministério Público Federal, que encaminhou um ofício a Brasília solicitando providências cabíveis sobre Marinho. Ele tem foro privilegiado por ser integrante do TCE


 20/06/2008

 Propina iria para ''partido no poder''. Memorando de executivo da Alstom, de setembro de 1997, aponta também par TCE e Secretaria de Energia


18/06/2008

MP investiga lobista ligado a ex-ministro no caso Alstom. O Ministério Público abriu nova frente na investigação sobre a suposta propina paga pela Alstom, multinacional francesa do ramo de energia e transporte, a integrantes do governo paulista e do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Trata-se do empresário José Amaro Pinto Ramos, por causa de sua grande
 proximidade com políticos do PSDB e seu trabalho de lobby a favor de empresas do setor energético e de transporte sobre trilhos, principalmente para estatais em todo o País. São os contratos da Alstom nessas áreas que estão sob análise de autoridades brasileiros e suíças


16/09/2008

Denúncia de petista rende 12º inquérito contra Alstom. O Ministério Público de São Paulo acatou representação do deputado Roberto Felício, líder da bancada do PT na Assembléia, e instaurou inquérito civil para investigar supostas irregularidades em contrato do Metrô com a Alstom do Brasil para obras e reformas do Centro de Controle Operacional da companhia. É o 12º inquérito instaurado pela Promotoria de Justiça da Cidadania da capital sobre contratos firmados pelo Metrô com a multinacional


14/09/2008

Ex-executivo da Alstom teria confirmado pagamento de propina. Preso na Suíça, ex-executivo teria confirmado pagamento de propina a funcionários públicos no Brasil


10/09/2008

 Investigação liga executivos da Alstom a propina


09/09/2008

Polícia revela nome do suíço que liderava corrupção na Alstom. Bruno Kaelin é acusado de ter participado de "gestão desleal, corrupção e lavagem de dinheiro


03/09/2008

PT-SP protocola projeto para sustar contratos da Alstom. A bancada do PT na Assembléia Legislativa protocolou dois projetos para sustar contratos supostamente irregulares do governo do Estado, assinados pelo Metrô e a CPTM, com a empresa Alstom e o consórcio Cofesbra, respectivamente. De acordo com o PT, os projetos de decreto legislativo (PDLs) visam dois contratos, um firmado em janeiro de 1995 entre a CPTM e o consórcio Cofesbra, e outro celebrado entre o Metrô e a empresa Mafersa (atual Asltom) em 1992.


06/08/2008

PT agora quer investigação de contratos com Siemens. Os deputados estaduais do PT de São Paulo pedem ao Ministério Público a abertura de investigação sobre os contratos da empresa alemã Siemens com o governo paulista. Os petistas vêem semelhança entre o modo de ação dos alemães e o esquema de propina que a francesa Alstom está sendo acusada de exercer. A Justiça alemã acusa a Siemens pagar suborno a autoridades da Rússia, da Nigéria e da Líbia. Um dos ex-diretores da companhia contou aos magistrados alemães que houve pagamentos a autoridades do Brasil


 05/08/2008

PT pede para MPF investigar contratos do governo de SP. Partido quer apurar eventuais irregularidades em contratos entre o governo do Estado e a empresa Siemens


31/07/2008

Justiça investiga contrato do Metrô-SP com a Alstom. O maior contrato conquistado pela Alstom para fazer modernização de sistemas de sinalização e telecomunicações, assinado no dia 4 de julho com o Metrô de São Paulo, corre o risco de ser cancelado pela Justiça. A assinatura do documento de R$ 712,3 milhões ($280 milhões) ocorreu em meio a processo investigativo que envolve autoridades do Brasil, da Suíça e da França. A multinacional
francesa é acusada de ter organizado esquema de corrupção para conseguir contratos
públicos no Brasil entre 1995 e 2003.


04/07/2008

Alstom fecha contrato de 280 mi de euros com Metrô-SP.


01/07/2008

Contrato, mesmo sem licitação, ficou válido por 26 anos. O contrato Gisel (Grupo Industrial para o Sistema da Eletropaulo) foi conquistado em 1983 pelo consórcio formado pela Alstom, Cegelec, ABB e Lorenzetti. Continuou a ser utilizado até 2006


24/06/2008

Alstom girou US$ 31 mi em propina, diz auditoria. Parte desse dinheiro teria ido para integrantes do PSDB de São Paulo entre 1995 e 2003


06/06/2008

Voto de Marinho beneficiou Alstom. Conselheiro do TCE derrubou parecer que considerava ilegal reajuste de contrato entre grupo francês e Eletropaulo


05/06/2008

Alstom: conselheiro do TCE aprovou aditivo em 3 meses. A análise favorável de um contrato entre a Eletropaulo e a Alstom, em 2001, ganhou fama de ser uma das mais rápidas e o processo mais fino da história do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo. Normalmente, um processo de contratação demora, no mínimo, cinco anos para tramitar. Mas esse contrato para refazer o seguro de equipamentos com dispensa de licitação recebeu parecer favorável do conselheiro Robson Marinho em menos de três meses. Na época, os
valores eram de R$ 4,8 milhões - atualizados para hoje, praticamente dobram.


 03/06/2008

 Conselheiro do TCE foi à Copa da França bancado pela Alstom. Robson Marinho, ex-secretário do governo Covas, deu parecer no tribunal sobre contratos que envolviam empresa


 03/06/2008

 Dono de empresa era secretário de tucano. Ex-secretário de Obras de Robson Marinho quando prefeito de São José dos Campos - em meados da década de 1980 -, Sabino Indelicato aparece nos documentos do Ministério Público da Suíça como dono de uma empresa que teria recebido parte do dinheiro das comissões pagas pelas empresas do grupo Alstom a brasileiros. Trata-se da Acqua Lux, Engenharia e Empreendimentos, localizada na cidade de Monteiro Lobato, de 3,7 mil habitantes, a 28 quilômetros de São José dos Campos


31/05/2008

Offshore MCA concentrou 50% das propinas para tucanos, diz Suíça. Relatório indica que Alstom pagou comissão de 15% para obter contrato com Eletropaulo


31/05/2008

Lei francesa permitia comissões. Uma lei francesa vigente até julho de 2000 permitia que empresas pagassem comissões a funcionários públicos estrangeiros como benefício para a
conquista de contratos. A legislação previa até dedução do Imposto de Renda. Em 1997,
a Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), sugeriu que os países que a integram eliminassem essa prática. Três anos depois, a França tornou ilegal o pagamento de suborno a autoridades estrangeiras


31/05/2008

Esquema passava por empresas subcontratadas. Ex-funcionários contam caminho para pagamentos.


30/05/2008

Alstom teria pago propina a tucanos usando offshores. Seis empresas offshore, duas das quais controladas por brasileiros, teriam sido utilizadas pela multinacional francesa Alstom para supostamente repassar propinas a autoridades e políticos paulistas entre 1998 e 2001. Os pagamentos seriam feitos com base em trabalhos de consultoria de fachada.


22/05/2008

Depoimentos reforçam elo entre caso Alstom e Brasil. A Justiça da Suíça tomou novos depoimentos que reforçaram evidências de um elo entre as suspeitas de corrupção da Alstom e eventuais esquemas de pagamentos de propinas no Brasil. Nos últimos dias, o Ministério Público em Berna ouviu uma série de pessoas que confirmaram a existência do esquema e decidiu pedir oficialmente colaboração da Justiça brasileira para investigar o caso e ampliar a devassa nos contratos da empresa francesa


19/05/2008

Caso Alstom entra no jogo de batalhas políticas do País, diz WSJ. Jornal diz que investigação envolvendo a empresa francesa tornou-se o foco das campanhas eleitorais de 2008


16/05/2008

MPF em SP também vai investigar caso Alstom. O caso Alstom também será alvo de investigação no Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo. O objetivo do procurador do MPF Rodrigo de Grandis, designado para este trabalho, é saber se a empresa de engenharia francesa cometeu os crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro no Brasil. A Alstom
já vem sendo alvo de investigação por parte de autoridades da França e Suíça e do Ministério Público Estadual de São Paulo, por suspeição de pagamento de propina para vencer licitações de compra de equipamentos para obras de expansão do Metrô paulista nos anos de 1995 a 2003.


16/05/2008

Alstom vira parte em inquérito na Europa que apura propina Empresa diz que entrada na investigação das denúncias permite ao grupo francês ter acesso à documentação


 16/05/2008

 PT liga caso Alstom a tucanos de SP. O grupo Alstom, segundo a pesquisa, fechou 139 contratos com o governo paulista, totalizando pelo menos R$ 7,62 bilhões. Nessa conta, com valores atualizados pelo IGP-DI, não consta a usina hidrelétrica de Porto Primavera, cujos
 equipamentos geradores e turbinas custaram aos cofres públicos pelo menos R$ 3,7 bilhões.
Um ex-diretor da empresa foi alçado em 1999 à presidência da CTEEP, então controlada pelo governo estadual


15/05/2008

 CTEEP não comenta acusações do PT sobre Alstom. Um dos focos da suspeição levantada hoje pela bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) de que a Alstom mantém relações, no mínimo controversas, com os governos tucanos em São Paulo, o diretor da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), José Sidnei Colombo Martini, não se
pronunciou sobre o assunto.


15/05/2008

PT quer CPI sobre relação de governos tucanos com Alstom. Partido esperava contar com apoio do PSDB para comissão, o que foi descartado pelo líder do governo


06/05/2008

Alstom é investigada por pagar propina por obra em Metrô Suíça investiga participação de pessoas ligadas à multinacional por corrupção e lavagem de dinheiro


06/05/2008

Suíça investiga propina da Alstom em contratos no Brasil. Gigante de engenharia francesa teria pago US$ 6,8 milhões em propina para obter contrato em metrô de SP



PROPINAS DA SIEMENS

Ministério Público investiga contratos da Siemens no País http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081218/not_imp295724,0.php


Promotoria apura contratos com governo de SP


Alemanha pode colaborar com apuração sobre Siemens
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Siemens nega qualquer ação de suborno no País


MÁFIA DA SAÚDE

MP estima em R$ 130 mi fraude da máfia dos parasitas


'Parasitas' sugam R$ 130 mi.


 Relator mira em firma de distribuição

 Estado de S. Paulo - 30/10/2008
 Polícia prende quadrilha que desviou R$ 100 mi da saúde
 Mafia é responsável por fraudes em centenas de licitações nos principais
 hospitais públicos de SP, RJ e MG


 Agência Estado - 31/10/2008
 Operação Parasitas foi ação do governo de SP, diz Serra


 O Estado de S. Paulo - 31/10/2008
 Esquema que tirou R$ 100 mi da saúde tem 5 suspeitos presos
 Grupo é acusado de fraudar licitações de hospitais públicos em São Paulo,
 Rio, Minas e Goiás


O Estado de S. Paulo - 01/11/2008
Prefeitura de São Paulo tem contrato com 5 das 11 empresas. Cinco das 11 empresas fornecedoras de remédios e materiais hospitalares que estão na mira da Operação Parasitas mantêm contratos com a Prefeitura de São Paulo. Juntas, elas tiveram R$ 10,6 milhões empenhados (dinheiro reservado no Orçamento) desde o início da gestão, em 2005, quando o prefeito ainda era o governador José Serra (PSDB).


O Estado de S. Paulo Online - 12/11/2008
PT paulista quer CPIs da Operação Parasitas e da CDHU. Operação Parasitas é resultado das investigações do esquema de fraudes em hospitais públicos em São Paulo


Agência Estado - 11/11/2008
Operação Parasitas derruba diretor de hospital de SP. O secretário da Saúde de São Paulo, Luiz Roberto Barradas Barata, determinou o afastamento preventivo do cardiologista Leopoldo Soares Piegas da direção técnica do departamento de saúde do Instituto Dante Pazzanese


Agência Estado - 13/12/2008 -
Promotor acusa 13 de integrar máfia dos parasitas


Jornal da Tarde - 16/12/2008
Empresa baiana entra na mira. Pronto Express, contratada para a distribuição de material hospitalar, teria ACM Jr. como sócio oculto


21/12/2008
Parasitas: MP acusa empresa de produzir editais


Folha de S. Paulo - 14/08/2009
Empresas acusadas de fraude na saúde "somem" de investigação
Quase um ano após terem sido apontadas pela Polícia Civil de São Paulo e pelo Ministério Público como suspeitas de encabeçar um esquema de fraude em licitações na saúde, não há nenhuma investigação policial ou processo em andamento atualmente contra duas empresas do setor hospitalar


Folha de S. Paulo - 21/08/2009
Sumiço de nomes em investigação é apurado (ler a íntegra desta matéria no arquivo anexo)


Castelo de Areia

Época - 09/12/2009
Castelo de Areia atinge Arruda, secretário de Kassab, dois vereadores paulistanos e um deputado federal. Investigações da PF e do Ministério Público Federal de SP apontam doação
ilegal para governador do DF e para o secretário de Habitação de São Paulo, Elton Zacharias, que teria recebido propina de R$ 1 milhão para facilitar a venda de um terreno na rua Tuiuti, 575, no bairro do Tatuapé, zona Leste de S. Paulo. Além de Zacharias, dois outrosvereadores paulistanos, Antonio Carlos Rodrigues (PR), presidente da Câmara municipal e São Paulo, Toninho Paiva (PR), embolsaram , cada um deles, R$ 800 mil para ajudar a Camargo Corrêa a comprar o terreno da rua Tuiuti, no Tatuapé. O deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) teria recebido R$ 60 mil par atuar em favor da empreiteira nas obras do Rodoanel


Saiba mais sobre a Operação Castelo de Areia:

* »Filho de ministro de TCU foi intermediário de doações da Camargo Corrêa

* »Grampo cita doação de R$ 100 mil a Mendonça Filho (DEM-PE). PMDB teria recebido R$ 300 mil “por fora”
* »Camargo Corrêa ajudou Agripino Maia
* »Partidos e Fiesp nos papéis da Camargo Corrêa
* »Lavagem, doações ilegais a políticos, superfaturamento...
* »Um castelo de areia movediça?

Época - 20/12/2009
Os campeões das planilhas (das propinas pagas pela Camargo Corrêa).Na lista apreendida pela PF na Camargo Corrêa, há dois nomes, entre vários outros citados, que aparecem ligadosaosvalores mais altos no período de 1995 a 1998.
* Benedito Carraro, diretor de planejamento e engenharia da Eletrobrás entre 1995 e 1998, na gestão FHC, ocupa hoje a presidência da Companhia Energética de Brasília (CEB), por nomeação do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM). No somatório das planilhas, Benedito Carraro teria recebido US$ 2,5 milhões, que correspondem a R$ 3,2 milhões;
* Delson José Amador, diretor de engenharia e planejamento da Cesp entre 1997 e 1999, ex-secretário de Subprefeituras no Município de São Paulo durante as administrações de José Serra e Gilberto Kassab, acumula atualmente a presidência do Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) e a superintendência do Departamento de Estradas de Rodagem (DER)em São Paulo, por indicação do governador José Serra, teria recebido US$ 2,3 milhões (R$ 2,8 milhões.)

Veja Online - 14/05/2010 - Sexta-feira
O 'homem-bomba' do tucano Aloysio Nunes. Obs: Com o intutio de minimizar os efeitos da reportagem da revista Época, que circularia no dia seguinte, sábado, 15/5, Serra avalizou a publicação do sítio da Veja, funcionando como uma vacina em relação à publicação da revista Época.



Revista Época - 15/05/2010
Apurações da Polícia Federal, constantes no Relatório Final sobre a Operação Castelo de Areia, apontam indícios de pagamentos de propinas pela Camargo Corrêa para tucanos de alta plumagem e fiéis escudeiros de Serra e Alckmin. Entre vários funcionários dos governos do PSDB em São Paulo que receberam propina, são mencionados nesta reportagem (abaixo reproduzida), as seguintes pessoas:

* Arnaldo Madeira,deputado federal Arnaldo Madeira (PSDB-SP), que foi chefe da Casa Civil do governo de São Paulo durante a gestão de Geraldo Alckmin;
* Luiz Carlos Frayze David,ex-presidente do Metrô de SP;
* Paulo Vieira de Souza, ou simplesmente “Paulo Preto, diretor do Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), o órgão responsável pelo Rodoanel, exonerado no início de abril deste ano.


Jornal da Record - 21/05/2010
Construtora Camargo Corrêa é acusada de pagar propina a autoridades que se disfarçavam com nomes de bichos. Nomes de bichos constam no relatório final de uma operação da polícia, que investigava a remessa ilegal de dólares para o exterior. E acabou em uma das
maiores empreiteiras do Brasil. Os nomes de bichos eram usados para esconder a verdadeira identidade de autoridades acusadas de receber propina para favorecer os negócios da empreiteira. Obs: por problemas técnicos do sítio da TV Record o vídeo não aparece.A opção é o Youtube (veja mais abaixo)


Youtube
Clique no link abaixo e veja a reportagem acima, embora ocorra alguns travamentos


Jornal da Record - 22/05/2010
2ª reportagem - Operação Castelo de Areia revela como funcionava o esquema de doações para políticos. Após mostrar como a operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, chegou ao
caixa dois da construtora Camargo Corrêa. O Jornal da Record revela como funcionava o esquema de doações da construtora para campanhas políticas.


IstoÉ - 13/08/2010
Um tucano bom de bico levou, pelo menos, R$ 4 milhões do caixa 2 do PSDB. Quem é e como agia o engenheiro Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, acusado por líderes do PSDB de ter arrecadado dinheiro de empresários em nome do partido e não entregá-lo para o caixa da campanha. Até abril deste ano, Paulo Preto ocupou posição estratégica na administração
tucana do Estado de São Paulo. Ele atuou como diretor de engenharia da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), estatal paulista responsável por algumas das principais obras viárias do País, entre elas o Rodoanel, empreendimento de mais de R$ 5 bilhões, e a ampliação da marginal Tietê, orçada em R$ 1,5 bilhão – ambas verdadeiros cartões-postais das campanhas do partido. No caso do Rodoanel, segundo um dirigente do PSDB de São Paulo, cabia a Paulo Preto fazer o pagamento às empreiteiras, bem como coordenar as medições das obras, o que, por força de contrato, determina quanto a ser pago às construtoras e quando. O eventual prejuízo provocado por Paulo Preto pode não se resumir ao caixa da campanha. Um dos desafios imediatos da cúpula tucana é evitar que haja também uma debandada de aliados políticos, que pressionam o comando da campanha em busca de recursos para candidaturas regionais e proporcionais. Além disso, é preciso reconquistar a confiança de eventuais doadores, que se tornarão mais reticentes diante dos arrecadadores do partido. Leia a íntegra da matéria e a entrevista exclusiva de Paulo Preto à IstoÉ




CORRUPÇÃO

Suspeitas de corrupção nas obras mais propagandeadas pelo governo Serra. Corrupção da CDHU está no centro do PSDB de São Paulo Justiça condena ex-presidente da CDHU por improbidade
Esquema desvia R$ 40 mi do Detran
Governo de SP gastou R$ 77 milhões em contratos irregulares
Tucanos gastaram R$ 480 milhões com cartões em São Paulo
Cartões: gastos sigilosos dobraram em cinco anos
PT requer informações sobre contratos da gestão Alckmin
Deputado entra na Justiça contra Alckmin por prejuízos ao tesouro estadual

Caso Alstom

Governo Serra também é investigado por indícios de receber propinas da Alstom
Novo cerco aos tucanos de São Paulo por propinas recebidas
Contratos irregulares, superfaturamento e propinas entre tucanos e Asltom
Caso Alstom põe tucano aliado de Alckmin na mira
Entenda a relação da empresa Asltom com os governos tucanos

FALTA DE TRANSPARÊNCIA

Tucanos dizem não a transparência no governo do Estado ao encerrar CPI da CDHU
Para PT, tucanos deixam claro que não querem apurar nada na CPI da CDHU
Pedidos de CPIs do PT que não obtiveram o número de assinaturas necessárias
Serra impede a transparência dos contratos do governo do Estado
Falta transparência nos gastos dos cartões dos tucanos
Base de Alckmin impede da Assembléia analisar suas contas de 2004
SP: Em 8 anos, Assembléia engavetou 1.432 denúncias contra tucanos
PT quer saber por que Cia Paulista de Securitização contratou banco sem licitação
Sem licitação, tucanos firmam contratos milionários com ONGs
Contratos da CDHU rejeitados pelo TCE somam R$ 2 bi
19 contratos irregulares do governo do Estado são encaminhados ao Ministério Público para investigação
Butantã não responde sobre irregularidades e PT quer investigação do MP

PEDÁGIOS

A cada 40 dias, uma nova praça de pedágio é inaugurada nas estradas de São Paulo
Pedágios paulistas aumentam custos de alimentos e materiais de construção
Pedágios de Serra são os mais caros do mundo
Rodoanel: inacabado, superfaturado e sem liberação para carros
Trechos do Rodoanel vão ter pedágios mais caros
Rotas para o litoral paulista ganham 23 pedágios em 1 ano
Arrecadação de pedágio bate recorde no Estado
De 1995 a 2006 pedágios de São Paulo foram reajustado em 204%

GASTOS COM PUBLICIDADE

CPI quer avaliar contrato de publicidade da Eletropaulo
Diretor Jurídico da Nossa Caixa depõe na Assembléia Banco gastou R$ 48 milhões em publicidade para aliados de Alckmin
Assembléia quer esclarecimentos sobre patrocínio destinado à revista do amigo do ex-governador
PT evita manobras tucanas e avança nas denúncias a Alckmin
Governo Serra: aumento de 490% com publicidade e corte de R$ 9 bi nas áreas sociais
Orçamento 2008- Serra quer fazer obras de vitrine eleitoral
Governo tucano gasta muito com propaganda e TCE pede transparência dos dados
Gastos de Serra com propaganda cresceram 620% em três anos
Marketing de estatais paulistas consome quase R$ 200 milhões em início de ano eleitoral
Em ano eleitoral, Serra faz mais propaganda para exaltar obras
Serra gasta R$ 8,2 milhões com boletins de propaganda distribuídos em 52 cidades
STJ vai investigar anúncios da Sabesp fora de São Paulo
Serra usou cadastro da saúde para fazer propaganda eleitoral

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