José em vez de unir o PSDB resolveu atacar o PT. Disse sobre o nosso partido exatamente o que aconteceu entre eles, tucanos, antes, durante e depois da prévia: muita gritaria, conversa mole, cooptação descarada e uso da máquina pública. Ao contrário do que ele disse em seu discurso após ser escolhido, eu não vi nem entendimento e nem o interesse público norteando os passos do tucanato paulista nesse processo de prévias deles.
O agora candidato tucano à prefeitura paulistana e seus companheiros podem falar à vontade mas ninguém esconde a realidade de um PSDB dividido, e de um candidato (José) que nem o prefeito da Capital, Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD) - e olha que é um dos mais tradicionais aliados deles! - nem o governador Geraldo Alckmin e nem o partido queriam.
Engolem a contragosto o candidato que não queriam
Não lhes restou alternativa depois de mais uma longa jornada errática em que José ora indicava que seria candidato, ora dizia que não seria. Assim, agora engolem - ou fingem engolir - um candidato com alto grau de rejeição e a certeza do eleitorado de que ele pode, de novo, não cumprir sua palavra e abandonar a cidade. Como o fez em 2006 quando renunciou com menos de 1,5 ano de mandato para concorrer (e perder) à presidência da República.
Dai o grão-mór tucano, ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ter sentido a necessidade de dizer que a cidade o perdoou pela mentira de jurar e até assinar documento registrado em cartório garantindo que cumpriria o mandato de prefeito (2005-2008) até o fim e ter renunciado quando não cumprira nem a metade desse tempo.
Vamos conferir se a população perdoou mesmo José dia 7 de outubro, primeiro turno da eleição municipal deste ano. Leiam, também o postHipocrisia em alta dose.
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