Nas últimas horas, estive colocando as informações em dia. Li os JC’s, os Bom Dias e os Diários Oficiais do período em que estive fora. Assisti aos programas jornalísticos das Tv’s TEM e Prevê, além da programação local da TV Câmara, que foram gentilmente gravados por alguns amigos.
Valem registro alguns momentos sublimes:
Audiência Pública do Transporte Escolar
A postura dos assessores do alcaide explicitou exatamente aquilo que venho postando nesse blog – a arrogância que se alastrou nas entranhas da prefeitura . Noto que os nossos edis foram até complacentes demais com as atitudes dos referidos assessores. Com respostas prontas, mas mal combinadas, acabaram caindo em profundas contradições, deixando clara a falta de controle quanto ao cumprimento do contrato em discussão. Importante também sublinhar que a única pessoa que tinha alguma informação sobre o processo era o prestador do serviço. Admirável!
CEI da SEAR e DAE
Mais um espetáculo mal preparado. Não é necessário ser nenhum grande causídico para, à luz dos depoimentos e das contradições entre eles, constatar que ainda há muito que ser analisado nessa CEI, inclusive com a realização de acareação entre os depoentes. Porém, o fato singular foi assistir ao vídeo da sessão e comparar com as matérias publicadas no dia seguinte em um dos jornais da província. Que vergonha! Ficou transparente a tentativa de desviar o foco das apurações que devem ser feitas, e jogar a responsabilidade sobre o cineasta. Querem enganar a quem?
Administração?
Foi com preocupação que li as manchetes espalhafatosas na imprensa local em maio de 2006, quando se apregoava que 1.700 servidores correriam risco de perder cargos ou benefícios. De acordo com as reportagens da época, a Prefeitura de Bauru iria começar a tomar providências administrativas em relação à cerca de 1.700 casos suspeitos de irregularidades em ocupação de cargos e pagamento de vantagens salariais. A medida seria resultante de uma auditoria de 2005 que apontava problemas em incorporações, transposição de cargos e pagamentos indevidos de vantagens como insalubridade, periculosidade e outros acréscimos.
Pois bem, o que vemos agora?
Com parte das tais medidas adotadas, dia após dia temos notícia de decisões judiciais considerando-as ilegais. Seria o estardalhaço do ano passado mais uma propaganda enganosa?
Aliás, o blog do Chinelo: http://www.chineloneles.blogspot.com tem explorado bem esse assunto. Vejam lá!
MEA CULPA
Vocês já repararam que, para alguns falastrões, somos os culpados por todos os problemas da cidade. Leiam os jornais.
Tem lixo na rua: a culpa é do povo
Tem mato alto: a culpa é do povo
Tem dengue: a culpa é do povo
Tem leishmaniose: a culpa é do povo
Daqui a pouco serão capazes de dizer que também somos culpados pelos buracos. Quem sabe não acabam criando uma comissão de iluminados para propor a redução da utilização do leito carroçável do município com a conseqüente redução no desgaste do asfalto?
Sabem qual a verdade?
Não tem prefeito: a culpa é do povo!
ATÉ TU?
Aconteceu nesse domingo, 4 de março de 2007, na missa das 20 horas de uma das paróquias da cidade. Após a leitura do Evangelho, pregava o bom padre sobre a ubiqüidade de Deus. Citou exemplos diversos e lá pelas tantas, fala aos paroquianos:
“- Deus pode estar em qualquer lugar, até aqui. Imaginem que Nosso Senhor poderia estar em Bauru. E o que aconteceria?”
“- Cairia em um buraco.”
Murmurou uma das paroquianas verbalizando aquilo que veio de forma instantânea à mente de quase todos os presentes.
O burburinho foi imediato. E foi por respeito que a casa não veio abaixo numa solene gargalhada, que teve que ficar contida por todos até o final da cerimônia.
Eu estava lá.
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