Ato na embaixada dos EUA pede liberdade para os cinco cubanos
Cerca de 500 militantes ligados à Coordenação dos Movimentos Sociais protestaram em frente à embaixada norte-americana, nesta quarta-feira, em Brasília, pedindo a imediata libertação dos cinco cubanos presos nos Estados Unidos. Antonio Guerrero, Fernando González, Gerardo Hernández, Ramón Labañino e René González foram presos nos EUA há quase 13 anos. A história dos cinco é contada pelo livro “Os últimos heróis da Guerra Fria”, de Fernando Morais.
Vinicius Mansur
Cerca de 500 militantes ligados à Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) protestaram em frente à embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, na tarde da última quarta-feira (7). Eles pediram aos estadunidenses a imediata libertação dos cinco cubanos presos injustamente, mas foram friamente recebidos.
Mais de 50 policiais militares do Distrito Federal foram deslocados para a porta da embaixada. Uma vendedora ambulante foi orientada a fechar sua barraca minutos antes da chegada dos manifestantes. Após alguns minutos de fala em um carro de som, a coordenação do ato entregou uma carta endereçada ao embaixador Thomas Shannon. Um funcionário estadunidense se deslocou até o portão que dá acesso à rua para recebê-la, deu sua assinatura para registrar a entrega e voltou para a embaixada sem fazer qualquer declaração.
De acordo com Ismael José César, secretário de políticas sociais da CUT, a carta pede ao embaixador que transmita ao presidente Barack Obama o recado do Comitê Brasília pela Libertação dos Cinco Cubanos e do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Cuba: a imediata libertação dos cubanos que lutavam contra o terrorismo nos EUA.
“A atividade que eles desenvolviam era de anti-terrorismo. Eles monitoravam grupos terroristas anti-castristas nos EUA e repassavam as informações para os governos de Cuba e dos EUA. Ou seja, os americanos sabiam que eles estavam lá”, explicou César.
Antonio Guerrero, Fernando González, Gerardo Hernández, Ramón Labañino e René González foram presos nos EUA há quase 13 anos, condenados por espionagem, conspiração e por responsabilidade na derrubada de um avião civil que sobrevoava ilegalmente o espaço aéreo de Cuba. A história dos cinco e de outros cubanos que se infiltraram nos EUA é contada pelo livro “Os últimos heróis da Guerra Fria”, lançado em setembro do ano passado pelo jornalista e escritor Fernando Morais.
De acordo com César, existem mais de 200 comitês pela libertação destes cubanos em todo o mundo. A próxima iniciativa do comitê no Brasil será buscar a Nunciatura Apostólica para que ela solicite ao Papa Bento XVI, que visitará Cuba em abril, que apoie a causa.
Mais de 50 policiais militares do Distrito Federal foram deslocados para a porta da embaixada. Uma vendedora ambulante foi orientada a fechar sua barraca minutos antes da chegada dos manifestantes. Após alguns minutos de fala em um carro de som, a coordenação do ato entregou uma carta endereçada ao embaixador Thomas Shannon. Um funcionário estadunidense se deslocou até o portão que dá acesso à rua para recebê-la, deu sua assinatura para registrar a entrega e voltou para a embaixada sem fazer qualquer declaração.
De acordo com Ismael José César, secretário de políticas sociais da CUT, a carta pede ao embaixador que transmita ao presidente Barack Obama o recado do Comitê Brasília pela Libertação dos Cinco Cubanos e do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Cuba: a imediata libertação dos cubanos que lutavam contra o terrorismo nos EUA.
“A atividade que eles desenvolviam era de anti-terrorismo. Eles monitoravam grupos terroristas anti-castristas nos EUA e repassavam as informações para os governos de Cuba e dos EUA. Ou seja, os americanos sabiam que eles estavam lá”, explicou César.
Antonio Guerrero, Fernando González, Gerardo Hernández, Ramón Labañino e René González foram presos nos EUA há quase 13 anos, condenados por espionagem, conspiração e por responsabilidade na derrubada de um avião civil que sobrevoava ilegalmente o espaço aéreo de Cuba. A história dos cinco e de outros cubanos que se infiltraram nos EUA é contada pelo livro “Os últimos heróis da Guerra Fria”, lançado em setembro do ano passado pelo jornalista e escritor Fernando Morais.
De acordo com César, existem mais de 200 comitês pela libertação destes cubanos em todo o mundo. A próxima iniciativa do comitê no Brasil será buscar a Nunciatura Apostólica para que ela solicite ao Papa Bento XVI, que visitará Cuba em abril, que apoie a causa.
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